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23 fevereiro, 2015

O destaque em questão tem nome, sobrenome e talento: Othon Bastos.

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Othon Bastos em cena, e em ótima atuação
No papel de Silviano, o mordomo até então educado, fiel, solicito e impecável em seus préstimos à família do Comendador Zé Alfredo (Alexandre Nero), em especial para a “Imperatriz” Maria Marta (Lilia Cabral), o brilhante ator Othon Bastos só precisou de três palavrinhas para fazer até o protagonista da novela em cena e o público em casa se calarem e se curvarem diante de uma interpretação magistral.
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Um palavrão que valeu mais que mil palavras de um roteiro de novela
Othon José de Almeida Bastos (Tucano, 23 de maio de 1933) é um ator brasileiro.
Nos próximos capítulos da novela "Império", José Alfredo vai exigir que os filhos façam um teste de DNA para ter certeza que nenhum deles é de Maria Marta (Lilia Cabral) e Silviano (Othon Bastos), com quem a megera foi casada no passado.


Othon fixou residência no Rio de Janeiro ainda jovem, após a morte de seus pais, para estudar em colégio interno. Ingressou no grupo teatral mantido por Paschoal Carlos Magno, atuando primeiramente como assistente de cenografia, de iluminação e de sonoplastia e, a partir de 1951, como ator.
Em 1956/1957 estudou teatro em Londres. De volta ao Brasil foi trabalhar na TV Tupi.

