A origem desta celebração é muito antiga e, supostamente, ocorre em 29 de junho, pois teria sido a data do aniversário de morte e do translado das relíquias de ambos os santos.
Acredita-se que essas as festas juninas foram inspiradas nos rituais de comemoração da fertilidade da terra, no período pré-gregoriano durante o solstício de verão na Europa.
Posteriormente, foram adotadas pela Igreja Católica como homenagem aos santos do mês. No Brasil, os registros históricos apontam que desde o século XVII as festas juninas eram comemoradas.
O dia de São Pedro e São Paulo tem como objetivo manter viva na memória dos cristãos as origens da Igreja e, por isso, são celebrados no mesmo dia, pois estavam unidos no mesmo propósito.
Esta data ainda é considerada o Dia do Papa, pois São Pedro, segundo os católicos, foi o primeiro Papa da Igreja, além de ter sido o que permaneceu por mais tempo com esse título (37 anos).
São Pedro e São Paulo: conheça a história dos santos juninos
Pedro era um pescador no Mar da Galileia e largou sua vida para seguir Jesus, sendo apontado como seu sucessor entre os doze apóstolos e teve a missão de construir uma igreja que continuasse a obra do Messias.
Uma das histórias mais conhecidas sobre a vida de Pedro foi a ocasião em que o apóstolo negou Jesus três vezes ao seu mestre ser preso, sendo tomado pelo arrependimento em seguida.
Para os católicos, São Pedro recebeu a missão de ser líder da Igreja de Cristo, assim como diz as escrituras “Tu és pedra, e sobre essa pedra edificarei a minha igreja” (Mateus 16:18).
Por outro lado, Paulo de Tarso, cuja conversão ocorreu quando estava em direção à cidade de Damasco, conforme os registros de Atos 9:3-5: “Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’. Saulo então diz: ‘Quem és, Senhor?’. Respondeu Ele: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues.”
Paulo, anteriormente chamado de Saulo de Tarso, foi um dos grandes perseguidores da Igreja e dos discípulos de Cristo. No entanto, converteu-se, mudou de nome e se tornou um dos grandes evangelizadores da igreja primitiva, tornando-se um dos responsáveis pela sua expansão.
Ambos morreram martirizados. São Pedro foi crucificado, mas pediu para que a cruz ficasse de cabeça para baixo, pois não se sentia digno de ter a mesma morte que seu mestre. Já São Paulo foi degolado em Roma.
Vinte e nove de junho é conhecido como o Dia do Papa. Data em que a Igreja Católica celebra São Pedro, considerado pela tradição cristã como o primeiro pontífice. De lá pra cá, 266 homens assumiram a liderança dos católicos, contando com o Papa Francisco. Além disso, o papa é soberano do Estado do Vaticano. A sucessão ocorre em caso de morte ou renúncia.
Exercer o cargo depende do resultado do conclave, que reúne cardeais de todo o mundo. Esse processo eleitoral interno funciona como um retiro espiritual nas dependências do Vaticano. A tradição surgiu no século XIII. O caso mais antigo e conhecido é de quando a população da cidade italiana Viterbo manteve os cardeais confinados até elegerem o sucessor de Clemente IV.
Nas regras vigentes, cardeais com menos de 80 anos podem votar e também são automaticamente candidatos. A eleição ocorre na Capela Sistina duas vezes ao dia. As cédulas são queimadas após a contagem. É preciso alcançar dois terços de aprovação para ser eleito. E, quando isso acontece, uma fumaça branca é liberada pela chaminé da Capela para avisar que “Habemus Papam”.
O novo pontífice, geralmente, escolhe um nome em homenagem a apóstolos ou outras figuras importantes da Igreja Católica. A tradição ganhou força no século seis com o eleito Mercúrio, que considerou o nome pagão inadequado e trocou por João II.
E, historicamente, esse é o nome preferido dos eleitos. Em cerca de dois mil anos, 22 Papas fizeram a mesma escolha. Em segundo lugar, estão Gregório e Bento, usados 16 vezes.
Os papas eleitos eram de pelo menos 15 origens diferentes. A grande maioria da Itália. E, durante quase cinco séculos, apenas italianos ascenderam ao pontificado até a eleição do polonês Karol Wojtyła em 1978. Em 2013, o Papa Bento XVI tornou-se o primeiro a renunciar em seis séculos. E foi sucedido pelo primeiro latino-americano, o argentino Jorge Bergolio, que assumiu como Papa Francisco.
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