Cabine histórica é a nossa viagem com a C.A.T.I.A aos fatos
históricos da humanidade e por toda a linha temporal,hoje viajamos para:
O dia 29 de Setembro de 1964 quando Mafalda se tornou um cartoon de
verdade sob a sugestão de Julián Delgado, na época o editor-chefe do
hebdomadário Primera Plana e amigo de Quino. Foi publicado no jornal de
29 de Setembro de 1964, apresentando somente as personagens de Mafalda e
seus pais, e acrescentando Filipe em Janeiro de 1965. Uma disputa legal
surgiu em Março de 1965, e assim a publicação acabou em 9 de Março de
1965.
Uma semana mais tarde, dia 15 de Março de 1965, Mafalda começou a
aparecer diariamente no Mundo de Buenos Aires, permitindo ao autor
cobrir eventos correntes mais detalhadamente. As personagens Manolito e
Susanita foram criadas nas semanas seguintes, e a mamãe de Mafalda
estava grávida quando o jornal faliu em 22 de Dezembro de 1967.
A publicação recomeçou seis meses mais tarde, em 2 de Junho de 1968,
no hebdomadário Siete Días Illustrados. Como os quadrinhos tinham que
ser entregues duas semanas antes da publicação, Quino era incapaz de
comentar as notícias mais recentes. Ele decidiu acabar com a publicação
das histórias em 25 de Junho de 1973.
Desde então, Quino ainda desenhou Mafalda algumas poucas vezes,
principalmente para promover campanhas sobre os Direitos Humanos. Por
exemplo, em 1976 ele fez um pôster para a UNICEF ilustrando a Declaração
Universal dos Direitos da Criança.
Alguns personagens das tirinhas da Mafalda:
Mafalda: A personagem principal, uma menina de seis anos de idade,
que odeia sopa e adora os Beatles e o desenho Pica-Pau. Ela se comporta
como uma típica menina na sua idade, mas tem uma visão aguda da vida e
vive questionando o mundo à sua volta, principalmente o contexto dos
anos 60 em que se encontra. Tem uma visão mais humanista e aguçada do
mundo em comparação com os outros personagens.
Papá (Pelicarpo, 29 de Setembro de 1964): O pai trabalha numa
companhia de seguros, adora cultivar plantas em seu apartamento e entra
em crise quando repara na sua idade.
Mamã (Raquel, 6 de Outubro de 1964): Típica dona de casa, não
completou os estudos (por isso é vista como medíocre pela Mafalda),
entra em conflitos com a filha quando prepara sopas e macarrão.
Filipe (Felipe) (19 de Janeiro de 1965): Um sonhador que odeia a
escola, mas que frequentemente trava intensas batalhas com sua
consciência e seu senso nato da responsabilidade. Foi inspirado pelo
jornalista Jorge Timossi, um amigo de Quino.
Manolito (Manuel Goreiro “Manelito”) (29 de Março de 1965): O filho
de um comerciante, mais preocupado com os negócios e dinheiro do que com
outra coisa, não gosta dos Beatles e é um estudante que tira notas
baixas (menos em matemática, por causa das contas que aprende no mercado
do pai). Representa o conservadorismo capitalista na obra, apenas
pensando no lucro do armazém de seu pai. Também adora inflações dos
preços, pois assim acha que está lucrando.
Susanita (Susana Beatriz Clotilde Chirusi) (6 de Junho de 1965): Uma
menina fútil. Seu único objetivo na vida é encontrar um marido rico e de
boa aparência quando crescer e ter uma quantidade de filhos acima da
média. É uma grande fofoqueira e egoísta, e sempre encontra um jeito de
falar sobre o vizinho do irmão da cunhada de alguém.
Guille “Gui” (Guillermo, “Guilherme”) (1968): O irmão caçula da
Mafalda, esperto para sua idade, é retratado como uma criança que começa
a perceber o mundo.
Miguel “Miguelito” Pitti: Amigo de Mafalda, um pouco mais jovem do
que os outros. Filho único, com um personalidade única, mas com um
coração enorme. Miguelito tem dificuldade de compreender o que Mafalda
pensa, sempre entendendo os conselhos de sua amiga de maneira literal.
Além disso é um personagem egocêntrico, que parece achar que o mundo
gira à sua volta.
Liberdade (Libertad) (15 de Fevereiro de 1970): Uma minúscula menina.
Todos fazem o comentário óbvio sobre seu nome. Gosta das coisas simples
da vida e seus pais são jovens idealistas, a mãe é tradutora, o pai
trabalha em um “empreguinho”, por isso moram em um pequeno apartamento.
Burocracia: É a tartaruguinha dada por seu pai a Mafalda e Guile. Foi
batizada por Mafalda por ser tão vagarosa, só aparece a partir do livro
“as férias da Mafalda
A maioria das histórias que não eram intimamente relacionadas com a
atualidade da época e com eventos hoje esquecidos têm sido reeditadas em
livros. Isso exclui os primeiros, publicados no Primera Plana, mas
jamais reimpressos em livros até 1989.
Mafalda (1966)
Así es la cosa, Mafalda (1967)
Mafalda 3 (1968)
Mafalda 4 (1968)
Mafalda 5 (1969)
Mafalda 6 (1970)
Mafalda 7 (1972)
Mafalda 8 (1973)
Mafalda 9 (1974)
Mafalda 10 (1974)
Mafalda Inédita (1989)
10 Años con Mafalda (1991)
Toda Mafalda (1992)
El Mundo de Mafalda (1981) (desenho animado)
Así es la cosa, Mafalda (1967)
Mafalda 3 (1968)
Mafalda 4 (1968)
Mafalda 5 (1969)
Mafalda 6 (1970)
Mafalda 7 (1972)
Mafalda 8 (1973)
Mafalda 9 (1974)
Mafalda 10 (1974)
Mafalda Inédita (1989)
10 Años con Mafalda (1991)
Toda Mafalda (1992)
El Mundo de Mafalda (1981) (desenho animado)
Apesar de a maioria das histórias terem sido traduzidas em diferente
línguas europeias, bem como em chinês tradicional e simplificado, elas
foram raramente publicadas em inglês; na verdade, jamais nos Estados
Unidos.
Apesar de Quino ser contrário à ideia de uma adaptação ao cinema ou
teatro, um desenho animado foi realizado por Carlos Márquez em 1982. Ele
continua pouco divulgado e conhecido.
Viagem ao passado do dia 29 de Setembro – Mafalda!
Arte / Cultura / Humor !!!
Sabedoria, Saúde e $uce$$o: Sempre.