28 setembro, 2012

Instituto Cultural Dona Isabel I - A Redentora


Estatuída em dezembro de 2006 para lançar nosso compêndio, a Editora do IDII pretende publicar títulos relacionados à história do Abolicionismo, do III Reinado, da Família Imperial exilada, dos personagens da República Velha etc.
A Editora do IDII também existe, obviamente, para publicar obras ou opúsculos de seus associados, quando haja manifestação nesse sentido. Caberá aos conselheiros administrativos e consultivos do IDII atuarem como conselheiros editoriais nessas ocasiões.

D. Isabel I a Redentora


Reunindo os textos fundacionais do Instituto Cultural D. Isabel I a Redentora e uma monografia sobre a memória daquela que teria governado o Brasil da década de 1890 à de 1920, o presente trabalho visa trazer ao público material inédito sobre D. Isabel e sua obra em nosso país.
Apresenta, de forma sintética e acessível aos não versados em historiografia extensa, a personagem que, exclusivamente por ser mulher — e que mulher! —, foi renegada e injustiçada.
Em linhas gerais — e nada definitivas, ao contrário —, aí está a soberana que durante 32 anos de exílio teve de professar diariamente sua Fé de Ofício na Redenção do Brasil: D. Isabel Primeira e Única.

Refletir sobre a história das mulheres é caminhar, deliberadamente, contra idéias recebidas e estereótipos que entravam a compreensão do papel, dos constrangimentos e das conquistas de mulheres célebres ou anônimas. E Isabel, condessa d´Eu, princesa do Brasil, é um retrato emblemático do quanto esta história pode estar esquecida. A coletânea organizada pelo prof. Bruno de Cerqueira vai além de descrever sua trajetória, infelizmente, tão pouco conhecida e tão pouco estudada. A obra procura descortinar qual o poder que tinha esta mulher e que lugar ela ocupou nas esferas do Direito, do trabalho, da política e da religião. Aproveitando das contradições e dos discursos normativos que lhes propunham um único papel — o de mãe, o de reprodutora — mulheres como Isabel usaram seus múltiplos poderes e não tiveram que esperar para se tornar protagonistas da história. O foram antes do seu tempo. Inauguraram época. E tiveram que lutar, incessantemente, contra as resistências que encontraram para que suas vozes fossem ouvidas.
Lembra bem a historiadora Michelle Perrot, que ser um homem público sempre foi uma honra. Já uma mulher... Que vergonha! No santuário da domesticidade, presa a atividades que se desenvolviam no foro privado, as mulheres, de modo geral, se dobravam à repetição de tradições milenares. Mas nos espaços masculinos — os políticos, militares, intelectuais —, os homens procuravam aprofundar ao máximo as diferenças entre sexos. Desenvolveu-se toda uma gramática corporal, feita de virtudes viris, de eloqüência, de gestos duros e pilosidades faciais, em contraste com as formas arredondadas, os longos cabelos e a suavidade, que eram o símbolo da feminilidade. O Romance do século XIX jogou mais água no moinho, fazendo das heroínas de Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar, seres frágeis, delicados e dependentes. As mulheres — reforçava a Legislação —, foram feitas para serem protegidas. Mesmo o Sufrágio Universal, em andamento na Europa, era exclusivamente masculino. Daí que um esclarecido como o visconde de Taunay não aceitasse — e não era o único — ser comandado por uma mulher. A reação era normal, nestes tempos. Em muitos momentos importantes, como por exemplo, a tomada de Paris pelos communards ou a Monarquia de Julho, famosas como Flora Tristan e George Sand tiveram que se travestir de homem para acompanhar os debates e ações políticas. No Clube dos Homens, mulheres não entravam!
Pois a luta da Princesa foi na direção oposta. Isabel teve de conjugar a feminilidade privada, o sentimento materno, a felicidade conjugal com habilidades que a permitissem ocupar o espaço público. Lado a lado com abolicionistas renomados, lutou por apagar a mancha que sujava, no estrangeiro, o nome do Império brasileiro. Fez planos para um Terceiro Reinado que repousaria na justiça e na fraternidade. E o fez usando a arma da mulher do seu tempo: a flor, a doçura, a caridade. Ao longo de um percurso coerente e maduro, Isabel deixou suas marcas e legou a todas as mulheres brasileiras, de hoje, uma grande questão. Qual o seu papel na vida política? Como fazer deste, um país melhor?

Mary Del Priore
Historiadora
Membro do IHGB

D. Isabel I a Redentora
  
Reunindo os textos fundacionais do Instituto Cultural D. Isabel I a Redentora e uma monografia sobre a memória daquela que teria governado o Brasil da década de 1890 à de 1920, o presente trabalho visa trazer ao público material inédito sobre D. Isabel e sua obra em nosso país.
Apresenta, de forma sintética e acessível aos não versados em historiografia extensa, a personagem que, exclusivamente por ser mulher — e que mulher! —, foi renegada e injustiçada.
Em linhas gerais — e nada definitivas, ao contrário —, aí está a soberana que durante 32 anos de exílio teve de professar diariamente sua Fé de Ofício na Redenção do Brasil: D. Isabel Primeira e Única.
Diálogos Monárquicos
 
Diálogos Monárquicos é a conversa de um avô professoral com seu neto estudante.
Com este livro, Prof. Otto homenageia a todos os seus alunos, sintetizados na figura de Joãozinho, assim como enaltece a figura dos avós de antigamente, ouvidos, respeitados e consultados por seu netos.
Dr. Ricardo, fidalgo brasileiro tipificado pelo autor, é um gentilíssimo senhor que auxilia os netos queridos nas atribuições escolares e se preocupa vivamente com a formação do caráter de seus descendentes. As trocas geracionais marcam toda a obra e, ainda que não haja conflitos claros, sobram exemplos de uma ternura familiar que deve ser almejada por todos.

