01 abril, 2013

No culto do pastor Zangief, Marco Feliciano disse querer sepultar pais-de-santo



Sulinha Imprensa Livre

Repito: tornou uma luta dos homossexuais contra ele. Deveria ser da mulher, do negro, dos religiosos de outras religiões, enfim, das pessoas Sérias nesse país, que creio ter.






(O discurso de ódio contra os afrorreligiosos é a partir de 2min57)
Vídeos mostrando o caráter degenerado do pastor e deputado Marco Feliciano, imposto goela abaixo do povo brasileiro como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, não param de pipocar no YouTube. O vídeo acima mostra o pastor declarando ódio aos pais-de-santo e aos cultos afrorreligiosos logo depois da sua famosa performance como “Pastor Zangief”, em que ele girou como um pião (semelhantemente ao personagem Zangief do clássico game Street Fighter II) e terminou gritando “Sai da frente, Satanás!”.
Ele fala, com todas as letras: “Eu profetizo a falência do reino das trevas! Profetizo o sepultamento dos pais-de-santo! Profetizo o fechamento dos terreiros de macumba. Profetizo a glória do ‘Senhor’ na Terra!”, numa explícita declaração de guerra contra as religiões de matriz africana.
O portal cristão Gospel+ afirmou, em dois trechos distintos de uma mesma notícia:
As críticas a Marco Feliciano tem se dado principalmente por frases dele ditas num contexto em que o deputado se pronunciava como pastor.
(…)
Entretanto, o pastor Jetúlio Luz ponderou a colocação dos ativistas: “Vamos devagar! Não é sepultamento físico (morte), é uma linguagem pentecostal no sentido de ‘paralisação de trabalhos’”, comentou em seu perfil.
Porém, Feliciano já deixou claro que seu mandato como deputado é uma “extensão” de seu sacerdócio, quando declarou isso em outubro passado:
“Como pastor evangélico, encaro o mandato político como extensão do meu ministério, cuja responsabilidade maior é dignificar o nome de Jesus Cristo”, disse [Feliciano]. “A lei de Deus é só uma e vale para todos. Deus ama a todos, mas abomina o pecado.”
Já Jetúlio Luz só piora as coisas e confirma a intolerância religiosa de Feliciano quando confessa que este quer a “paralisação de trabalhos” dos terreiros e a consequente proibição da liberdade de culto das religiões afro e dos seus praticantes.
Cada vez mais motivos se somam para a população ter a necessidade de continuar pressionando pela saída do “tudofóbico” pastor da CDHM. No entanto, deixo claro que a pressão pela renúncia dele só será algo efetivo contra o estado de coisas atual da política brasileira quando começar a mexer na raiz do apodrecimento político do Brasil.


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