Blog do Gerson Nogueira |
Rebeca: o ouro, o recorde e a glória
Com a medalha de ouro conquistada na manhã desta segunda-feira, em Paris, a ginasta Rebeca Andrade ultrapassou Torben Grael e Robert Scheidt e assumiu a liderança absoluta entre os medalhistas brasileiros de todos os tempos. Ao som de "Mas que nada", de Jorge Ben, ela fez uma apresentação impecável no solo e superou a lenda Simone Biles (EUA). O resultado transformou o ginásio numa grande celebração brasileira em torno de Rebeca. Ela já tinha ganho duas medalhas de prata e uma de bronze (por equipe). Ainda no pódio, ela foi reverenciada pela própria Simone Biles, curvando-se num gesto de respeito muito aplaudido por toda a plateia. Esta é a terceira participação de Rebeca em Olimpíadas. No Rio, em 2016, a atleta saiu zerada. Já nos jogos de Tóquio, teve as duas primeiras conquistas. A ginasta conquistou a prata na disputa do individual geral e com o ouro na prova do salto na mesma edição. Agora, em Paris, Rebeca fez sua melhor Olimpíada, subindo ao pódio em quatro oportunidades diferentes. Em premiações do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Rebeca receberá R$ 1 milhão pelas medalhas obtidas. O ouro vale R$ 350 mil, a prata paga R$ 250 mil e o bronze, R$ 150 mil. É a maior premiação já paga a uma atleta olímpica no Brasil. Merecidamente. Rebeca é bolsista do programa Bolsa Atleta, instituído no Brasil no primeiro governo Lula, em 2004.
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