Maria Clara Machado (Belo Horizonte, 3 de Abril de 1921 — 30 de Abril de 2001) foi uma escritora e dramaturga brasileira, autora de famosas peças infantis. Fundadora do Tablado, escola de teatro do Rio de Janeiro.
BiografiaAinda criança teve os primeiros contatos com a arte, entretendo as visitas de seu pai, o escritor Aníbal Machado. Ela chegou a “contracenar” com Tônia Carrero no meio dessas brincadeiras.
Em 1949 concorreu a uma bolsa de estudos do governo francês para jovens intelectuais e acabou indo para Paris, onde teve contato definitivo com o teatro e a dança, se tornando aluna do mímico Decroux, do diretor Jean-Louis Barrault e de Rudolf Laban.
Um ano depois ela voltou ao Brasil e foi trabalhar como enfermeira no Patronato da Gávea. Por ter muito jeito com crianças, acabou tentando montar um teatro amador com as pessoas da comunidade, mas como a grande maioria era de operários que precisavam acordar muito cedo para trabalhar, ela tentou descobrir outra forma de realizar seu intento. Como Maria Clara não queria desistir dessa idéia, acabou por montar, em 1951, um grupo amador que apresentasse peças para a comunidade sem necessariamente contar com os moradores locais. Surgiu, então, o Teatro Tablado. O Teatro Tablado apresentava peça para todos os públicos, mas sua principal força era com as peças infantis de Maria Clara Machado. Ela desenvolvia textos e fazia montagens de altíssima qualidade, até mesmo para a época. Seus textos são até hoje montados.
Além disso, o Tablado formou várias gerações de atores. Para ter uma idéia, na primeira turma da escola faziam parte Marieta Severo, Hildegard Angel, Nora Esteves e Djenane Machado. Durante seus 50 anos de existência, o Tablado formou mais de cinco mil atores, entre os quais várias estrelas do porte de Malu Mader, Louise Cardoso, Miguel Falabella e Cláudia Abreu. E durante todo esse tempo, Maria Clara Machado sempre esteve presente, traçando diretrizes e ensinando mais e mais atores
Em 30 de Abril 2001 Maria Clara morre em sua casa em Ipanema, no Rio de Janeiro, cercada de parentes, amigos e colaboradores do Teatro Tablado em uma reunião que a escritora promovia em sua casa.
Em 2011 Maria Clara foi enredo de Escola de Samba pela Porto da Pedra, pela terceira vez, sendo que a primeira foi com a Unidos do Jacarezino e a segunda pela União da Ilha em 2003. Uma curiosidade é que o carnavalesco Paulo Menezes que desenvolveu o desfile da Porto da Pedra em 2011 também foi quem desenvolveu o desfile da União da Ilha em 2003.
Obras
BiografiaAinda criança teve os primeiros contatos com a arte, entretendo as visitas de seu pai, o escritor Aníbal Machado. Ela chegou a “contracenar” com Tônia Carrero no meio dessas brincadeiras.
Em 1949 concorreu a uma bolsa de estudos do governo francês para jovens intelectuais e acabou indo para Paris, onde teve contato definitivo com o teatro e a dança, se tornando aluna do mímico Decroux, do diretor Jean-Louis Barrault e de Rudolf Laban.
Um ano depois ela voltou ao Brasil e foi trabalhar como enfermeira no Patronato da Gávea. Por ter muito jeito com crianças, acabou tentando montar um teatro amador com as pessoas da comunidade, mas como a grande maioria era de operários que precisavam acordar muito cedo para trabalhar, ela tentou descobrir outra forma de realizar seu intento. Como Maria Clara não queria desistir dessa idéia, acabou por montar, em 1951, um grupo amador que apresentasse peças para a comunidade sem necessariamente contar com os moradores locais. Surgiu, então, o Teatro Tablado. O Teatro Tablado apresentava peça para todos os públicos, mas sua principal força era com as peças infantis de Maria Clara Machado. Ela desenvolvia textos e fazia montagens de altíssima qualidade, até mesmo para a época. Seus textos são até hoje montados.
