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29 novembro, 2012

Datas 29 de Novembro - Falecimentos

1314 - Filipe IV de França, o Belo (n. 1268).
1924 - Giacomo Puccini, compositor italiano (n. 1858).
1960 - Octávio Mangabeira, engenheiro, professor e político brasileiro (n.1886).
 
1981 - Natalie Wood, atriz estadunidense (n. 1938).
Natalie Wood em 1981 (foto de Jack Mitchell)
Como atriz-mirim em 1947
No trailer de Gypsy de 1962
 
1986 - Cary Grant, ator estadunidense, nascido no Reino Unido (n. 1904).
 
Cary Grant em 1973
Cary Grant e Ingrid Bergman em Notorious (1946).
Cary Grant em North by Northwest (1959).
Cary Grant e Rosalind Russell em His Girl Friday (1940).
Cary Grant e Audrey Hepburn em Charade (1963).
Cary Grant e Marilyn Monroe em Monkey Business (1952).
Cary Grant e Katharine Hepburn em The Philadelphia Story (1940).
 
1995 - Adolpho Bloch, empresario ucraniano, naturalizado brasileiro.
 
 
2005 - Manuel de Brito, coleccionador de Arte, livreiro e fundador da Galeria 111 em Lisboa (n. 1928)

2006 - Nabi Abi Chedid, dirigente esportivo e deputado estadual por São Paulo (n. 1932).
 
2008 - Marcelo Portugal Gouvêa, presidente do São Paulo Futebol Clube por dois mandatos (2002/2004 e 2004/2006).
 

Adeus, Marcelo Portugal Gouvêa

Autor: Queco, para a SPNet.

Foi um baque daqueles. Ainda que internado há quase um mês em regime de UTI, todos acreditavam que haveria uma pronta recuperação. Marcelo Portugal Gouvêa, todavia, não resistiu e deixou-nos, a todos nos são-paulinos em luto, no dia de sábado, 29.

Não só tricolores lamentam seu falecimento. Uma unânimidade quase inacreditável ronda a estima e o caráter de Marcelo. Uma grande lástima para todo o futebol brasileiro.

Abaixo, deixo alguns relatos e notícias de gente mais capacitada para descrevê-lo:

Falece Marcelo Portugal Gouvêa
Presidente do tri mundial falece em São Paulo, enterro será às 15h00
Do
Site Oficial - 30/11/2008

O São Paulo Futebol Clube comunica com o mais profundo pesar e saudade o falecimento do ex-presidente Marcelo Figueiredo Portugal Gouvêa, um dos mais respeitáveis, vitoriosos e carismáticos dirigentes do futebol brasileiro.

O ex-presidente faleceu na noite deste sábado, aos 70 anos. Sofrendo de insuficiência cardíaca, foi submetido a uma cirurgia para a colocação de ponte de safena no mês passado, encontrando-se desde então na UTI do hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

O velório acontece na capela do Hospital, seguido do enterro, no Cemitério São Paulo, às 15h00.

O São Paulo FC manifesta sua solidariedade à família, e enaltece a dedicação deste que foi um Presidente generoso, apaixonado e competente, que levou o clube a algumas de suas mais importantes glórias.

Querido por toda a nação tricolor, será para sempre lembrado como um dos maiores presidentes da História do São Paulo FC.

Homenagem

O diretor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Virgilio Elísio, informou que todos os jogos da 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste domingo, terão um minuto de silêncio respeitado em homenagem ao dirigente.

História

Marcelo Portugal Gouvêa é o presidente do tri mundial. Foi eleito em 2002 para um mandato biênio. Reeleito em 2004, esteve à frente do Clube até 2006 e teve presença marcante e direta nas conquistas do Campeonato Paulista (2005), Copa Libertadores da América (2005), Mundial Interclubes (2005), além de fazer parte da diretoria nas conquistas dos Campeonatos Brasileiros de 2006 e 2007.

Sua gestão foi marcada pela ampla reestruturação do clube, garantindo a revitalização e modernização da área social e do Estádio do Morumbi. Em 2003 inaugurou o REFFIS, referência mundial na medicina esportiva de reabilitação e fisioterapia.

Inaugurou também o CFA, Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, em Cotia, modelo internacional de excelência no cuidado com as categorias de base.

