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31 outubro, 2024

UOL | Boletins

 



Olivier Douliery / AFP
 
  
Empregos no Brasil e nos Estados Unidos movimentam o mercado hoje
Diogo Rodriguez

Bom dia, investidores,

Veja quais são os destaques desta quarta (30):

  • EUA divulgam dados de empregos e PIB
  • Temporada de balanços tem Microsoft, Meta e WEG
  • Brasil: Geração de empregos e incertezas fiscais

EUA divulgam dados de empregos e PIB

  • Nos Estados Unidos, todas as atenções estão voltadas para a divulgação do Relatório ADP, que trará dados sobre a criação de vagas no setor privado.
  • Após o relatório Jolts de ontem ter mostrado a maior queda no número de vagas em aberto dos últimos três anos e meio, os dados de hoje serão fundamentais para avaliar as condições do mercado de trabalho americano.
  • Além disso, o mercado está de olho na primeira leitura do PIB do terceiro trimestre.
  • A expectativa é que a economia dos EUA tenha crescido a um ritmo anualizado de 3,1%, segundo a projeção da Dow Jones.

Temporada de balanços tem Microsoft, Meta e WEG

  • A temporada de resultados segue movimentada. Nos EUA, os destaques do dia serão os balanços da Microsoft e da Meta, que devem impactar o mercado global.
  • Já no Brasil, o dia começa com a divulgação do balanço da WEG, antes da abertura dos mercados.
  • A expectativa é de que o resultado da empresa mostre a continuidade do crescimento no setor industrial.

Brasil: Geração de empregos e incertezas fiscais

  • No Brasil, o foco será nos dados de geração de empregos formais. O Caged deve divulgar que o país criou cerca de 225.000 vagas com carteira assinada em setembro, segundo projeções. Em agosto, o setor privado registrou a criação de 232.513 postos de trabalho, ligeiramente acima das expectativas do mercado.
  • As incertezas fiscais continuam a preocupar os investidores. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que ainda não há uma data para a apresentação das medidas de contenção de gastos do governo.
  • A indefinição pressionou o mercado, levando a uma alta do dólar e queda na Bolsa.
  • Hoje, espera-se que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, comente sobre o cenário econômico em sua agenda pública.

Veja o fechamento de dólar e Bolsa na terça (29):

  • Dólar: 0,92%, a R$ 5,761.
  • B3 (Ibovespa): -0,37%, aos 130.729,93 pontos.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro, o candidato derrotado à Prefeitura de BH Bruno Engler e o deputado federal Nikolas Ferreira durante a campanha eleitoral
O ex-presidente Jair Bolsonaro, o candidato derrotado à Prefeitura de BH Bruno Engler e o deputado federal Nikolas Ferreira durante a campanha eleitoral
Doug Patrício/ Brazil Photo Press/Folhapress
 
  
'Utopia'? Qual o futuro político de Bolsonaro pós-eleição municipal?
Roger Modkovski

Qual será o destino político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o segundo turno das eleições municipais?

Questionado na terça-feira (29) sobre o surgimento de uma direita que não orbita mais em seu redor, ele foi taxativo: trata-se de "utopia", pois, segundo o próprio, ninguém sabe falar com o povo e encher estádios como ele.

Para Tales Faria, no entanto, Bolsonaro sai enfraquecido das urnas municipais, e assim enfraquecido ele foi ao Senado para tentar negociar uma anistia. "Ninguém no Congresso está muito a fim de dar anistia a Bolsonaro", analisa Faria.

Para Reinaldo Azevedo, o ex-presidente tenta "desarticuladamente" ocupar o lugar de articulador da direita para 2026, apesar de estar inelegível e sob risco de ser preso. Reinaldo acredita que Bolsonaro não será candidato e que a direita precisa de um novo nome.

José Roberto de Toledo avalia que, nas eleições municipais, Bolsonaro "perdeu porque quis". Ele teria aberto mão da vitória de aliados em favor de privilegiar sua militância, numa tentativa de mantê-la acesa para daqui dois anos.

Finalmente, na chave cômica, Josias de Souza comenta que a "filiação fake" de Lula ao PL de Bolsonaro na verdade iria ao encontro de um "desejo escondido" do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, de se reaproximar do atual presidente, de quem já foi aliado em "aventuras políticas" do passado.

Tales FariaBolsonaro é carta quase invisível até no baralho político da direita

Reinaldo AzevedoUm desarticulado Bolsonaro ocupa lugar de articulador da direita

Reinaldo AzevedoO fim de Bolsonaro; qual o nome da direita?

José Roberto de ToledoBolsonaro preferiu perder eleições para não perder sua militância

Josias de Souza: Valdemar deve querer se reaproximar de Lula da forma mais esquisita

Alan Marques/Folhapress/Arte UOL
 
  
Ninguém explica o destino dos 99 imóveis do doleiro Alberto Youssef
Pedro Canário, do UOL

Em dezembro, a homologação do acordo de delação premiada do doleiro Alberto Youssef pelo STF (Supremo Tribunal Federal) completa dez anos.

Foi a partir do que o doleiro revelou que os investigadores da Lava Jato descobriram as relações corruptas entre as maiores construtoras do Brasil, executivos da Petrobras e protagonistas da política brasileira.

Os efeitos do que se divulgou foram vistos nos momentos seguintes e são estudados até hoje.

