31 março, 2013

Ministério da Defesa proíbe comemorações no dia 31 de março - Resposta.


Jorge Serrão
O ministro Celso Amorim acaba de baixar uma ordem proibindo
qualquer celebração de 31 de março de 1964 em unidades militares ou
qualquer outro local sob jurisdição das Forças Armadas (como as Vilas
Militares e as agremiações militares).
Na verdade, a proibição imposta por Celso Amorim é uma censura
ordenada pela chefona em comando das Forças Armadas, Presidenta Dilma
Rousseff.

A censura de Dilma aos militares é apenas mais evidência escancarada
de que o revanchismo ideológico prevalece e que a democracia está mais
ameaçada que nunca no Brasil.
(Alerta Total, 20 de Março de 2013).


Comemorar, sim, o Dia 31 de Março de 64!
Não consigo acreditar que as Forças Armadas brasileiras tenham se
transformado num grande canil de cães amestrados. No governo do ex
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex ministro da Defesa Nelson
Jobim mandou e desmandou na instituição militar. Afrontou o Alto
Comando do Exército, chegando a ameaçar de prisão os oficiais que
discordassem de uma publicação apresentada no palácio do Planalto, com
a presença do presidente da república, aonde se enalteciam os
guerrilheiros que na Guerrilha do Araguaia lutaram contra os
militares. Depois dizia que não tinha medo de confrontamento. Os
militares nas duas ocasiões ouviram calados e permaneceram em
silêncio. O mesmo Nelson Jobim desafiava os cadetes da AMAN
desautorizando a homenagem que se fazia ao ex comandante da academia,
e ex presidente da república, General Emílio Garrastazu Médici. Os
cadetes e um familiar do homenageado não reagiram, aceitando o desafio
calados. Na gestão do novo comandante do Exército, general Enzo
Martins Peri, a ordem vinda de cima proibia que se fizessem homenagens
à Contra-revolução de 31 de março de 64, suspendendo-se palestras e
reuniões programadas em todas as unidades militares.
"Esqueçam o dia 31 de março de 64", sentenciou o general Enzo Peri. O
Exército calou nesse dia. A frouxidão tomou conta da alma e coração
dos nossos solados, e o resultado viria com o descerramento de uma
placa no Curso Básico da Academia Militar das Agulhas Negras,
admitindo-se que na instituição de ensino se torturavam os cadete nos
exercícios de instrução de guerra. A indecorosa placa contou com a
presença do general Enzo Peri que foi signatário do "Acordo de Solução
Amigável" que tornou possível essa humilhação às FFAA brasileiras.
Agora pergunto: Onde estão os chefes 'militares do presente'?
Medraram, trocaram a farda por saiotes escoceses, viraram
'machos-men'; se tal tenha acontecido, que procurem outra seara para
fingir que chefiam, mas não comandam. Não consigo acreditar que um
merda qualquer, marqueteiro, por ter enfiado na cabeça de um marginal,
arruaceiro de porta de fábrica, que era uma estadista; possa mexer com
os brios de uma instituição séria, respeitada e admirada pela opinião
pública, e a coloque no rés do chão, trate-a como cachorro e não
encontre um único chefe militar para a defender.
Faço um desafio: Que todas as unidades militares, não apenas do
Exército, no dia 31 de março, reúnam os seus homens e prestem uma
homenagem à Revolução Redentora de 1964, aquele movimento que abortou
o avanço do país na direção do abismo, transformando-o numa
republiqueta nos moldes de Cuba e de países subordinados à então
poderosa URSS. Vamos mostrar ao mundo que somos um país forte,
guardado por forças militares fortes, e de um povo livre e soberano.
Não irá ser uma ordem partida de um mentecapto, serviçal de um governo
sem ética e moral, que subjugará as Forças Armadas brasileiras!
Eles que venham. Por aqui não passarão!
José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
Rio de Janeiro, 20 de março de 2013.



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