TRUMP E OS INVESTIMENTOS | | | POSIÇÃO INCÔMODA | Quando o assunto é controle do nível de endividamento, o Brasil parece só andar para trás. O resultado do déficit nominal do país em 2024 e 2025 será um dos piores do mundo – e bem acima da média dos pares emergentes – ao atingir a marca de 7,8% do Produto Interno Bruto no ano passado e 8,6% do PIB neste ano, segundo estimativas do banco BTG Pactual com base em dados do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central. O déficit nominal equivale ao resultado das receitas menos as despesas do governo (resultado primário), acrescido do pagamento de juros da dívida. É um indicador essencial observado por economistas para avaliar a qualidade e a saúde das contas públicas de um país. Entre os pares do Brasil, países como México, Chile, Colômbia e Peru deverão registrar déficits nominais abaixo de 4% do PIB em 2025. Leia mais da reportagem de Juliana Machado. | | + Radar Econômico: Tempos sombrios: a mais nova onda de demissões na Meta + Radar Econômico: O pessimismo dos consumidores no varejo, segundo a Shopee + Radar: Compra de carros via leilão cresceu 18% em 2024, diz empresa do setor
A inflação de 3% nos Estados Unidos |
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Bom dia! Os Estados Unidos divulgam logo mais às 10h30 a inflação oficial do país em 2024. A expectativa é que os preços tenham fechado o ano em leve aceleração na faixa de 2,9%, de acordo com estimativas colhidas pela Bloomberg. Em doze meses até novembro, o CPI estava em 2,7%. Mais preocupante do que a leve subida do final do ano, o problema para os investidores é que a inflação parece ter se consolidado na faixa de 3%, relativamente distante do alvo de 2% ao ano perseguido pelo Fed. Vale aqui o disclaimer de que o Fed (o banco central americano) não usa como referência o CPI, e sim o PCE, uma outra medida de inflação, divulgada sempre no final do mês. Ainda assim, os dois indicadores andam de mãos dadas. E podem apontar para a manutenção das taxas de juros em patamares mais elevados nos EUA, o instrumento que o Fed tem para fazer com que os preços caminhem para a meta desejada. Nesta semana, investidores celebraram que os preços no atacado subiram menos que o esperado em dezembro (3,3% ante apostas de 3,5%). De qualquer forma, ainda na faixa de 3%. Para além da inflação, a quarta-feira será marcada pelo começo da temporada de balanços nos Estados Unidos, com divulgação dos resultados de 2024 de bancos e empresas do setor financeiro, como a BlackRock. No Brasil, investidores acompanham a pesquisa mensal de serviços e o resultado primário do governo central, ambos dados referentes a novembro. O dia começa com viés positivo nos mercados financeiros. Os futuros americanos têm alta moderada, acompanhados pelas bolsas europeias. O EWZ, o fundo que representa ações brasileiras em Wall Street, segue a tendência de valorização. Bons negócios. |
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Futuros S&P 500: 0,11% Futuros Nasdaq: 0,19% Futuros Dow Jones: 0,11% *às 7h22 |
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Balanços Antes da abertura: BlackRock, Citigroup, Goldman Sachs, JPMorgan, Wells Fargo 4h: Reino Unido publica CPI e PPI de dezembro 6h: Alemanha divulga PIB de 2024 6h: AIE divulga relatório mensal de petróleo 7h: Zona do euro anuncia produção industrial de novembro 9h: IBGE publica volume de serviços em novembro 9h30: Lula reúne-se com Haddad e outros ministros para definir vetos à tributária 10h30: EUA divulgam CPI de dezembro 11h20: Thomas Barkin (Fed de Richmond) participa de evento 12h: Neel Kashkari (Fed de Minneapolis) discursa 13h: John Williams (Fed de NY) participa de evento 14h: Austan Goolsbee (Fed de Chicago) discursa em fórum 14h30: Tesouro publica resultado primário do governo central de novembro 14h30: BC anuncia fluxo cambial semanal 16h: Livro Bege do Fed Opep divulga relatório mensal de petróleo |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,18%
- Londres (FTSE 100): 0,69%
- Frankfurt (Dax): 0,46%
- Paris (CAC): 0,02%
*às 7h23 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,64%
- Hong Kong (Hang Seng): 0,34%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,08%
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- Brent*: 0,36%, a US$ 80,21
- Minério de ferro: 0,71%, a US$ 106,33 na bolsa de Dalian, na China
*às 7h23 |
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Vocação para renda fixa Patricia Stille, CEO da BEE4, fala sobre cenário adverso para renda variável, papel do BNDES no crescimento de PMEs e diz que Brasil tem vocação para renda fixa. Assista nesta entrevista em vídeo para o programa Veja S/A.
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