12 fevereiro, 2012

Haddad: 'Esquerda autoritária achava que mudaria o mundo sozinha'

Haddad: 'Esquerda autoritária achava que mudaria o mundo sozinha'

Petista fala ao 'Estado' sobre livros em que defendeu o socialismo e deixa portas portas abertas para alianças com ideologias diversas

"O tempo livre, a alma e, quem diria, uma prótese de primeira natureza, tudo é insumo precioso na busca do lucro. Sob o pretexto de satisfazer as necessidades humanas, a parafernália capitalista não faz mais do que zelar pela sua perpetuação, rebaixando os homens a meios de sua própria conservação". Talvez pudesse ser Marx, mas é um autêntico Fernando Haddad, atirando contra o sistema.

Era 1998, último ano do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o ex-ministro lançava pela editora Vozes um pequeno livro intitulado "Em defesa do socialismo - Por ocasião dos 150 anos do Manifesto", referência à obra comunista de Marx e Engels. É a obra mais política da bibliografia de Haddad, que ainda conta outros quatro títulos : "Sindicatos, cooperativas e socialismo" (2003), "Trabalho e linguagem - Para a renovação do socialismo" (2004), "O sistema soviético" (1992) e "Desorganizando o consenso - Nove entrevistas com intelectuais à esquerda" (1998).


Haddad critica erros da 'esquerda autoritária'
Nas obras, Haddad critica "o mau infinito da acumulação capitalista", defende a socialização da propriedade privada - "mantendo-se o mercado" - e dos meios de comunicação. Vê um mundo em que a cooperação entre cooperativas seria a superação da ordem capitalista.

O petista censura o modelo da União Soviética, autoritário e de economia centralmente planificada - "deveria ser chamado pelo nome próprio de despotismo" - e diz que ele "ruiu em boa hora, tirando dos ombros socialistas um fardo político descomunal".

Em 2001, em um debate após uma exposição sua que originou o livro sobre cooperativas, argumentou: "O PT deveria empunhar com mais brio a bandeira do socialismo". Hoje diz: "podemos nos valer dessa bandeira com tranquilidade".

O ex-ministro recebeu o Estado na sede do PT Nacional em São Paulo, onde despachava provisoriamente até sexta-feira, para falar sobre os livros e temas contemporâneos que dialogam com sua obra. Sustentou que algumas "ideias-força" das obras permanecessem atuais e lembrou: "Quando escrevi esses textos, não estava pensando em me candidatar a nada, mas em fazer o debate aflorar".

Entrevista completa:


http://br.groups.yahoo.com/group/Cidad3_ImprensaLivre/message/12864

“Preciso ser cuidadosa senão corro o risco de acordar no palanque de mãos dadas com Kassab”



Marta Suplicy, Senadora (PT/SP), dizendo que ela precisa tomar cuidado com o nível de engajamento na campanha de Fernando Haddad.



“Nós e os católicos vamos derrotar Haddad em São Paulo



Magno Malta, evangélico, Líder do PR no Senado reagindo ao ministro Gilberto Carvalho.

Segundo o Senador, Carvalho disse que a próxima batalha Ideológica será com os “conservadores que tem uma visão do mundo controlada por pastores de Televisão”.

O ministro nega declaração.



Frases – Jornal O Estado de São Paulo 12/02/2012.



Eu: Só essa frase desse fanático religioso, faz Eu Pensar em apoiar o PT.

Devia jogar Limpo, porque seu partido vai apoiar o candidato do partido irmão – partido não, um monte de siglas para levar o no$$o – PRB, o Celso Russomanno.

Fica mais Digno, do que ficar Inventado desculpas de não continuarem com a parceria do governo federal.

Levam ministérios e empregos em outros escalões, na hora de mostrar Fidelidade, arrumam desculpas idiotas.

É isso que reclamo no PT de hoje: unir-se com a ralé, com o pior da política.

Os 300 picaretas que Lula citou quando foi deputado constituinte, hoje estão com ele/PT,

Presta atenção companheiro!!!



Sobre PT/PSD em Sampa, é o único caminho para o PT voltar a prefeitura. Romper os 30% que ele tem aqui. E, o PSD não é só Kassb, tem o Afif Domingos, que acho Fantástico. Deveria ser o vice de Haddad.

Em 1989, na campanha para presidente, Collor “mirou” suas denúncias a Sarney esperando quem seria o candidato que ia disputar com ele, e os demais, “se matavam” para ser o.

Duas vezes que Collor criticou outros sem ser o presidente: quando Silvio Santos entrou na disputa – mas criticou a forma que ele entrou, que as cédulas estavam até prontas, e, Domingos Afif Domingos, que com suas Idéias e o Slogan “Juntos, chegaremos lá” – até com coreografia de mãos – abalou a eleição: Todos: de Collor a adversários pararam a briga para “bater” em Afif.



É o único caminho do PT.


http://br.groups.yahoo.com/group/Cidad3_ImprensaLivre/message/12870

Nenhum comentário:

Postar um comentário