Sulinha Cidad3: Dirigíveis: 23 fotos antigas desse meio de transporte do futuro que não “pegou”

A História dos Dirigíveis

Na década de 1850, os engenheiros iniciaram suas experiências com um veículo diferente, mais leve que o ar, e que essencialmente poderia ser descrito como um balão de gás gigante com a possibilidade de ser guiado. Estavam nascendo os dirigíveis.

Como outros experimentos aeronáuticos da época, o início da jornada para o desenvolvimento dos dirigíveis foi longo, marcado por erros e perigos. Dirigíveis e balões foram preenchidos com gás hidrogênio ou hélio, destinando-se a muitos usos, como instrumento de transporte de carga, aeronave de guerra, além da promessa de se tornarem o futuro do transporte para passageiros em longas distâncias.

Com o crescimento e desenvolvimento destas aeronaves surgiram inúmeros reveses, incluindo o famoso desastre de Hindenburg, em 1937. Porém com os modernos dirigíveis fabricados pela companhia alemã Zeppelin, o ápice do transporte de grandes distâncias entre oceanos foi alcançado. Conseguindo suportar longas jornadas marítimas, os popularmente conhecidos ”zeppelins” se tornaram um marco na história dos dirigíveis.

“Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra, foram mais de 150 mil quilômetros voados, 1.600 vôos e 37,3 mil passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris e a Inglaterra. Ao longo de sua vida, a Zeppelin construiu mais de 100 dirigíveis.” (Wikipedia)

Enquanto a maioria dos primeiros vôos realizados pela empresa alemã eram apenas para passeios turísticos. Em 1919, o dirigível Bodensee comprado pela empresa de transportes DELAG, começou seus serviços regulares entre Berlim e o Sul da Alemanha. O vôo de Berlim para Friedrichshafen era considerado muito veloz, pois levava de 4 a 9 horas, em comparação com a via férrea que levava em torno de 18 a 24 horas. Bodensee fez 103 vôos e levou quase 2.500 passageiros.

A empresa DELAG também foi pioneira ao empregar o que seria o primeiro comissário em vôo do mundo, Heinrich Kubis, que começou a cuidar de passageiros em março de 1912.