Além disso, o Tablado formou várias gerações de atores. Para ter uma idéia, na primeira turma da escola faziam parte Marieta Severo, Hildegard Angel, Nora Esteves e Djenane Machado. Durante seus 50 anos de existência, o Tablado formou mais de cinco mil atores, entre os quais várias estrelas do porte de Malu Mader, Louise Cardoso, Miguel Falabella e Cláudia Abreu. E durante todo esse tempo, Maria Clara Machado sempre esteve presente, traçando diretrizes e ensinando mais e mais atores
Em 30 de Abril 2001 Maria Clara morre em sua casa em Ipanema, no Rio de Janeiro, cercada de parentes, amigos e colaboradores do Teatro Tablado em uma reunião que a escritora promovia em sua casa.
Em 2011 Maria Clara foi enredo de Escola de Samba pela Porto da Pedra, pela terceira vez, sendo que a primeira foi com a Unidos do Jacarezino e a segunda pela União da Ilha em 2003. Uma curiosidade é que o carnavalesco Paulo Menezes que desenvolveu o desfile da Porto da Pedra em 2011 também foi quem desenvolveu o desfile da União da Ilha em 2003.
Obras
Sua primeira grande peça, “O boi e o burro a caminho de Belém”, de 1953, era um auto de Natal que rendeu ótimas críticas. A peça foi originalmente escrita para teatro de bonecos, mas, no fim, acabou sendo montada com atores.
De qualquer forma, foi em 1955 que surgiu o maior sucesso do Tablado e o texto mais montado de Maria Clara Machado: “Pluft, o fantasminha”. Essa peça, que conta com humor, poesia e diversas situações, possui apenas uma hora de duração, sendo considerada pela própria autora como sua obra mais completa.
Depois do sucesso de “Pluft, o fantasminha”, Maria Clara Machado escreveu mais de 25 peças, entre as quais “O cavalinho azul”, “A bruxinha que era boa” e “A menina e o vento”.
Sua última peça foi escrita em 2000, “Jonas e a baleia”, na qual Maria Clara reconta esse episódio bíblico em parceria com Cacá Mourthé. Faleceu aos oitenta anos em razão do linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer no sistema imunológico.
Obras
De qualquer forma, foi em 1955 que surgiu o maior sucesso do Tablado e o texto mais montado de Maria Clara Machado: “Pluft, o fantasminha”. Essa peça, que conta com humor, poesia e diversas situações, possui apenas uma hora de duração, sendo considerada pela própria autora como sua obra mais completa.
Depois do sucesso de “Pluft, o fantasminha”, Maria Clara Machado escreveu mais de 25 peças, entre as quais “O cavalinho azul”, “A bruxinha que era boa” e “A menina e o vento”.
Sua última peça foi escrita em 2000, “Jonas e a baleia”, na qual Maria Clara reconta esse episódio bíblico em parceria com Cacá Mourthé. Faleceu aos oitenta anos em razão do linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer no sistema imunológico.
Obras
O rapto das Cebolinhas
A Bruxinha Que Era Boa
O Aprendiz de Feiticeiro
A Menina e o Vento
O Boi e o Burro No Caminho de Belém
Maroquinhas Fru-Fru
Pluft, o Fantasminha
O Cavalinho Azul
Os Cigarras e os Formigas
O Dragão Verde
Quem Matou o Leão
O Embarque de Noé
Um Tango Argentino
Tribobó City
Os Embrulhos
Camaleão na Lua
Maria Minhoca
O Diamante do Grão-Mogol
As Interferências
A Volta de Camaleão Alface
Meloso e Maroquinhas
O Chapeuzinho Vermelho
A Gata Borralheira
http://br.groups.yahoo.com/group/Cidad3_ImprensaLivre/message/15340
A Bruxinha Que Era Boa
O Aprendiz de Feiticeiro
A Menina e o Vento
O Boi e o Burro No Caminho de Belém
Maroquinhas Fru-Fru
Pluft, o Fantasminha
O Cavalinho Azul
Os Cigarras e os Formigas
O Dragão Verde
Quem Matou o Leão
O Embarque de Noé
Um Tango Argentino
Tribobó City
Os Embrulhos
Camaleão na Lua
Maria Minhoca
O Diamante do Grão-Mogol
As Interferências
A Volta de Camaleão Alface
Meloso e Maroquinhas
O Chapeuzinho Vermelho
A Gata Borralheira
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