Vamos lá, os absurdos não param. Tenho certeza que a maioria desconhece o fato que os Indígenas cobram pedágio nas estradas que cortam as reservas.
Esta ai estão os comprovantes, os ditos índios, que “ganharam” a terra do Estado, mesmo estado que tirou a área de um proprietário legitimo, sendo que nos pagamos por isso, mas o proprietário de terra dada aos índios não recebe nada, índios que também são sustentados com nossos impostos, já que os mesmos não produzem nada e ainda são inimputáveis perante a lei (podendo matar, estuprar e roubar que nada acontecera) cobram pedágio sem prestar nenhum serviço referente ao mesmo. Pedágio faz parte da cultura Indígena?
Vejam o relato completo de quem vivenciou a situação: O pedágio indígena
Pode ser legal, mas na opinião dos agricultores é injusto. Caminhoneiros e viajantes em geral que são obrigados a pagar pedágio aos índios da tribo Parecis para transitar entre os municípios de Campo Novo do Parecis e Sapezal, no oeste do Mato Grosso.
O trecho é cortado pela MT-235, conhecida como rodovia João Garimpeiro, e o asfalto foi concluído no ano passado pelo Estado. A estrada encurta em um dia a viagem entre o Nortão e o Oeste do MT, regiões de grande riqueza agrícola, povoada pelos gaúchos que migraram na década de 70 e ergueram o que chamamos de Brasil de Bombachas.
A ligação feita pela MT-235 entre o Nortão e o Oeste soma 400 quilômetros. Já o trecho da rodovia que cruza as terras indígenas tem 90 quilômetros. Ali, vivem 400 índios espalhados em oito aldeias. A legalização da cobrança aconteceu em um acordo feito entre a Fundação Nacional do Índo (Funai) e o governo do estado do Mato Grosso.
Vestindo jalecos, em guaritas improvisadas, os indígenas cobram R$ 20,00 de veículos pequenos, R$ 30 de caminhões e R$ 10,00 de motos. Perguntei para um deles o que aconteceria se não pagasse. Ele respondeu:
- Dá uma volta de 500 quilômetros para chegar em Sapezal.
Passei por ali na manhã de quinta-feira viajando entre o Nortão do MT e Rondônia. Lembro que, em 1995, quando percorri a região coletando histórias para escrever a reportagem o Brasil de Bombachas, a estrada era de chão batido e o risco de ficar atolado era real. Tanto que dei tal volta de 500 quilômetros para chegar a região de Sapezal. Hoje, acompanhado pelo fotógrafo Mauro Vieira e o motorista Everton de Jesus, percorro a região para saber qual será o futuro do Brasil de Bombachas. Certamente que a cobrança do pedágio pelos índios fará parte do meu relato.
Para quem duvida da legitimidade da cobraça, os indígenas afirmam que são proprietários das terras. Portanto, podem cobrar o direito de passagem. O carreteiro Valdir Ferreira Nunes, 50 anos, que cruza o trecho desde a década de 70, não aceita a situação. Na manhã de quinta-feira, acompanhado pelo filho Devid, 26 anos, ele fez o seguinte comentário:
- Mesmo quando era chão batido eles já cobravam pedágio. Agora, o governo construiu o asfalto com os nossos impostos e temos que continuar pagando. Não tenho razão de estar revoltado?
A safra da soja está começando na região. O que significa que o já intenso trânsito de carretas aumentará. E as reclamações também. É um período complicado para segurança pública, pois existe a possibilidade de um enfrentamento entre os índios e os carreteiros.
No entanto, deixando de lado a briga dos Parecis com os carreteiros, o viajante ganha um quadro de rara beleza ao cruzar a estrada: os rios têm água limpa e as lavouras de soja se encontram com a grande Floresta Amazônica.
De: "Direitas Já!" <donotreply@wordpress.com>
Para: sulinha3@yahoo.com.br
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