16 junho, 2012

Homenagem Racional à Clara Nunes



"Clara Guerreira", "Iremos Te Amar
e lhe Homenagear por toda Eternidade",
Querida, Saudosa Irmã Racional, "Salve!"
Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, conhecida como Clara Nunes (Paraopeba, 12 de agosto de 1943 — Rio de Janeiro, 2 de abril de 1983),

foi uma cantora brasileira, considerada uma das maiores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, Clara também viajou várias vezes para a África, representando o Brasil.

Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras, ela se converteu à umbanda. Clara Nunes seria uma das cantoras que mais gravaria canções dos compositores da Portela, sua escola do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de 100 mil cópias, derrubando um tabu segundo o qual mulheres não vendiam disco.

Caçula dos sete filhos do casal Manuel Ferreira de Araújo e Amélia Gonçalves Nunes, Clara Nunes nasceu no interior de Minas Gerais, no distrito de Cedro - à época pertencente ao município de Paraopeba e depois esse distrito virou cidade e foi emancipado com o nome de Caetanópolis, onde viveu até os 16 anos.

Em 1977, a Odeon lançou o disco "As Forças da Natureza", um álbum mais dedicado ao partido alto. O LP teve como principais destaques a faixa-título (de João Nogueira e Paulo César Pinheiro), "Coração Leviano" (de Paulinho da Viola) e "Coisa da Antiga" (de Wilson Moreira e Nei Lopes). O disco ainda contou com a participação de Clementina de Jesus na faixa "PCJ-Partido da Clementina de Jesus" (de Candeia) e lançou "À Flor da Pele", primeira composição de Clara (feita em parceria com Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro).

Foi no Carnaval de 1975 que a cantora fez história como uma das primeiras mulheres a puxar o samba-enredo na Avenida. 'Macunaíma, heroi da nossa gente', de autoria de Norival Reis e David Antônio Corrêa, foi interpretado por ela, pelo próprio David Corrêa, por Candeia e pelo puxador oficial da Portela, Silvinho do Pandeiro. - Ela foi uma guerreira do samba. E adorava brincar carnaval, não fazia exigências, sambava no chão, do lado da gente - relembrou Monarco.

Palavras de Clara Nunes:

SUA MÚSICA

"Eu sou uma cantora popular que canto as músicas do meu país. Tudo o que for autêntico, eu estou aí. Samba-canção, samba, modinha, valsa, não existe nada que eu não goste. Sou meio bobona com a Música Popular Brasileira, com os compositores. Gosto de tantos... É uma gente maravilhosa que sabe dizer música e letra ao mesmo tempo, de tal maneira que prende a gente a noite inteira, só cantando, só escutando".

MISSÃO

"Eu tenho a grande missão de cantar. Eu acho que todas as pessoas têm uma missão; a gente está aqui nesse mundo, ninguém está passeando ou passando férias, está todo mundo aqui cumprindo um compromisso já assumido em outras vidas, eu entendo assim."

RELIGIÃO
"Contribuo com a religião gravando-a em minhas músicas, isso ajuda a arte espiritual. Uso branco por que gosto e os colares são minhas guias."

POVO
"Eu acho que o que há de verdadeiro, o que há de mais puro, o que há de mais sincero e mais espontâneo, que é a força realmente, é o povo. Então, não adianta você querer ir de encontro ao povo, você tem que trazer o povo até você. Então para mim, Clara Nunes, o povo é tudo. Eu hoje sou uma pessoa muito diferente, muito mais consciente e mais feliz."

VIDA
"Ainda estou na metade do meu caminho, mas sei que vou até o fim".

Em 5 de Março de 1983, Clara Nunes se submeteu a uma aparentemente simples cirurgia de varizes, mas a cantora acabou tendo uma reação alérgica a um componente do anestésico. Clara sofreu uma parada cardíaca e permaneceu durante 28 dias internada na UTI da Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro.

Na madrugada de 2 de abril de 1983 - um Sábado de Aleluia -, Clara Nunes entrou oficialmente em óbito aos 39 anos de idade, vítima de um choque anafilático. A sindicância aberta pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro na época foi arquivada, o que geraria por muitos anos suspeitas sobre as causas da morte da cantora.

O corpo da cantora foi velado por mais de 50 mil pessoas na quadra da escola de samba Portela. O sepultamento no Cemitério São João Batista foi acompanhado por uma multidão de fãs e amigos. Em sua homenagem, a rua em Madureira onde fica a sede da Portela, sua escola de coração, recebeu seu nome.

