HIDERALDO LUÍS BELLINI
(83 anos)
Jogador de Futebol
* Itapira, SP (07/06/1930)
+ São Paulo, SP (20/03/2014)
Hilderaldo Luís Bellini foi um futebolista brasileiro, capitão da Seleção Brasileira de Futebol na conquista do primeiro título mundial, em 1958.
Bellini nasceu no dia 07/06/1930 em Itapira, SP. Décimo primeiro dos doze filhos do imigrante italiano Hermínio Bellini, um homem de músculos e temperamento forte que criou a família trabalhando como carroceiro.
Ainda adolescente, Bellini iniciou como zagueiro na Sociedade Esportiva Itapirense no ano de 1946. Pouco depois, em 1949, foi descoberto pelo olheiro Mauro Xavier da Silva, que o levou para envergar a camisa daEsportiva Sanjoanense, que contava em seus quadros com um tal de Mauro Ramos de Oliveira e representava a cidade de São João da Boa Vista na disputa do campeonato paulista da segunda divisão. Permaneceu na Esportiva Sanjoanense até 1951.
Um ano depois, acertou transferência para o Vasco da Gama, onde chegou em 1952, numa época de renovação do time, após o desmanche do famoso Expresso da Vitória. Expresso da Vitória é como ficou conhecido o que é considerado pela maioria o maior esquadrão de futebol da história do Club de Regatas Vasco da Gama e um dos maiores da história do Brasil, que jogou entre 1942 e 1952. A denominação teria surgido num programa musical da Rádio Nacional, onde um cantor, ao se apresentar, disse que dedicaria a música ao Vasco, chamado por ele de "Expresso da Vitória", por atropelar seus adversários em campo.
Bellini recebe a taça Jules Rimet, em 1958 (Foto: Agência Estado) |
No Vasco da Gama, Bellini ficou por 11 anos e conquistou três títulos estaduais em 1952, 1956 e 1958, , Torneio Rio-São Paulo de 1958, Torneio de Paris de 1957, Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer de 1953, dentre outros. A passagem do ex-jogador pelo Vasco foi tão marcante que até hoje muitos torcedores e especialistas colocam seu nome entre os maiores jogadores de todos os tempos do clube. Após mais de uma década no Rio de Janeiro, ele se transferiu para o São Paulo.
Bellini, no entanto, não pegou uma época das mais gloriosas no São Paulo. Com o estádio do Morumbi em fase de construção, não havia muito investimento no futebol. Resultado: o campeão do mundo não conquistou nenhum título pelo clube. Seu destino, então, foi o futebol paranaense. Pelo Atlético Paranaense, ele encerrou a carreira em 1969, também sem conquistas.
Consagrou-se como capitão da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1958 e 1962. Sua foto levantando a Taça Jules Rimet com as duas mãos sobre a cabeça é uma das marcas do futebol brasileiro, e passou a ser repetida por todo capitão ao levantar a taça.
Bellini era um zagueiro vigoroso, raçudo, que se impunha dentro da área. Compensava a limitada técnica com muita seriedade e lealdade aos adversários, o que lhe deu o posto de capitão da Seleção Brasileira em 1958.
Bellini era casado desde 1963 com Giselda, mãe de seus dois filhos Carla eJunior.
Morte
Bellini morreu na quinta-feira, 20/03/2014, aos 83 anos, em São Paulo. Há cerca de dez anos, ele sofria de Mal de Alzheimer e vivia entre idas e vindas ao hospital. Internado nesta semana, ele não resistiu.
Com a morte de Bellini, apenas sete campeões de 1958 estão vivos atualmente: Zito, Zagallo e Pepe (os três também foram bi-campeões em 1962), Pelé (vencedor ainda em 1962 e 1970) e Dino Sani, Moacir e Mazzola.
Os outros ex-jogadores do primeiro título mundial que já faleceram sãoGylmar, Nilton Santos, Castilho, De Sordi, Djalma Santos, Oreco, Mauro Ramos, Orlando, Zózimo, Didi, Dida, Garrincha, Vavá e Joel.
Estátua No Maracanã
A estátua localizada em uma das entradas do Maracanã, inaugurada em 13/11/1960 em homenagem aos Campeões Mundiais de Futebol de 1958, tornou-se popularmente conhecida como Estátua do Bellini, mesmo não se assemelhando a ele.
É natural até hoje que as pessoas que frequentam o Maracanã, no Rio de Janeiro, marquem encontro na Estátua do Bellini. Ao contrário do que muitos pensam, no entanto, o monumento não é em homenagem ao ex-zagueiro doVasco, mas sim aos campeões mundiais de futebol. O rosto da estátua, por sinal, não tem nada a ver com o do bicampeão do mundo.
A confusão ocorre porque a imagem representada na estátua está segurando uma taça acima da cabeça e também uma bola com a outra mão. Imaginou-se, então, que poderia ser Bellini ali representado. Documentos da época informam que o rosto da estátua pode ser do cantor Francisco Alves ou do jornalista Hamilton Sbarra, mas não há confirmação.
Bellini teve suas pegadas foram eternizadas na "Calçada da Fama" do Estádio da Ressacada do Avaí Futebol Clube em 2011.
Títulos
Vasco da Gama
- Campeonato Carioca: 1952, 1956 e 1958
- Torneio Internacional do Chile: 1953
- Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer: 1953
- Torneio de Paris: 1957
- Troféu Teresa Herrera: 1957
- Torneio Rio-São Paulo: 1958
- Torneio Quadrangular do Rio: 1953
- Torneio Triangular Internacional do Chile: 1957
Seleção Brasileira
- Copa do Mundo: 1958 e 1962
- Copa Roca: 1957, 1960
- Copa Oswaldo Cruz: 1958, 1961, 1962
- Taça Bernardo O'Higgins: 1959
- Copa Atlântica: 1960
Fonte: Wikipédia e Globo Esporte
Indicação: Miguel Sampaio Monte Mór
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Maracanã homenageia Bellini com cores verde e amarelo
Agência Estado
RIO - A concessionária que cuida do Maracanã emitiu nota na noite desta quinta-feira lamentando a morte de Bellini, o capitão da seleção brasileira na conquista da Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Foi o ex-jogador, falecido nesta quinta, aos 83 anos, quem eternizou o gesto de levantar a taça de campeão mundial com as duas mãos ao recebê-la. Hoje não se imagina uma Copa do Mundo sem tal gesto.
Divulgação/Maracanã
Estádio ficou com as luzes acesas durante a noite
Bellini é personagem icônico do Maracanã não só pelas partidas que fez ali pelo Vasco, clube que defendeu de 1952 a 1961, mas principalmente pela estátua dele presente a uma das entradas do estádio, hoje denominada "portão D". Para os cariocas, aquela é se sempre será "a rampa do Bellini".
Na estátua, Bellini aparece sobre uma grande bola, que trás a inscrição "Brasil 1958 1962", em referência aos dois títulos que ele conquistou. De pé sobre este elemento, Bellini carrega a Taça Jules Rimet com a mão direita e abraça uma bola com a esquerda.
Em homenagem ao ex-jogador, o Maracanã iluminou a cobertura do estádio nas cores verde e amarela, nesta quinta-feira à noite. O jogador será enterrado na sexta-feira, em Itapira, sua cidade natal, no interior de São Paulo.
De: "Estadão" naoresponda@email.estadao.com.br
Para: Sulinha SVO <sulinha.imprensalivre@gmail.com>
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