Desigualdades de cor e gênero persistem no mercado de trabalho Paulista [Jornal da USP] A disparidade no acesso ao emprego segue uma realidade no Estado de São Paulo. Em 2023, a população economicamente ativa Paulista, composta de trabalhadores empregados e aqueles em busca de ocupação, somava 11,4 milhões de pessoas negras e 15 milhões de não negras. Os negros representavam 42% dos que estavam empregados, mas 52% dos desempregados. A taxa de desocupação desse grupo atingiu 9%, quase três pontos porcentuais acima da dos não negros, que era de 6,3%. A desigualdade também se manifesta nos salários. Em 2023, houve redução nos rendimentos de todos os grupos analisados. As mulheres passaram a ganhar, por hora trabalhada, R$ 25 no caso das não negras e R$ 14 para as negras, uma diminuição média de 4%. Entre os homens, a queda foi menor, de 1,5%, com rendimentos de R$ 31 para os não negros e R$ 17 para os negros. Foto: Agência Brasil. Mais » |
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Mulheres na periferia usam mototáxi para evitar perigos de andar a pé [Folha de S. Paulo] Para mulheres de baixa renda, as motos por aplicativo (motoapps) são alternativa mais segura do que andar do ponto de ônibus ou metrô até em casa. A preferência está relacionada ao receio de sofrer algum tipo de violência ou abuso durante deslocamento pela cidade, preocupação vivida por grande parte das entrevistadas pelo Instituto Locomotiva, em estudo encomendado pela empresa 99. A pesquisa, que ouviu 2.750 mulheres de baixa renda no município do Rio de Janeiro e na cidade de São Paulo e região metropolitana, entre janeiro e fevereiro de 2024, constatou que cerca de 70% delas se deslocam a pé e quase metade sai de casa à noite ou de madrugada. Para evitar assédio sexual nos trajetos de caminhada, 69% consideram a moto por aplicativo uma opção melhor. Mais » |
| [UFMG] De acordo com pesquisa realizada por Nádia de Machado Vasconcelos para tese de doutoramento do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da UFMG, um aspecto crucial da violência contra as mulheres é que ela se dá, mais frequentemente, nos ambientes doméstico e intrafamiliar e que os principais agressores são pessoas próximas, como os parceiros íntimos. Dados gerados pela investigação mostram que, globalmente, 26% das mulheres com 15 anos ou mais relataram ter sofrido violência do parceiro íntimo ao longo da vida, enquanto 10% delas relataram que houve casos nos últimos 12 meses. No Brasil, estudo anterior mostrou que 37,5% de mulheres vítimas de violência atendidas em hospitais e postos de saúde sofreram a agressão de um parceiro íntimo, e 25,4%, de um familiar. Além disso, 63,5% das violências ocorreram na residência da vítima. Mais » |
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