Padre justifica que o menino não estava pronto para o ritual e não autorizou o ato para preservar a família
Bom Princípio - Um menino autista, de 12 anos, foi impedido de receber a primeira eucaristia, no último domingo (17), em Bom Princípio. O fato causou grande comoção nas redes sociais e ficou conhecido no Estado. A família ficou inconformada com a atitude do sacerdote e recorreu a imprensa para falar sobre a decepção da criança. Segundo o que declarou a mãe, Maria Silvani Maldaner, de 41 anos, o menino já estava na fila que se formava no interior da igreja quando o pároco disse que não iria deixar o garoto participar do ritual.
O padre Pedro José Ritter justifica a atitude dizendo que evitou que o garoto se juntasse aos demais para receber a hóstia porque quis preservar a família. “Para não colocar diante de uma situação constrangedora os pais”, disse em declaração à rádio Gaúcha, afirmando que a criança não conseguiria abrir a boca para receber a hóstia. Segundo ele, a mãe já sabia que o menino não poderia fazer como as outras crianças, mas teria como participar de toda missa. “O garoto não está em seu tempo. O mínimo que eu exigia é que ele abrisse a boca”, explica.
Para solucionar o impasse, o sacerdote disse que uma nova tentativa poderá ser feita na próxima missa, no dia (24). “No domingo que vem se ele abrir a boca, pra mim, será a maior alegria", conclui.
Sulinha
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