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Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA.                                         Edição: Luana Zanobia

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MEIO DO DIA

MOMENTO DO MERCADO

O dólar opera em queda nesta sexta-feira, 20, dando continuidade ao movimento iniciado ontem, quando o Banco Central realizou o maior leilão desde 1999, no valor de US$ 8 bilhões. Às 12h33, a moeda era negociada a R$ 6,09. O recuo se mantém com o apoio de mais dois leilões que estão sendo realizados hoje, que injetarão um total de US$ 5 bilhões no mercado — US$ 3 bilhões no mercado à vista e US$ 2 bilhões em linhas de crédito. Apesar dos esforços do BC para conter a escalada do câmbio, o dólar continua em níveis historicamente elevados, acima de R$ 6. No cenário doméstico, o mercado acompanha de perto o andamento do pacote fiscal. Nos Estados Unidos, o clima é de incerteza após a Câmara dos Deputados rejeitar um projeto orçamentário apoiado pelo presidente eleito Donald Trump para evitar uma paralisação parcial do governo. As principais bolsas americanas operam em queda, pressionando o Ibovespa. O principal índice da B3 recua, aos 121 mil pontos, afetado pelos cenários doméstico e internacional.

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EFEITO NO PIB Em entrevista ao programa VEJA Mercado desta sexta-feira, 20, o economista-chefe, Alexandre Espirito Santo, da Way Investimentos, diz que o impacto dos cortes de gastos do governo deve ser menor que o necessário e que o Executivo não é o único responsável por isso. Os projetos do pacote fiscal avançaram no Congresso e devem terminar a tramitação em Brasília ainda nesta sexta-feira, antes de seguir para a sanção do presidente Lula. O fato é que algumas propostas do governo foram modificadas e desidratadas pelos deputados e senadores. A restrição ao acesso ao BPC foi afrouxada, bem como as regras que limitavam o acúmulo de benefícios.  O Congresso também removeu do texto o possível bloqueio de até 15% das emendas parlamentares de bancada e individuais, mantendo o bloqueio apenas das emendas impositivas.Para não perder nenhuma edição do programa, acesse o streaming VEJA+ ou siga o canal de VEJA no YouTube e no Spotify. ONDE INVESTIR EM 2025 O ano de 2025, porta de entrada para a segunda metade da década de 20, não deve ser ruim para a economia e, com ela, para os investimentos, em especial quando comparado à sequência de tumultos que marcaram períodos recentes e que incluíram uma pandemia, guerras e choques globais de preços. Não há, entretanto, alguém que afirme com confiança que será um ano bom. O sentimento geral de analistas, gestores e investidores traz mais dúvidas do que certezas, e é misturado, ainda, a sinais nada triviais que apontam tanto para forças positivas quanto negativas sobre o crescimento econômico. Como resultado desse cenário nebuloso, os gestores de fundos de investimentos estão montando portfólios com um pouco, mas não muito, de cada uma das opções disponíveis — renda fixa e renda variável, dentro e fora do país —, e as corretoras recomendam aos clientes e pequenos investidores se acomodarem confortavelmente nos generosos juros dos títulos brasileiros enquanto aguardam, atentos, um destino mais definido para eventuais oportunidades nas outras frentes.   LEIA MAIS + Executivo e Legislativo se mobilizam, mas medidas econômicas chegam fragilizadas  + Líder do governo no Congresso fala a VEJA sobre aprovação do pacote fiscal  + João Adibe, presidente do grupo Cimed: 'Nós queremos ocupar as farmácias' Por Tássia Kastner ABERTURA DE MERCADO Promulgação da PEC de corte de gastos e inflação nos EUA fecham ‘última’ sexta de 2024 ­ Bom dia!   Este é o último “sextou” útil do ano e, como tal, Brasília e investidores vão finalizando as últimas tarefas realmente inadiáveis antes do recesso de Natal. A Câmara e o Senado aprovaram na noite de quinta-feira parte importante das propostas de cortes de gastos, inclusive a PEC que, entre outras coisas, limita o acesso ao abono salarial. O texto precisa ser promulgado pelo Parlamento.   Enquanto isso, há espaço para os encontrinhos de final de ano. Tanto Arthur Lira quanto Fernando Haddad recebem separadamente jornalistas para o tradicional café da manhã de final de ano, enquanto Lula faz uma reunião ministerial.   E, na agenda econômica, os EUA antecipam a divulgação do PCE, o indicador de inflação de referência do Fed, que tradicionalmente é divulgado na última sexta do mês.    O problema é que o ano vai terminando com um balanço negativo para a Faria Lima. Até aqui, o Ibovespa tem perda acumulada de 9,69%, um ano massacrante para investidores. O dólar ganha alívio com as intervenções do Banco Central no câmbio, mas ainda caminha para fechar o ano acima de R$ 6.   E a sexta-feira tampouco deve ser de calmaria. Os futuros americanos cedem com força nesta manhã, com investidores ainda digerindo o menor número de cortes de juros nos Estados Unidos e a continuidade da guerra tarifária de Trump com o planeta, isso antes mesmo de voltar à Casa Branca.    A novidade é que, após ameaças a México, Canadá e China, depois também ao Brasil, agora Trump está anunciando que deve impor mais tarifas aos europeus caso eles não aumentem sua demanda por petróleo americano. Bons negócios     ­ Futuros S&P 500: -0,88% Futuros da Nasdaq: -1,27% Futuros Dow Jones: -0,60% *às 7h28   ­ ­ 4h: Reino Unido divulga vendas no varejo de novembro 4h: Alemanha publica PPI de novembro 9h: Arthur Lira (Câmara) promove café com jornalistas  9h15: BC faz leilão de US$ 3 bilhões no mercado à vista 10h: Fernando Haddad promove café com jornalistas   10h: Senado vota PL do pacote fiscal 10h20: BC faz leilão de linha A, de US$ 2 bilhões   10h30: EUA anunciam PCE de novembro, gastos com consumo e aluguel 10h40: BC faz leilão de linha B, de US$ 2 bilhões 12h: Zona do euro divulga confiança do consumidor de dezembro 12h30: Presidente Lula faz reunião ministerial 15h: Campos Neto faz balanço de mandato no BC   ­ ­ Índice europeu (Euro Stoxx 50): -1,14% Londres (FTSE 100) : -0,58% Frankfurt (Dax): -1,12% Paris (CAC): -1,11% *às 7h29 ­ ­ Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,45% Hong Kong (Hang Seng) : -0,16% Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,29% ­ ­ Brent* : -0,97%, a US$ 72,17 Minério de ferro: -0,77%, a US$ 105,38 na bolsa de Dalian, na China *às 7h30 ­ ­ Onde investir em 2025 A Veja Negócios de dezembro mostra as oportunidades e riscos para investimentos no próximo ano, que deve ser marcado por incertezas no cenário doméstico e tensões na política internacional. Leia aqui.