Um avião da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA colidiram no ar na noite de ontem e caíram no rio Potomac, perto do Aeroporto Nacional Reagan, em Washington DC.
O avião transportava 60 passageiros e quatro tripulantes. No helicóptero militar havia três soldados.
Até o começo da manhã, cerca de 30 corpos haviam sido recuperados pelos bombeiros, de acordo com informações de redes de TV americanas.
O Aeroporto Reagan foi fechado e os voos estão sendo desviados para o Aeroporto Internacional Marshall, de Baltimore.
A agência de notícias Associated Press afirmou que o helicóptero fazia um treinamento no momento da colisão. Para as últimas informações, acompanhe a cobertura do UOL.
Hamas liberta mais 3 reféns
O Hamas entregou hoje à Cruz Vermelha, na Faixa de Gaza, as soldados israelenses Agam Berger e Arbel Yehud, e o civil Gadi Moses, de 84 anos.
Outros cinco cidadãos tailandeses capturados pelo grupo palestino no ataque de 7 de outubro de 2023 devem ser libertados ainda nesta quinta-feira.
Como parte do acordo de cessar-fogo firmado há duas semanas, Israel deve libertar mais 110 prisioneiros palestinos.
Esta é a terceira rodada de troca de prisioneiros desde o início da trégua. Há previsão da soltura de uma nova leva, de oito israelenses, no sábado.
No total, 33 reféns israelenses e cerca de 1,9 mil prisioneiros palestinos devem ser libertados na primeira fase do cessar-fogo, com duração de seis semanas.
Além do fim dos confrontos, o acordo prevê a retirada dos soldados israelenses da Faixa de Gaza e a entrada de ajuda humanitária no território palestino.
Líder rebelde assume Presidência da Síria
Ahmed Al Sharaa, que liderou a ofensiva do grupo Tahir al-Sham, que resultou na queda de Bashar al Assad, foi nomeado ontem presidente interino da Síria.
A medida foi anunciada após reunião entre Sharaa e líderes das facções armadas que participaram da derrubada de Assad.
O parlamento do país foi dissolvido e a Constituição, revogada. Sharaa agora tem a tarefa de formar "um conselho legislativo provisório".
Em comunicado, o coronel Hasan Abdel Ghani anunciou a dissolução de todos os grupos armados e órgãos políticos e civis e a sua reincorporação pelas instituições do novo Estado sírio. A medida inclui o Exército e o partido Baath, da família Assad, que governou o país por mais de seis décadas.
Os anúncios foram recebidos com disparos de celebração em vários bairros de Damasco. Não há informação sobre a duração do mandato interino de Sharaa.
Trump ordena construção de prisão para imigrantes em Guantánamo
Donald Trump disse ontem que ordenará a construção de uma prisão para imigrantes deportados com capacidade para 30 mil pessoas na base naval americana de Guantánamo, na costa cubana.
Segundo Trump, a instalação será usada para "deter os piores criminosos estrangeiros ilegais que ameaçam o povo americano".
O presidente americano não deixou claro se a detenção em Guantánamo será temporária. "Alguns deles são tão ruins que nem mesmo confiamos nos países para mantê-los presos porque não queremos que eles voltem".
A base de Guantánamo ficou conhecida como centro de detenção e tortura de prisioneiros capturados pelos EUA depois das invasões do Afeganistão (2001) e do Iraque (2003).
Cerca de 800 prisioneiros foram mantidos em Guantánamo, a grande maioria sem julgamento, e 15 ainda continuam presos.
Fed contraria Trump e mantém juros
O banco central americano manteve ontem as taxas de juros básicas da economia inalteradas, na faixa entre 4,25% e 4,5%, apesar da pressão por uma redução feita pelo presidente Donald Trump.
Após o anúncio das taxas, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, disse que os Estados Unidos não precisam "ter pressa para ajustar" a sua política monetária.
Foi a primeira vez que o Fed manteve as taxas após três reduções consecutivas. Powell afirmou estar otimista sobre uma queda da inflação nos próximos meses, mas quer ver resultados antes de baixar ainda mais os juros.
A decisão foi criticada por Trump, que acusou os diretores do Fed de "fracassar em resolver o problema que criaram com a inflação".
Pesquisa: 55% dos britânicos querem retorno à União Europeia
Uma pesquisa do instituto YouGov divulgada ontem mostrou que 55% dos britânicos acham que seu país deveria voltar a fazer parte da União Europeia (UE).
Apenas 30% consideram que a saída do Reino Unido do bloco europeu foi positiva.
O Reino Unido deixou a UE em 2020, após 51,9% dos eleitores terem aprovado a medida em um referendo, em 2016, convocado pelo governo do Partido Conservador.
Segundo a pesquisa YouGov, 18% dos eleitores que votaram pela saída em 2016 consideram agora que a iniciativa foi um erro. O percentual sobe para 75% entre os eleitores que atualmente têm mais de 18 anos, mas não votaram em 2016 por serem menores de idade à época.
No poder desde julho, o primeiro-ministro trabalhista, Keir Starmer, prometeu reaproximar o país da Europa, mas descarta o retorno ao bloco no futuro próximo.