"Clara Guerreira", "Iremos Te Amar
e lhe Homenagear por toda Eternidade",
Querida, Saudosa Irmã Racional, "Salve!"
Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, conhecida como Clara Nunes (Paraopeba, 12 de agosto de 1943 — Rio de Janeiro, 2 de abril de 1983),

foi uma cantora brasileira, considerada uma das maiores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, Clara também viajou várias vezes para a África, representando o Brasil.

Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras, ela se converteu à umbanda. Clara Nunes seria uma das cantoras que mais gravaria canções dos compositores da Portela, sua escola do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de 100 mil cópias, derrubando um tabu segundo o qual mulheres não vendiam disco.

Caçula dos sete filhos do casal Manuel Ferreira de Araújo e Amélia Gonçalves Nunes, Clara Nunes nasceu no interior de Minas Gerais, no distrito de Cedro - à época pertencente ao município de Paraopeba e depois esse distrito virou cidade e foi emancipado com o nome de Caetanópolis, onde viveu até os 16 anos.

Em 1977, a Odeon lançou o disco "As Forças da Natureza", um álbum mais dedicado ao partido alto. O LP teve como principais destaques a faixa-título (de João Nogueira e Paulo César Pinheiro), "Coração Leviano" (de Paulinho da Viola) e "Coisa da Antiga" (de Wilson Moreira e Nei Lopes). O disco ainda contou com a participação de Clementina de Jesus na faixa "PCJ-Partido da Clementina de Jesus" (de Candeia) e lançou "À Flor da Pele", primeira composição de Clara (feita em parceria com Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro).

Foi no Carnaval de 1975 que a cantora fez história como uma das primeiras mulheres a puxar o samba-enredo na Avenida. 'Macunaíma, heroi da nossa gente', de autoria de Norival Reis e David Antônio Corrêa, foi interpretado por ela, pelo próprio David Corrêa, por Candeia e pelo puxador oficial da Portela, Silvinho do Pandeiro. - Ela foi uma guerreira do samba. E adorava brincar carnaval, não fazia exigências, sambava no chão, do lado da gente - relembrou Monarco.

Palavras de Clara Nunes:

SUA MÚSICA

"Eu sou uma cantora popular que canto as músicas do meu país. Tudo o que for autêntico, eu estou aí. Samba-canção, samba, modinha, valsa, não existe nada que eu não goste. Sou meio bobona com a Música Popular Brasileira, com os compositores. Gosto de tantos... É uma gente maravilhosa que sabe dizer música e letra ao mesmo tempo, de tal maneira que prende a gente a noite inteira, só cantando, só escutando".

MISSÃO

"Eu tenho a grande missão de cantar. Eu acho que todas as pessoas têm uma missão; a gente está aqui nesse mundo, ninguém está passeando ou passando férias, está todo mundo aqui cumprindo um compromisso já assumido em outras vidas, eu entendo assim."

RELIGIÃO
"Contribuo com a religião gravando-a em minhas músicas, isso ajuda a arte espiritual. Uso branco por que gosto e os colares são minhas guias."

POVO
"Eu acho que o que há de verdadeiro, o que há de mais puro, o que há de mais sincero e mais espontâneo, que é a força realmente, é o povo. Então, não adianta você querer ir de encontro ao povo, você tem que trazer o povo até você. Então para mim, Clara Nunes, o povo é tudo. Eu hoje sou uma pessoa muito diferente, muito mais consciente e mais feliz."

VIDA
"Ainda estou na metade do meu caminho, mas sei que vou até o fim".

Em 5 de Março de 1983, Clara Nunes se submeteu a uma aparentemente simples cirurgia de varizes, mas a cantora acabou tendo uma reação alérgica a um componente do anestésico. Clara sofreu uma parada cardíaca e permaneceu durante 28 dias internada na UTI da Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro.

Na madrugada de 2 de abril de 1983 - um Sábado de Aleluia -, Clara Nunes entrou oficialmente em óbito aos 39 anos de idade, vítima de um choque anafilático. A sindicância aberta pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro na época foi arquivada, o que geraria por muitos anos suspeitas sobre as causas da morte da cantora.

O corpo da cantora foi velado por mais de 50 mil pessoas na quadra da escola de samba Portela. O sepultamento no Cemitério São João Batista foi acompanhado por uma multidão de fãs e amigos. Em sua homenagem, a rua em Madureira onde fica a sede da Portela, sua escola de coração, recebeu seu nome.

Sulinha
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