Nem tenho palavras para expressar minha emoção ao ler as palavras do jornalista e biógrafo da Clara Nunes, Vagner Fernandes sobre a releitura que fiz de Conto de Areia:
"Aline Calixto é, sem dúvida, uma das mais belas vozes da nova geração de cantoras da MPB. Eu a conheci pessoalmente, ano passado em BH, quando a seu lado participei de uma edição especial do projeto "Sempre um Papo", do amigo Afonso Borges, dedicado à Clara Nunes. Na ocasião, vendi mais de 1.000 exemplares da biografia da Clara, tornando-me recordista do "Sempre um Papo", o que, para mim, é motivo de orgulho. Naquela mesma noite, tive o prazer de assistir Aline interpretando o repertório de sua conterrânea magistralmente sem a obviedade de que um sem número de intérpretes lançam mão para reverenciar a artista, que completará 30 anos de morte em 2 de abril próximo. Aline dá sequência à proposta de homenagear Clara, lançando hoje na web sua versão (e visão) de "Conto de areia" com participação do Emicida. É uma artista, cujos trabalhos são conceituais e, inteligentemente, foge do lugar comum para evitar comparações com aquela que continua presente no (in)consciente coletivo brasileiro. Aline, agora, vai rodar o país com o espetáculo que vi pela primeira vez no Sesc Palladium, em BH, em que canta Clara sem querer ser Clara. É Aline Calixto. Ponto. Não, um cover de Clara Nunes.".