Geraldo Alckmin perde 40 pontos entre eleitores da Baixada Santista, conforme pesquisa IBESPE
Na sucessão para presidência da república, Dilma Rousseff e Marina Silva aparecem tecnicamente empatadas, com 27 e 26 pontos, respectivamente, com vantagem de apenas 1% para a atual presidente
O atual cenário político fez com que a situação ficasse desfavorável para a imagem do Governador, Geraldo Alckmin e da Presidente da República, Dilma Rousseff, conforme última pesquisa realizada pelo Instituto IBESPE (Instituto Brasileiro de Estudos Sociais, Política e Estatística) nas nove cidades da RMBS (Região Metropolitana da Baixada Santista).
O estudo desse mês revelou que o nome de Alckmin caiu 40% em relação à pesquisa realizada em abril, quando o Governador tinha a preferência de 60% dos entrevistados e agora tem apenas 20%.
Mesmo com a liderança ocupada por Alckmin, a pesquisa apresentou reviravolta na segunda posição. Além de ocupar o posto que era de Alexandre Padilha, que decresceu de 13 para 12 pontos, Gilberto Kassab diminuiu a diferença de 54 pontos para apenas 3 em relação ao atual governador. A opção de não votar em nenhum dos nomes ficou com 39%, a preferência do público.
Já o quadro de sucessão à presidência da república apresenta disputa acirrada. Empatadas tecnicamente, Dilma com 27%, tem vantagem de apenas 1 ponto, em relação a Marina Silva que possui 26%. Na terceira posição aparece Aécio Neves com 20%, seguido por Eduardo Campos com 4%.
Em relação à opinião dos entrevistados com idades entre 16 e 19 anos, Marina Silva lidera a preferência dos jovens com 67%, seguido por Aécio Neves e Dilma Rousseff empatados com 2%. Eduardo Campos não foi citado.
Para o público acima de 60 anos, 82% preferem o nome de Dilma. Aécio e Marina empatam com 9% e Eduardo continua sem ser lembrado.
Na opinião do Diretor Técnico do IBESPE, Cientista Social e Político, Marcelo Di Giuseppe, os atos de reivindicação da população refletiu diretamente na imagem dos atuais gestores públicos. “Embora haja uma queda significativa na imagem do Governador de São Paulo e da Presidente, os quadros são bem distintos. No caso de Geraldo Alckmin, a maioria dos eleitores votariam nulo, sem ter preferência por nenhum nome. Dessa forma o Governador poderia reconquistar seus votos. Diferentemente dessa situação, o caso da atual presidente é pior porque os eleitores buscam por outro nomes”.
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