Ave é o símbolo dos Estados Unidos
O governo dos Estados Unidos emitiu no dia 9 uma autorização para que uma tribo possa matar até fevereiro de 2013 para fins religiosos dois exemplares da águia-de-cabeça-branca (foto), a Haliaeetus leucocephalu, que é o símbolo do país.
Em 2007, o governo tirou essa ave – também conhecida por águia-careca, águia-americana ou pigargo-americano – da lista dos animais em extinção, mas ela continua sob a proteção federal. Naquele ano, havia em todo o país 9.789 casais.
A Northern Arapatho Tribe, do Estado de Wyoming, apresentou ao governo o pedido de sacrifício das águias em 2008. A autorização só saiu agora porque, de início, as autoridades resistiram às alegações dos índios.
Matt Hogan, diretor regional do Departamento de Pesca e Animais Selvagens, disse que os índios argumentaram que o ritual não pode ser realizado com outra ave.
Robert Holden, vice-diretor do Congresso Nacional dos Índios Americanos, explicou que a águia-de-cabeça-branca “voa mais alto do que qualquer outra criatura, perto do criador” e, por isso, “vê muitas coisas”.
Em 2011, a tribo recorreu à Justiça contra o governo reivindicando os seus direitos de crença. A Justiça ainda não deu uma sentença para o caso, mas a autorização para o sacrifício já seria uma consequência da mobilização dos índios no judiciário.
Embora a morte de duas aves não representa uma ameaça à espécie, ambientalistas temem que a exceção estimule outras tribos a caçar a águia, colocando-a de novo em risco de extinção.
De:
"Paulopes"
Para:
cidad3@yahoo.com.br
http://br.groups.yahoo.com/group/Cidad3_ImprensaLivre/message/14630
O governo dos Estados Unidos emitiu no dia 9 uma autorização para que uma tribo possa matar até fevereiro de 2013 para fins religiosos dois exemplares da águia-de-cabeça-branca (foto), a Haliaeetus leucocephalu, que é o símbolo do país.
Em 2007, o governo tirou essa ave – também conhecida por águia-careca, águia-americana ou pigargo-americano – da lista dos animais em extinção, mas ela continua sob a proteção federal. Naquele ano, havia em todo o país 9.789 casais.
A Northern Arapatho Tribe, do Estado de Wyoming, apresentou ao governo o pedido de sacrifício das águias em 2008. A autorização só saiu agora porque, de início, as autoridades resistiram às alegações dos índios.
Matt Hogan, diretor regional do Departamento de Pesca e Animais Selvagens, disse que os índios argumentaram que o ritual não pode ser realizado com outra ave.
Robert Holden, vice-diretor do Congresso Nacional dos Índios Americanos, explicou que a águia-de-cabeça-branca “voa mais alto do que qualquer outra criatura, perto do criador” e, por isso, “vê muitas coisas”.
Em 2011, a tribo recorreu à Justiça contra o governo reivindicando os seus direitos de crença. A Justiça ainda não deu uma sentença para o caso, mas a autorização para o sacrifício já seria uma consequência da mobilização dos índios no judiciário.
Embora a morte de duas aves não representa uma ameaça à espécie, ambientalistas temem que a exceção estimule outras tribos a caçar a águia, colocando-a de novo em risco de extinção.
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