Entramos no 4o Mês do ano e tantas perdas....
Nascida Lygia de Azevedo Fagundes; São Paulo, 19 de abril de 1923 – São Paulo, 3 de abril de 2022, também conhecida como "a dama da literatura brasileira" e "a maior escritora brasileira" enquanto viva.
Lygia em 1945.
Lygia Fagundes Telles, sem data. Arquivo Nacional
Lygia durante uma homenagem na quinta edição da Balada Literária realizada na Livraria da Vila em 18 de novembro de 2010.
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Lygia (à direita) ao lado da ex-Ministra da Cultura Ana de Hollanda na cerimônia de reabertura da Biblioteca Municipal de São Paulo ocorrida em 26 de janeiro de 2011.
Lygia na inauguração da Fachada do Edifício da Academia Paulista de Letras ocorrida no dia 19 de outubro de 2017
Estou sem minha querida escritora Lygia Fagundes Teles na cadeira ao lado da minha no salão de nossas reuniões da Academia Paulista de Letras.
Mas fecho os olhos e lembro de sua figura delicada, falante, gentil. Ela não somente nos presenteou durante décadas com seus livros e histórias.
Ela era uma história viva nos nossos encontros da APL. E das reminiscências que brotavam de sua memória, adorava quando ela falava de seus encontros com Monteiro Lobato.
De suas amizades...de seu começo como escritora desde sempre surpreendendo o público leitor pela coragem de levantar temas valorosos e delicados aos quais acrescentava a luta feminista e contra a censura. A Dama da Literatura Brasileira fez jus aos prêmios mais importantes como o Jabuti e o Camões. E fez jus à nossa admiração eterna pelas suas obras e pelo tempo com que nos presenteou nos encontros da Academia Paulista de Letras.
Saudade eterna.
Mauricio de Sousa
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