PIORA NAS EXPECTATIVAS | A editora Juliana Machado entrevistou Juliana Inhasz, economista e professora do Insper, para o programa VEJA Mercado desta segunda-feira. Os investidores repercutem os dados do Boletim Focus, o primeiro divulgado após o pacote fiscal, que trouxe piora nas estimativas dos economistas para a inflação e a taxa Selic de 2025. Para Inhasz, a dificuldade do governo em ser mais efetivo do ponto de vista fiscal tem gerado crescente preocupação entre economistas, gestores e analistas. “Para 2025, temos um desempenho econômico que não vai repetir os bons ventos de 2024”, afirma. “Vamos entrar em 2025 com uma pressão inflacionária maior, tanto no âmbito doméstico quanto externo, devido ao início do mandato de Donald Trump, cujo governo deverá manter taxas de juros mais altas.” Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. | POLÍTICA FISCAL | Uma das principais dúvidas dos investidores, sobretudo os estrangeiros, é quais variáveis estão sendo mapeadas pelo Banco Central, tanto no cenário interno quanto externo, para entender os riscos no Brasil. A resposta do futuro presidente do BC e atual diretor de política monetária da autarquia, Gabriel Galípolo, começa pela desancoragem das expectativas. “É um tema que temos monitorado com bastante atenção, pelo tamanho do incômodo que nos gera a desancoragem durante um ciclo de alta de juros”, disse Galípolo nesta segunda-feira, durante evento promovido pela XP. “O papel do Banco Central é reancorar essas expectativas”, completou, sinalizando a continuidade de uma política monetária contracionista. | | + Rede 5G é liberada em todo o Brasil nesta segunda-feira + Radar Econômico: As dificuldades de Tarcísio por recursos do Minha Casa Minha Vida + Neuza Sanches: Pacote fiscal reflete a falta de consenso sobre o enfrentamento da dívida pública
França vive crise ‘brasileira’ com reação do mercado ao Orçamento de 2025 |
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Bom dia! Não é só no Brasil que o debate (essencialmente político) sobre como manejar as contas públicas tem balançado os mercados financeiros. Nesta manhã, o principal índice de ações da França cai quase 1%, reflexo das disputas sobre o Orçamento de 2025. O partido de extrema-direita francês, comandado por Marine Le Pen, ameaça o ministro das Finanças, Antoine Armand, com um voto de desconfiança, caso ele não ceda às demandas feitas pela sigla. A discussão em torno do Orçamento francês já fez os juros da dívida do país saltarem a máximas históricas, alcançando o patamar da dívida grega. Na Alemanha, que terá eleições antecipadas em fevereiro, o estopim da crise política também foi ao redor do Orçamento do próximo ano. O chanceler Olaf Scholz buscava flexibilizar as regras de gastos do país para ampliar investimentos, mas sofreu resistência do partido FDP, que formava a coalizão que governava a Alemanha. As ações europeias cedem nesta segunda, assim como os futuros das bolsas americanas. Nos EUA, investidores retomam os negócios após o feriado de Ações de Graças, na quinta, seguido pelo pregão mais curto na sexta. A agenda começa fraca, mas a semana será marcada pela divulgação de dados oficiais de emprego no mercado americano. Assim como na Europa, o Brasil continuará a viver sua assombração em volta das contas públicas. Na sexta, as ações registraram um alívio com a sinalização do Congresso de que Brasília entregará um ajuste de gastos condizente com o arcabouço fiscal. Investidores estrangeiros parecem satisfeitos com a sinalização: o EWZ, fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, destoa de Wall Street e avança quase 1% nesta manhã. Bons negócios.
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Futuros S&P 500: -0,18% Futuros da Nasdaq: -0,19% Futuros Dow Jones: -0,08% *às 7h25 |
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7h: Zona do euro divulga taxa de desemprego de outubro 8h25: BC publica boletim Focus 10h: Galípolo participa de Fórum Político da XP, em SP 17h15: Christopher Waller (Fed) discursa 18h30: John Williams (Fed) fala |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,31%
- Londres (FTSE 100) : -0,13%
- Frankfurt (Dax): 0,04%
- Paris (CAC): -0,69%
*às 7h26 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,79%
- Hong Kong (Hang Seng) : 0,65%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,80%
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- Brent* : 1,74%, a US$ 72,69
- Minério de ferro: 1,26%, a US$ 110,86 na bolsa de Dalian, na China
*às 7h27 |
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Corrida e carreira Dois executivos relatam os benefícios do esporte tanto para se manter saudável quanto para os negócios. Leia nesta reportagem.
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