19 março, 2013

Papa deve compreender ‘opções diferenciadas’ das pessoas, diz Dilma.


Folha de São Paulo - Ao sair de uma exposição do pintor italiano Tiziano, no centro de Roma, a presidente Dilma Rousseff afirmou que não basta ao papa defender os pobres, mas também compreender as "opções diferenciadas das pessoas".
"Eu acho que ele tem um papel a cumprir. [A defesa dos pobres] é uma posição importante. É claro que o mundo pede hoje além disso. Que as pessoas sejam compreendidas e que as opções diferenciadas das pessoas sejam compreendidas.
Dilma Rousseff deixa exposição do pintor Tiziano em Roma, um dia antes de encontro com papa Francisco 
Dilma Rousseff deixa exposição do pintor Tiziano em Roma, um dia antes de encontro com papa Francisco
Ela não explicou quais opções diferenciadas seriam essas, mas antes de virar o papa Francisco, o cardeal Jorge Mario Bergoglio já se posicionou contrariamente a questões como o aborto e o casamento de pessoas do mesmo sexo, segundo diversas reportagens publicadas nos últimos dias.
Questionada especificamente sobre a possibilidade de a igreja atuar nas defesas de tais "políticas progressistas", Dilma afirmou que o novo pontífice não parece ser alguém que irá "defender esse tipo de posição".
Assessores da presidente não haviam informado o destino da presidente na manhã desta segunda-feira, mas a imprensa a encontrou caminhando pelo museu Scuderie del Quirinale junto com os ministros Antônio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Gilberto Carvalho (Secretário Geral da Presidência) e Helena Chagas (Comunicação).
Dilma também avalia que "um papa latino-americano é uma honra para a América Latina" e uma "afirmação da região".
Também comentou sobre o papel da igreja brasileira durante a ditadura militar (1964-1985): "Acho que a igreja brasileira foi extremamente combativa contra a ditadura em geral".


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