Bom dia! O petróleo avança mais de 1% neste começo de semana e recupera os US$ 80 por barril, patamar que não era registrado desde outubro do ano passado. Um dos motivos por trás da escalada é o plano do governo americano de limitar a distribuição do óleo russo. Desde o início da guerra da Ucrânia, existem sanções para reduzir as exportações da Rússia. Acontece que o país tem carregado navios com o óleo até a Índia. E países, principalmente europeus, compram esse petróleo “indiano”. O problema é que petróleo em alta significa inflação mais elevada. Após um longo processo de condução dos preços de volta à meta de 2% ao ano, nos países ricos, agora os CPIs têm sido mais resistentes. Em Wall Street, a segunda-feira começa sangrenta. Os futuros das bolsas americanas estão firmes no terreno negativo, e o índice Nasdaq chega a ceder quase 1,5% no pré-mercado. O S&P 500 cai ao redor de 1%. Na Europa, o sinal também é negativo. O EWZ, fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, abriu em queda de 0,44%. Não há uma notícia específica que justifique a sangria global. Investidores ainda estão digerindo os dados de emprego americano, divulgados na sexta-feira, em que mostraram uma geração firme de vagas de trabalho e a tendência de que haja menos espaço para queda de juros nos Estados Unidos. A semana começa sem indicadores relevantes e com promessas pesadas para os próximos dias. Por lá, os bancos abrem a temporada de resultados de 2024 e, na quarta-feira, será divulgada a inflação medida pelo CPI nos EUA. Bons negócios. |