Atualmente ocupava a Diretoria de Planejamento do clube.
Marcelo Figueiredo Portugal Gouvêa
(02 de março de 1938 - 29 de novembro de 2008)

Advogado
Sócio número 340 - desde 05/08/66
Conselheiro eleito em 25/04/1970 - 30/04/80
Conselheiro eleito em 03/11/1981 - 30/04/88
Diretor Administrativo - 22/04/84 até 30/04/88
Membro da comissão de reforma estatutária entre 06/05/86 e 30/04/1990
Membro da comissão de sindicância entre 09/06/87 e 16/05/89
Diretor de Futebol entre 05/05/88 e 30/04/1990
Conselheiro eleito entre 07/04/1990 e 30/04/94
Membro da comissão de adaptação ao estatuto entre 21/05/96 a 30/04/98
Conselheiro Vitalício - 13/03/96
Membro da comissão de emendas ao estatuto - 30/02/96 a 30/04/98
Membro do conselho consultivo - 27/01/99 a 30/01/2004
Membro do conselho fiscal - 29/04/00 a 19/04/02
Presidente da diretoria executiva - 20/04/2002 a 30/04/04
Reeleito presidente da diretoria executiva - 30/04/04 a 16/04/06
Diretor de planejamento e desenvolvimento- 16/05/06

São Paulo FC está de luto.
Por
Marcello Lima, setorista da Rádio Jovem Pan.

O São Paulo está de Luto. Faleceu na noite deste Sábado o ex-Presidente Marcelo Portugal Gouvêa.

Marcelo lutou bravamente durante mais de um mês contra as complicações de uma operação de ponte de Safena. Seu coração São-Paulino parou de bater antes do jogo que pode dar ao seu time o inédito tricampeonato Brasileiro. Talvez por querer acompanhar o São Paulo da tribuna de Honra ao lado de ilustres São-Paulinos que lutaram durante toda a vida para tornar o clube a potencia que é hoje.

Marcelo Portugal Gouvêa sem duvida nenhuma contribuiu muito para que o São Paulo voltasse a ser respeitado mundialmente no futebol. Presidente de 2002 a 2005 conquistou o campeonato Paulista, a Libertadores e o Mundial. Será lembrado como um dos maiores presidentes da História do São Paulo FC.

Tive o prazer e a honra de desfrutar da amizade do Dr. Marcelo e guardarei na lembrança nossos bate papos sobre o futebol em geral e sobre o São Paulo.

Descanse em paz.

Grande guerreiro, grande Homem e grande São Paulino.

São Paulo de luto
Por
Victor Birner, comentarista da Rádio CBN e TV Cultura.

Marcelo Portugal Gouveia, aos 70 anos, faleceu por volta das 23hs desse sábado, vítima de uma parada cardíaca.

Ele foi o melhor presidente do São Paulo que vi. Na sua administração, entre 2002 e 2006, venceu a Libertadores, o Mundial, o paulistinha e deixou tudo pronto para os brasileirões. Antes dele, de 1995 a 1998, o time sequer chegou entre os 8 finalistas do antigo brasileirão. A quarta posição, em 1999, foi a melhor depois do fim da “era Telê Santana”.

Construiu o Reffis e o CT de Cotia. Foi responsável pela atualização da hoje decantada estrutura são-paulina. A recuperação do São Paulo no cenário nacional, passa pela presidência de Marcelo Portugal Gouveia.

Antes dele, o jejum de títulos e aparições na Libertadores podia ser explicada sem problemas. Palmeiras e Corinthians contratavam os melhores. O São Paulo, apesar das vendas milionárias, não trazia ninguém. Quando gastava, Souza (ex-Corinthians, hoje no América-RN), Carlos Miguel, Sorlei e Valdir Bigodinho foram alguns dos grandes nomes escolhidos.

A mentalidade mudou com Marcelo. O departamento jurídico serve de exemplo. Do que perdia casos como o de Sandro Hiroshi, para o que compreendeu a Lei Pelé e a usou na contratação de importantes reforços.

Qual é a chance do São Paulo, hoje em dia, ser desclassificado da Libertadores por escalar um jogador que já defendeu outro time na mesma competição? Isso aconteceu com Lima, na Copa do Brasil, que vestira a camisa do Nacional do Amazonas.

