04 agosto, 2021

Presidente de Angola rejeita pressão de Mourão em defesa de interesses da Universal

Ex. pastor da Universal do Reino de Deus,  Carlos Magno - 1995.




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Pastor é flagrado furtando dízimo de fiéis da Igreja Universal em SP

Posted: 11 Feb 2020 10:10 AM PST

Igreja Universal do Reino de Deus em São José do Rio Preto  - Divulgação

Um pastor evangélico de 36 anos foi flagrado por câmeras de segurança furtando R$ 2,9 mil do dízimo de fiéis de uma unidade da Igreja Universal do Reino de Deus em São José do Rio Preto (a 441 km de São Paulo). O crime foi descoberto após o pastor responsável pelo departamento financeiro da igreja perceber que parte do Dinheiro - que ficava em uma sacola - havia sumido. Ele recorreu às gravações do sistema de monitoramento e descobriu a autoria do furto.
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito foi chamado pelo colega para dar explicações sobre o caso e confessou o crime. "Ele assumiu que realmente pegou a quantia de R$ 2,9 mil e que também teria cometido outros furtos anteriormente", informa o registro policial.
Após a conversa entre os pastores, o suspeito devolveu o Dinheiro aos cofres da igreja. Dez horas mais tarde, os religiosos foram até a Central de Flagrantes da cidade para registrar o caso. Em depoimento, o suspeito confirmou toda a história narrada pelo pastor que fez o flagrante.
O artigo 155 do Código Penal Brasileiro prevê prisão de dois a oito anos para quem comete algum tipo de furto. Apesar do crime, o pastor que pegou o Dinheiro da igreja foi Liberado após o registro do boletim de ocorrência. O delegado de plantão alegou no BO que apesar de o delito ser passível de prisão em flagrante, não foi possível prender o pastor já que o registro não foi feito logo após o crime e que não houve perseguição contra o suspeito.
"A vítima [igreja] não teve qualquer prejuízo, bem como o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça e por esta razão, por ora, deixa de se lavrar o Auto de Prisão em Flagrante", justifica.
O UOL conversou por telefone com o pastor que descobriu o crime, mas ele não quis dar nenhuma declaração sobre o ocorrido. Já o pastor que furtou o dinheiro não atendeu nenhuma de nossas ligações. A reportagem também questionou o departamento de comunicação da Igreja Universal do Reino de Deus, que não se posicionou até o fechamento deste texto.



Paulo Lopes - Religião, Ateísmo e Ciência 


O presidente de Angola, João Manuel Lourenço, disse "não" ao pedido do vice-presidente do Brasil Hamilton Mourão para que parlamentares brasileiros viagem para aquele país como lobistas da Igreja Universal.

Lourenço afirmou que uma comissão de brasileiros sempre será bem-vinda, mas desde que a convite. Ele tem forte influência no congresso.


O bispo Edir Macedo perdeu o controle da Universal para um grupo de pastores angolanos, que acusam o comando brasileiro de lavagem de Dinheiros e discriminação. A Igreja nega.

Jair Bolsonaro chegou a mandar uma carta a Lourenço interferindo na questão. Ainda assim, Macedo acha que o presidente deveria ser mais contundente. Bolsonaro até comentou que não poderia autorizar uma invasão militar naquele país.

A nacionalização da Universal de Angola envolve milhões de Dólares em patrimônio, além da coleta de dízimo.

A missão de parlamentares brasileiros seria liderada pelo deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), que é bispo licenciado da Universal, o que teria deixando Lourenço mais irritado.

Os bispos dissidentes de Angola afirmam que a Universal cometeu, entre outros, o crime de evasão de divisas, transferindo ilegalmente valores para o Brasil e outros países.

O Ministério Público Federal brasileiro até agora não se interessou em saber sobre a veracidade dessa suposta entrada ilegal de divisas no país e nunca o Estado brasileiro se envolveu tanto para defender interesses patrimoniais de uma religião no exterior.

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