O livro é uma aula de História do princípio ao fim, revelando inúmeras passagens de nossa construção identitária nacional e das construções de outros povos onde o papel da Monarquia não pode, sob hipótese alguma, ser menosprezado.
Enfim, caros leitores: adentrem o mundo sublime das histórias e tradições luso-brasileiras de Otto de Alencar de Sá-Pereira!

O livro Diálogos Monárquicos é fruto de quase dez anos de pertinaz dedicação de seu autor.
Nele, Prof. Otto, um historiador carioca-petropolitano que devotou toda a sua vida à ação católica e monarquista — e que, por isso mesmo, é reconhecido nacional e internacionalmente como um dos decanos do movimento pró-monárquico brasileiro —, advoga a restauração de uma civilização cristã onde a hierarquia seja o cerne da sociedade e as máximas virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade) reinem soberanamente.
Trata-se de livro de subjetividade transbordante, mesmo que sob as cortinas de uma apoteose mozartiana ou handeliana; vide a ladainha que o inicia e a bênção sacerdotal que o encerra.
É como professor, mestre e reitor de um sem-número de jovens-que-ainda-são ou jovens-que-já-foram, que Otto — ou Herr Professor, como o chamo desde que o conheci, em 1995 — transmite à posteridade seu manancial cultural e histórico.
É como católico ultramontano que lega aos seus familiares e amigos o exemplo de um homem do século XX de ideais e posturas medievais. Sendo um cruzado contemporâneo, arca com todos os ônus e os bônus que dessa opção advêm. Mas o faz com garbo.
Nós, seus amigos, admiradores e afilhados, damos graças ao Altíssimo por nos permitir apreciar aqui o condensamento de grande parte de suas lições.

Bruno de Cerqueira
Historiador


Diálogos Monárquicos é a conversa de um avô professoral com seu neto estudante.
Com este livro, Prof. Otto homenageia a todos os seus alunos, sintetizados na figura de Joãozinho, assim como enaltece a figura dos avós de antigamente, ouvidos, respeitados e consultados por seu netos.
Dr. Ricardo, fidalgo brasileiro tipificado pelo autor, é um gentilíssimo senhor que auxilia os netos queridos nas atribuições escolares e se preocupa vivamente com a formação do caráter de seus descendentes. As trocas geracionais marcam toda a obra e, ainda que não haja conflitos claros, sobram exemplos de uma ternura familiar que deve ser almejada por todos.


O livro é uma aula de História do princípio ao fim, revelando inúmeras passagens de nossa construção identitária nacional e das construções de outros povos onde o papel da Monarquia não pode, sob hipótese alguma, ser menosprezado.
Enfim, caros leitores: adentrem o mundo sublime das histórias e tradições luso-brasileiras de Otto de Alencar de Sá-Pereira!
  
  
 
O livro Diálogos Monárquicos é fruto de quase dez anos de pertinaz dedicação de seu autor.
Nele, Prof. Otto, um historiador carioca-petropolitano que devotou toda a sua vida à ação católica e monarquista — e que, por isso mesmo, é reconhecido nacional e internacionalmente como um dos decanos do movimento pró-monárquico brasileiro —, advoga a restauração de uma civilização cristã onde a hierarquia seja o cerne da sociedade e as máximas virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade) reinem soberanamente.
Trata-se de livro de subjetividade transbordante, mesmo que sob as cortinas de uma apoteose mozartiana ou handeliana; vide a ladainha que o inicia e a bênção sacerdotal que o encerra.
É como professor, mestre e reitor de um sem-número de jovens-que-ainda-são ou jovens-que-já-foram, que Otto — ou Herr Professor, como o chamo desde que o conheci, em 1995 — transmite à posteridade seu manancial cultural e histórico.
É como católico ultramontano que lega aos seus familiares e amigos o exemplo de um homem do século XX de ideais e posturas medievais. Sendo um cruzado contemporâneo, arca com todos os ônus e os bônus que dessa opção advêm. Mas o faz com garbo.
Nós, seus amigos, admiradores e afilhados, damos graças ao Altíssimo por nos permitir apreciar aqui o condensamento de grande parte de suas lições.
Bruno de Cerqueira
Historiador


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Família Imperial - da esquerda para a direita: conde d'Eu, D. Pedro II, D. Teresa Cristina Maria e D. Isabel.

Missa campal de Ação de Graças, no Rio de Janeiro, reúne a princesa Isabel e cerca de vinte mil pessoas, celebra a abolição, no dia 17 de maio de 1888.