SVO: Para Kassab e seguidores:
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Os homens-placa estão proibidos em São Paulo. O último recurso publicitário que ainda resistia à Lei Cidade Limpa, usado por comerciantes do centro e no anúncio de empreendimentos imobiliários, foi vetado em definitivo pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) da Prefeitura. A decisão foi publicada ontem no Diário Oficial da Cidade.
Com a proibição, no início de 2007, de letreiros, faixas e outdoors no comércio paulistano, os "plaqueiros" começaram a ser contratados por todo tipo de empresa, do recrutamento profissional às imobiliárias. A maior parte homens e mulheres sexagenários, eles se espalharam pela região central nos últimos anos, em ruas como a 7 de Abril, a Conselheiro Crispiniano, a Barão de Itapetininga e a 24 de Maio.
"Homem-placa não pode, está proibido. É propaganda externa que gera poluição visual, e a Lei Cidade Limpa não permite", argumentou Regina Monteiro, arquiteta da Prefeitura responsável por analisar as exceções à legislação que veta a publicidade nas ruas da capital paulista.
Na prática, porém, o governo lembra que uma lei de 2006 já proibia qualquer afixação de cartaz nas ruas. A regra mais antiga surgiu durante as eleições municipais daquele ano, quando partidos começaram a espalhar "plaqueiros" com fotos e números de candidatos por toda a cidade.
Comissão. Os "plaqueiros" recebem em média R$ 40 para ficar oito horas com a placa pendurada sobre o corpo em ruas do centro. "Não é uma publicidade barata. Eu gasto R$ 120 por dia com meus 'plaqueiros', e ainda dou comissão se ele consegue arrastar o cliente até a loja", contou Jaime Ferraz de Souza, de 34 anos, que trabalha em uma loja que vende alianças ao lado da Praça da Sé.
Quem adotou a divulgação das placas como profissão lamenta a decisão da Prefeitura. Ramon Gonçalves, de 33 anos, por exemplo, trabalha há 4 como homem-placa no centro.
"Sou solteiro, dependo desse trabalho para sobreviver. Consigo tirar uns R$ 600 por mês. Tenho muito amigo que é pai de família que também vai ficar desempregado", lamentou. / D.Z. e R.B.
http://br.groups.yahoo.com/group/Cidad3_ImprensaLivre/message/13456
Com a proibição, no início de 2007, de letreiros, faixas e outdoors no comércio paulistano, os "plaqueiros" começaram a ser contratados por todo tipo de empresa, do recrutamento profissional às imobiliárias. A maior parte homens e mulheres sexagenários, eles se espalharam pela região central nos últimos anos, em ruas como a 7 de Abril, a Conselheiro Crispiniano, a Barão de Itapetininga e a 24 de Maio.
"Homem-placa não pode, está proibido. É propaganda externa que gera poluição visual, e a Lei Cidade Limpa não permite", argumentou Regina Monteiro, arquiteta da Prefeitura responsável por analisar as exceções à legislação que veta a publicidade nas ruas da capital paulista.
Na prática, porém, o governo lembra que uma lei de 2006 já proibia qualquer afixação de cartaz nas ruas. A regra mais antiga surgiu durante as eleições municipais daquele ano, quando partidos começaram a espalhar "plaqueiros" com fotos e números de candidatos por toda a cidade.
Comissão. Os "plaqueiros" recebem em média R$ 40 para ficar oito horas com a placa pendurada sobre o corpo em ruas do centro. "Não é uma publicidade barata. Eu gasto R$ 120 por dia com meus 'plaqueiros', e ainda dou comissão se ele consegue arrastar o cliente até a loja", contou Jaime Ferraz de Souza, de 34 anos, que trabalha em uma loja que vende alianças ao lado da Praça da Sé.
Quem adotou a divulgação das placas como profissão lamenta a decisão da Prefeitura. Ramon Gonçalves, de 33 anos, por exemplo, trabalha há 4 como homem-placa no centro.
"Sou solteiro, dependo desse trabalho para sobreviver. Consigo tirar uns R$ 600 por mês. Tenho muito amigo que é pai de família que também vai ficar desempregado", lamentou. / D.Z. e R.B.
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