COLUNA ICL
Memorial das Mãos NegrasUm lugar de ressignificação politica da memória nacional
“Quando rejeitamos a história única, quando percebemos que nunca existe uma história única sobre lugar nenhum, reavemos uma espécie de paraíso”. ADICHIE, Chimamanda Ngozi, 2019:16-17.'"
A citação acima, escrita pela escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adiche, nos fala sobre a necessidade de darmos visibilidade a “outras” narrativas e experiências históricas ou, por assim dizer, as narrativas e experiências históricas não dominantes. Durante anos, a máscara colonial, construída pelo colonialismo europeu, silenciou as histórias e memórias coletivas dos povos negros escravizados e colonizados.
Por meio de uma narrativa única, que buscou objetificar e coisificar as culturas e sociedades que, na visão do “colonizadores”, eram narrados e apresentados como o/a outro/a/e. Dessa forma, o Memorial das Mãos Negras, inaugurado no dia 29 de novembro de 2024, passou a ser um lugar de ressignificação politica da memória nacional e, principalmente, das memórias das comunidades negras no Brasil.[...]
Trecho da Coluna ICL Notícias por Ivanir dos Santos >>Leia coluna completa [...] |