Marcelo Portugal Gouveia compunha o trio-de-ferro da atual administração, ao lado de João Paulo Jesus Lopes e de Juvenal Juvêncio. Amava esportes em geral. Passava madrugadas acompanhando o que fosse transmitido.

Aos familiares e amigos, transmito o sentimento de pesar dos titulares do blog.

Marcelo Portugal Gouvêa e Rogério Ceni
Por Victor Birner.

A história que relatarei neste post aconteceu em 2004, quando o São Paulo não vencia o brasileirão fazia 13 anos, e acabara de voltar a Libertadores após 9 anos ausente.

O então presidente são-paulino, no fim do primeiro mandato, não havia conquistado ainda os título importantes. Ele investira na modernização da estrutura, contratara Lugano, todavia não tinha ganho nada relevante.

Márcio Aranha, importante para a reeleição de Marcelo Portugal Gouveia, trocou a situação pela oposição, e aumentou a incerteza da continuidade de MPG.

No final de fevereiro, pouco antes da derrota por 3×0 para a LDU, na primeira fase da Libertadores, em Quito, por 3×0, o presidente chamou Rogério Ceni para renovar o contrato.

O goleiro leu o documento e se assustou. Meio sem jeito, falou: “presidente, acho que tem algo errado ma multa”. E Marcelo Portugal Gouveia respondeu:

“Não, filho. Vou te explicar. Não sei se ganho a próxima eleição. Se o pessoal do Paulo Amaral voltar, é capaz de mandar você embora, de não renovar seu contrato. Com essa multa fica inviável que alguém te contrate e que eles te mandem embora”

Rogério ficou emocionado. Assinou o contrato chorando.

A rescisão contratual, estipulada em dólares norte-americanos, se convertida em reais, era de cerca de R$ 100 milhões.

Ano seguinte, em 2005, o resultado do trabalho de Marcelo Portugal Gouveia apareceu. Lembro que até a data da renovação, Rogério Ceni só tinha participado de uma grande conquista, na reserva de Zetti, em 1993, no bicampeonato mundial, contra o Milan. No mais, conquistara os estaduais de 1998 e 2000, o fraco super-paulistão em 2002, além do Torneio Rio-São Paulo em 2001 e da Copa Conmebol em 1994.

Depois do novo acerto, levantou outro estadual, dois brasileirões, a libertadores e o mundial.

Um pouco sobre Marcelo Portugal Gouvêa
Por
Emerson Gonçalves, para o Um Olhar Crônico Esportivo.

Muito já foi dito no decorrer desse domingo e nos jornais dessa manhã de segunda-feira sobre Marcelo Portugal Gouvêa. Nunca será o bastante para se ter a real dimensão do que foi e do que representou para sua família e para o São Paulo, que também era sua família. Uma família exigente em tempo, atenção, dedicação.

Enquanto voltava para São Paulo na manhã desse domingo que começou triste, pensava no dirigente, a quem já conhecia pela imprensa desde a posse como presidente, e pensava na pessoa, que conheci em 2004.

Marcelo primava pela educação e gentileza, sempre, dando importância e atenção a todos. Sua gestão à frente do São Paulo foi, para mim, a síntese do que deve ser a administração de um clube que tem no futebol sua razão de ser, apoiado na democracia interna e no trabalho em equipe, em que a paixão não é inimiga da razão.

Na prática, ele foi o primeiro dirigente a perceber a nova dimensão que tomava o futebol brasileiro com o fim do malfadado e anacrônico “passe” e a plena vigência da Lei Pelé. Graças a isso, o São Paulo saiu na frente e apontou os caminhos que começavam a ser trilhados na Europa e hoje fazem parte da rotina de nosso futebol, mas ainda mal compreendidos e pior executados por muitos clubes.

Ao contratar Ricardinho, em 2002, ele disse que aquela era a última grande transação daquele tipo em nosso futebol.

Dito e feito.

O futebol era sua paixão e o time de 2002 correspondeu a ela durante toda a fase classificatória do Campeonato Brasileiro, voando em campo com Kaká, Simplício e Julio Batista, além de Rogério Ceni, crias da base tricolor, e mais Luiz Fabiano, Reinaldo e Ricardinho, conquistando uma série de dez vitórias seguidas.

