26 dezembro, 2024

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Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

MPF abre investigação contra policiais da PRF por tentativa de homicídio após jovem ser baleada no RJ; Documento exige afastamento de policiais, apreensão de armas, imagens e informações sobre assistência às vítimas

Jovem baleada


O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento investigatório criminal para apurar tentativa de homicídio contra Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na terça-feira (24). A jovem está internada em estado gravíssimo no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes. À CNN, o procurador da República Eduardo Benones, coordenador do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF no Rio de Janeiro, afirmou que o órgão já tomou medidas iniciais. Benones reforçou a gravidade do caso e afirmou que a investigação preliminar é por tentativa de homicídio. “Estamos torcendo pela recuperação da jovem para que isso não se transforme em um inquérito por homicídio”, disse o procurador.

Queda de ponte


A sala de crise que monitora os impactos do desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins se reúne para discutir as consequências do acidente. A reunião é organizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O encontro deve discutir os impactos do acidente que ocorreu no último domingo (22), entre os estados do Tocantins e do Maranhão, e deixou ao menos seis mortos e 11 desaparecidos. Além da ANA, devem participar do encontro representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), do Ibama, do Sistema Geológico Brasileiro (SGB) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Também devem participar da reunião representantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e da Integração e do Desenvolvimento Regional, além de membros do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e de órgãos estaduais do Maranhão, Tocantins e Pará.

Avião no Amazonas


O avião que desapareceu no Amazonas na sexta-feira (20) foi encontrado após cinco dias de buscas em uma região de mata densa, no município de Manicoré (AM), no sul do estado. O local do acidente foi identificado no início da tarde desta quarta-feira (25) por um grupo de busca terrestre. As equipes chegaram ao local após moradores da comunidade Bom Jesus relatarem ter ouvido o avião passar. Os dois tripulantes da aeronave estavam mortos. As operações de resgate começaram no último sábado (21), com o apoio de duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), em busca sobre uma área delimitada de cerca de 2.595 km². A aeronave de pequeno porte não tinha plano de voo e não foi detectada pelos radares de controle do tráfego aéreo. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) vai investigar as causas do acidente.

Segurança Pública


O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, reagiu às críticas dos governadores ao decreto publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para regular o uso da força por policiais. O texto restringe o uso de armas letais. À CNN, Sarrubbo disse nesta quarta-feira (25) que o texto foi discutido com colegiados dos comandantes das Polícias Militares, chefes da Polícia Civil, Guardas Civis e secretários de Segurança Pública. “Não foi algo criado a portas fechadas. A elaboração teve a participação das polícias”, disse o secretário. Depois do novo decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira (24), o Ministério da Justiça e Segurança Pública ainda publicará uma portaria para regulamentar a política pública. A expectativa é de que isso ocorra no início de janeiro.

Rússia e Ucrânia


O Serviço de Segurança Federal (FSB) da Rússia disse ter frustrado várias conspirações dos serviços de inteligência ucranianos para matar oficiais russos de alto escalão e suas famílias em Moscou usando bombas disfarçadas como baterias portáteis ou pastas de documentos. O Serviço de inteligência da SBU da Ucrânia matou o Tenente-General Kirillov, chefe das Tropas de Proteção Nuclear, Biológica e Química da Rússia, em 17 de dezembro, em Moscou, fora do seu prédio de apartamentos, detonando uma bomba ligada a um patinete elétrico. Uma fonte da SBU confirmou que a agência de inteligência ucraniana estava por trás do ataque. A Rússia disse que o assassinato foi um ataque terrorista de Kiev e prometeu vingança. O FSB, principal sucessor do KGB da era soviética, disse que os cidadãos russos foram recrutados pelos serviços de inteligência ucranianos.
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"A polícia não pode combater a criminalidade cometendo crimes. As polícias federais precisam dar o exemplo às demais polícias"

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública, sobre o caso da jovem baleada durante abordagem policial no Rio de Janeiro. Leia mais.

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