  • Trabalhos na Tv Tupi
  • 1956 - Grande Teatro Tupi
  • 1956 - Teatrinho Trol
  • 1968 - Beto Rockfeller
  • 1969 - Nenhum Homem é Deus....Participação Especial
  • 1969 - Super plá.... Thompson
  • 1973 - Mulheres de areia.... dr. Otávio Galvão
  • 1978 - Aritana.... Mateus (TV Tupi)
  • 1978 - Roda de fogo.... Albano
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  • continuando...
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  •  Em 1962 participou de três filmes, o premiado O pagador de promessas, de Anselmo Duarte, Tocaia no asfalto, de Roberto Pires, e Sol sobre a lama, de Alex Viany. Foi dirigido por Glauber Rocha em Deus e o diabo na terra do sol e O dragão da maldade contra o santo guerreiro. Em 1970 foi o vencedor do prêmio de melhor ator no Festival de Brasília por sua atuação em Os deuses e os mortos, de Ruy Guerra,  e em 1973 levou o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado por seu papel em São Bernardo, de Leon Hirszman.
    Sobre o clássico Deus e o diabo na terra do sol, segundo Othon Bastos, no roteiro havia um flashback do cangaceiro Corisco, seu personagem. Então Othon fez sua sugestão brechtiana: "Por que não fazer Corisco narrando a própria história e não um flashback?". Glauber aceitou, o que merece elogios do intérprete ainda hoje: "Glauber, que na época tinha seus 22, 23 anos, e fazia seu primeiro grande filme, teve a coragem e a generosidade de aceitar essa experiência".
    No teatro, fez, entre outras peças, As três irmãs, de Tchekhov, Um bonde chamado desejo, de Tennessee Williams e o Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Encenou Castro Alves pede passagem, de Gianfrancesco Guarnieri, Murro em Ponta de Faca, de Augusto Boal, Calabar – O Elogio da Traição, de Chico Buarque e Ruy Guerra. Chegou a ter sua própria companhia de teatro, em sociedade com sua mulher, a atriz Martha Overbeck.
    Othon Bastos é um ator recordista em participações na TV, já tendo participado de mais de 80 produções entre novelas, séries, minisséries e casos especiais nas diversas emissoras pela qual já passou.
    O cineasta Sérgio Resende, diretor do filme "Mauá: o imperador e o rei", afirmou que Othon Bastos seria o maior ator brasileiro de todos os tempos[carece de fontes]. No filme, Othon dá vida ao personagem Visconde de Feitosa, atuação que lhe rendeu a indicação ao prêmio de melhor ator no Grande Prêmio Cinema Brasil.
    No cinema Othon Bastos já acumula cerca de 80 filmes.
    Nos anos 90, dois filmes nacionais que tiveram sua participação concorreram ao Óscar de melhor filme estrangeiro: O Que É Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto, e Central do Brasil, de Walter Salles.
    Em 2010, Othon Bastos participou do seriado Na Forma da Lei, de Antônio Calmon, e da telenovela Escrito nas Estrelas, de Elizabeth Jhin.
    Em 2011 Othon Bastos está no elenco do filme Heleno, contracenando novamente com Rodrigo Santoro, com quem não atuava desde Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky.
    Também em 2011 Othon Bastos é escalado para diversas produções do cinema nacional, entre elas: Ponto Final do diretor Marcelo Taranto, O Gerente, de Paulo César Saraceni, Vazio Coração do diretor Alberto Araújo, e o filme de estreia como diretor, do ator José Wilker, Giovanni Improtta.
    De 1 a 13 de fevereiro de 2011 foi realizada uma retrospectiva sobre a obra de Othon Bastos, pelo Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília, intitulada "O Cinema de Othon Bastos", com curadoria de Davi Kolb. Foram exibidos 13 clássicos do cinema nacional que contribuiram para imortalizar a carreira do ator baiano, entre eles o filme de estréia do ator filmado em 1962, Sol Sobre a Lama, do diretor Alex Viany. O próprio Othon participou, já na noite de abertura, de um debate no CCBB, ao lado do curador e do cineasta Vladimir Carvalho.
    Em maio de 2011 Othon Bastos viveu o bicheiro Agenor Improtta, primo de Giovanni Improtta na série Lara com Z, da Rede Globo, de autoria de Aguinaldo Silva e dirigida por Wolf Maya.
    Em 2012 o ator foi escalado para viver "Lexor", um espírito de luz, na novela da Rede Globo Amor Eterno Amor, de Elizabeth Jhin.
    No 17º Prêmio Contigo! de Cinema Nacional, ocorrido em 17 de setembro de 2012, no Teatro Tom Jobim, Othon Bastos foi homenageado por seus 50 anos de carreira, com um prêmio especial da revista Contigo! e do canal MGM.
    Em 2013 Othon Bastos está no elenco do Telefilme Didi, O Peregrino, ao lado de Renato Aragão e Monique Alfradique, que vai ao ar como especial de fim de ano na Rede Globo.4
    Também em 2013 chega aos cinemas o filme Vazio Coração, do diretor Alberto Araújo, com Othon Bastos no elenco.
    No mesmo ano Othon Bastos filma em Brasília O Último Cine Drive-In, primeiro longa metragem do diretor Iberê Carvalho, no qual interpreta o personagem Almeida.6
    Em 2014 Othon Bastos pode ser visto novamente na Rede Vida de televisão, na reprise da novela Os Imigrantes, de Benedito Ruy Barbosa, na qual interpretou um dos protagonistas, o português Antônio Pereira. 
    O ator também foi um dos homenageados no Anápolis Festival de Cinema, que aconteceu entre os dias 18 e 25 de maio de 2014, por sua significativa colaboração para a consolidação da sétima arte no Brasil. 
    No mesmo ano, Othon integra o elenco da telenovela Império, da Rede Globo, escrita por Aguinaldo Silva, na qual interpreta Silviano.
    Durante as comemorações dos 50 anos do filme Deus e o diabo na terra do sol no Parque Lage na zona sul do Rio de Janeiro em 16 de Agosto de 2014, Othon Bastos fora surpreendido quando soube da inclusão do seu nome no dossiê militar produzido pelo Serviço Nacional de Informações (SNI), no qual o ator foi mencionado como o preferido do cineasta Glauber Rocha e ainda citado por seu conhecido envolvimento político e ideológico. 
    Além de seu trabalho como ator, Othon Bastos também atuou como locutor em muitos documentários e programas de televisão.

 

O destaque em questão tem nome, sobrenome e talento: Othon Bastos by TV Tupi Memória Viva.