O que não se sabe até agora é o destino de ao menos 99 imóveis entregues por Youssef como parte das condições para que sua pena fosse reduzida de mais de cem anos de prisão para 30 anos — 27 em regime domiciliar.

Foram apartamentos, terrenos, lotes, prédios inteiros, hoteis, além de três carros de luxo.

O valor do patrimônio nunca foi calculado com precisão porque não foi feita perícia no momento da entrega. Em tese, tudo isso foi a leilão, mas nem tudo teve a venda concluída.

Não há informações claras sobre o dinheiro arrecadado.

O ministro Luiz Edson Fachin tenta saber esses detalhes há quase dois anos.

Mas a juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução do acordo na Justiça Federal no Paraná, até hoje não enviou as informações da maneira exigida pelo ministro.

Ela vem enviando ofícios que "ressentem de maior precisão", nas palavras de Fachin.

Trata-se de um vaivém de ofícios entre o ministro e a juíza que já dura dois anos e expõe o que explicamos em reportagem.

Ninguém sabe ao certo a quantas anda a execução do acordo de delação de Alberto Youssef, e nem o que foi feito com o dinheiro da venda dos bens do doleiro.

LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NO UOL PRIME

Carros empilhados em uma rua coberta de lama após enchentes em Picanya, perto de Valência
Carros empilhados em uma rua coberta de lama após enchentes em Picanya, perto de Valência
Jose Jordan / AFP
 
  
Chuvas deixam pelo menos 51 mortos na Espanha

Inundações provocadas por chuvas torrenciais deixaram pelo menos 51 mortos na região de Valência, no sudeste da Espanha, segundo balanço "provisório" da defesa civil. É o maior número de mortos por uma catástrofe climática na Europa desde as inundações de 2021 na Alemanha e Bélgica, que causaram mais de 200 mortes.

Imagens mostram carros sendo arrastados e ruas destruídas. Em algumas cidades não há energia elétrica nem serviço de telefone, e muitos locais estão inacessíveis. "Estamos diante de uma situação inédita, da qual ninguém tem recordação", disse o chefe do governo de Valência.

Proposta de cessar-fogo

Mediadores que participaram das reuniões sobre um cessar-fogo entre Israel e o Hamas no começo da semana em Doha vão propor ao movimento palestino uma trégua de "menos de um mês", segundo informações da agência de notícias France Presse. A proposta inclui troca de reféns por prisioneiros e aumento da ajuda humanitária.

Em outra frente, os EUA trabalham em uma proposta de cessar-fogo de 60 dias no Líbano entre Israel e o grupo xiita Hezbollah, segundo informações da agência de notícias Reuters. No entanto, a rede israelense TV Canal 12 afirmou que o governo busca um acordo que autorize o país a realizar ataques aéreos para garantir a "aplicação direta" da trégua.

'Resultado horripilante'

Os Estados Unidos criticaram publicamente Israel ontem pelo ataque a um prédio residencial de Beit Lahia, na Faixa de Gaza, que deixou quase cem pessoas mortas, incluindo 25 crianças, de acordo com o Ministério da Saúde local. Um porta-voz do Departamento de Estado classificou o bombardeio de "um incidente horrível com um resultado horripilante".

O Exército de Israel afirmou em nota estar ciente dos relatos de que "civis foram afetados" e que está investigando o que aconteceu. No sábado, outro ataque na mesma cidade já havia deixado "dezenas de mortos". No Líbano, um ataque isralense no vale do Bekaa na segunda à noite matou pelo menos 60 pessoas, segundo autoridades locais.

Trump avança

Donald Trump continua avançando nas pesquisas de intenção de voto nacionais para a eleição da próxima terça-feira. O último levantamento Ipsos/Reuters, concluído no domingo, mostra o ex-presidente um ponto atrás da democrata: 44% a 43%, dentro da margem de erro. É a terceira pesquisa consecutiva do instituto que mostra redução da diferença numérica entre eles. Há um mês, Kamala tinha uma vantagem de três pontos.

Ataque russo com drones deixa nove feridos na capital da Ucrânia, Kiev
Imagem: Anatolii Stepano/AFP

Cidade maia descoberta

Arqueólogos descobriram uma vasta cidade maia perdida no meio da selva de Campeche, sul do México. Os pesquisadores identificaram 6.764 estruturas do que parece ter sido um centro urbano populoso. O complexo foi chamado de Valeriana e pode ter sido a segunda cidade com a maior densidade populacional da civilização maia, atrás apenas de Calakmul, na Guatemala.

No estudo publicado pela Cambridge University Press, os pesquisadores afirmam que "a descoberta revela grandes lacunas no conhecimento" sobre os maias, cuja era clássica ocorreu entre 250 e 900.

Deu no New York Times

As ameaças à eleição nos Estados Unidos. A reportagem afirma que, apesar do esforço do país para fortalecer as instituições democráticas após a invasão do Capitólio em 2020, ainda há várias brechas para a contestação do resultado.

"Litígios, desinformação e batalhas sobre a certificação do resultado têm o potencial de complicar o processo". Segundo o jornal, já houve 187 ações na Justiça sobre direitos de voto, 115 das quais continuam abertas. Em apenas uma delas, que foi rejeitada pela Justiça da Carolina do Norte, republicanos pediram a desqualificação de 225 mil eleitores. Leia mais.

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