Mas o futebol é o que é e aquele time fantástico não conquistou o Brasileiro. Foi, também, o começo de uma era em nosso futebol. No ano seguinte, com uma nova filosofia colocada em prática, o clube voltou, depois de dez anos, a disputar a Copa Libertadores de América, paixão maior de todo torcedor do São Paulo. No retorno, uma campanha excelente, chegando à semi-final e perdendo para o desconhecido Once Caldas, que viria, em seguida, a conquistar o título derrotando o poderoso Boca Juniors. Desconhecido, sim, mas muito competente.

Novamente classificado para a Libertadores, 2005 foi o grande ano da história recente do São Paulo. Mesmo com uma mudança de técnico no meio da disputa da Libertadores, o time conquistou o campeonato e, no final do ano, tornou-se campeão mundial do novo campeonato instituído pela FIFA, em sua primeira disputa nos novos moldes, fechando um ano brilhante que começara com a conquista do Campeonato Paulista.

Em campo, um time formado em parte dentro da nova realidade do futebol brasileiro.

Em 2003 Marcelo foi para o Uruguai e lá contratou um jovem zagueiro, promissor, mas desconhecido, Diego Lugano. O então treinador não gostou muito e referia-se a ele como o “jogador do presidente”. O treinador pouco durou e pouco é lembrado hoje, mas o “jogador do presidente” tornou-se um dos maiores ídolos da história recente do São Paulo, ao lado de Rogério Ceni.

O outro “jogador do presidente” foi o melhor jogador de futsal do mundo, Falcão, que teve poucas chances de mostrar seu valor e adaptar-se para valer ao futebol, sendo pouco utilizado pelo treinador da época. Que teve seu trabalho respeitado pelo presidente.

Ao mesmo tempo que cuidava do time de futebol, levando-o a grandes conquistas, sua gestão foi marcada pela inauguração do REFFIS, considerado uma referência mundial em recuperação de atletas lesionados, e no futuro do clube, com a inauguração do Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia.

Em sua gestão, a área social do clube foi revitalizada e estruturada, iniciando um processo que transformou-a em centro gerador de receitas e não só de despesas, um caso quase único no universo dos clubes brasileiros.

O torcedor Marcelo nunca esqueceu os jogadores que levaram, no decorrer de sua história, a ser o São Paulo o que é. Uma de suas “menina dos olhos” era o Encontro de Ex-Jogadores, uma festa bonita, no CCT da Barra Funda, reunindo atletas de diferentes épocas, ídolos de outros tempos, outras conquistas, ou de tempos difíceis, durante os quais o clube investia em seu futuro, construindo o Morumbi.

Sua alma de torcedor levava-o a fazer pequenas “loucuras”, que contava sorridente, como despertar à uma da manhã para ver um jogo de vôlei feminino da seleção dirigida por Zé Roberto Guimarães, dormir um pouco e acordar novamente às cinco para acompanhar a seleção de futebol sub 15 ou sub 17.

Há algum tempo, conversando com o amigo e são-paulino Damião, ele contou-me um episódio com o presidente do São Paulo que marcou-o. Enquanto voltava para São Paulo, numa Anhanguera com vans, ônibus e carros lotados, levando torcedores e suas bandeiras para o jogo contra o Fluminense, liguei para Damião e pedi-lhe para relatar esse episódio. Há outros, mas ficarei com esse, que retrata bem um pouco do Presidente Marcelo Portugal Gouvêa:

“Emerson, pouco sabia sobre Marcelo Portugal Gouvêa antes dele assumir a presidência do Tricolor. Mas na sua passagem pela presidência, tenho uma experiência pessoal que me deu noção de quem foi MPG, como era carinhosamente tratado pela torcida, na direção do nosso São Paulo e do tamanho do seu nível de atenção com as nossas coisas, o qual relato a seguir.

Quando da venda de Cicinho para o Real Madrid, em agosto de 2005, eu, torcedor do Tricolor e advogado por profissão, por vício do ofício, me preocupei que tal venda não fosse, efetivamente, uma manobra da então atuante MSI, para adquirir nosso craque de forma indireta. Diante disto, resolvi externar minha preocupação ao Tricolor, na figura do presidente e enviei um fax para seu gabinete no clube, inclusive sugerindo que fossem adotadas providências jurídicas para que se evitasse uma possível operação triangular.

