"Quando,
durante o Primeiro Congresso de Escritores Brasileiros, reunido em São
Paulo nos inícios de 1945, me apaixonei por Zélia, comuniquei ao poeta
Paulo Mendes de Almeida, meu amigo e amigo dela (...):
— Aquela ali vai ser minha mulher. (...) Falo de vivermos juntos, dela ser minha companheira, esposa se você faz questão da palavra. — Zélia? Você está maluco? Conheço Zélia, você não a conhece. Mulher direita está ali, não há duas. Não perca seu tempo, desista. Não desisti, não tirei da cabeça, estava me roendo de paixão, fiz o que o diabo duvida, não deu outra, em julho Zélia veio morar comigo. Não vai durar seis meses, agouraram, dura até hoje." (Trecho de Navegação de Cabotagem) Homenagem a Zelia Gattai: Jorge Amado
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