Pensando ter cumprido meu dever, dei tal assunto por encerrado.

Qual não foi minha surpresa ao receber um telefonema do próprio Marcelo, quando ele teve a oportunidade de esclarecer para mim todos os pontos da negociação. Travamos uma agradabilíssima conversa na qual ele pôde me relatar os meandros dos problemas que enfrentava na direção do clube e as ações que estava implantando.

Eu que, por observação e por informações indiretas - inclusive de integrantes da própria oposição do clube - já estava formando uma impressão positiva em relação ao MPG, depois deste inusitado contato com ele, passei a ser um admirador seu.

Que o bom Deus reserve um lugar na 'Tribuna de Honra' do céu, para que logo mais, se o destino assim nos permitir, o Tricolor possa alcançar a glória do primeiro Tricampeonato da sua história e da história do campeonato brasileiro, e oferecer para o nosso eterno "Trisidente Mundial", conforme gosto de tratá-lo carinhosamente.”

Ontem, por ser o futebol o esporte maravilhoso que é, o São Paulo não conquistou o Tri-Campeonato tão ansiado. Quem sabe para não entristecer Mestre Telê, pois a vitória de um Tricolor sobre o outro iria fazer isto. Quem sabe se lá na “Tribuna de Honra” celestial eles todos reunidos não resolveram nos dar mais uma semana de emoção, até o próximo domingo?

Estou certo que o time conquistará em campo mais esse título para o “Trisidente” Marcelo, justo e merecido. Muito merecido, pois durante esses anos ele permaneceu na direção do clube, como seu diretor de planejamento, trabalhando, como sempre, pela família Tricolor.

Descanse em paz, Marcelo.

Resgate do Passado
Marcelo Portugal Gouvêa é o novo presidente
Globonews e Diário de São Paulo.

SÃO PAULO - Em eleição realizada na tarde deste sábado no Morumbi, foi eleito o novo presidente do São Paulo para os próximos dois anos. Em uma votação apertada, o Conselho Deliberativo elegeu Marcelo Portugal Gouvêa com 118 votos, dois a mais que Paulo Amaral, que estava à frente do clube.

- A emoção é enorme e eu já cheguei às lágrimas com um telefonema que recebi da minha mãe, acamada e com noventa e quatro anos de idade. Mas controlando a emoção, em primeiro lugar eu gostaria de agradecer a todos que confiaram em mim e me deram o voto. A partir de hoje o São Paulo irá mudar, será um novo clube.

Gouvêa disse também que Kaká não sairá do clube. O meia interessa ao Real Madri e já foi sondado por clubes italianos, como o Milan.

- Ele vai ficar. Farei todos os esforços possíveis para isso. Não só pelo atleta e revelação do clube Kaká, mas pela figura humama, pelo grande garoto que ele é.

O ex-jogador e ídolo da torcida são-paulina Raí pode ser convidado para ocupar um cargo de diretoria, cuidando provavelmente das divisões de base. Cilinho, ex-treinador do clube, é outro nome que agrada ao novo presidente. Apesar de não confirmar, o atual técnico Nelsinho Baptista deverá ser dispensado ao fim da Copa do Brasil e do Torneio Rio-São Paulo.

- Nunca conversei com o Nelsinho, não o conheço pessoalmente. Até o fim dos próximos torneios ele está mantido, mas a palavra prestigiado não existe no meu vocabulário. No mais, não posso falar em novo treinador enquanto não escolher meu diretor de futebol - disse Gouvêa, confirmando que José Dias não ficará no clube.

A oposição também elegeu o presidente do Conselho Deliberativo, Luiz Cássio dos Santos Werneck, e o presidente do Conselho Fiscal, Edison Richelmo Zago. Gouvêa afirmou que ainda não convidou ninguém para ocupar cargos. Mas é certo que antigos cardeais voltam a dar as cartas no clube, como os ex-presidentes Juvenal Juvêncio e Carlos Miguel Aidar e os ex-diretores de futebol Kalef João Francisco e Márcio Aranha, o novo vice-presidente.
 
 
 
2009 - Jorge Lopes, locutor e jornalista da RTP (n. 1947).[1]
 
2011 - Ricardo Brentani, pesquisador ítalo-brasileiro.
 
2012 - Joelmir Beting, jornalista e sociólogo brasileiro (n. 1936).