Guerra tecnológica em ascensão. Os Estados Unidos anunciaram novas restrições à exportação de chips avançados e algoritmos de inteligência artificial (IA), visando conter o avanço tecnológico da China. A medida, que afeta diversos países, incluindo o Brasil, intensifica a disputa pela supremacia no campo da IA e levanta preocupações sobre o impacto no desenvolvimento tecnológico global. Apenas 18 países, aliados próximos dos EUA, não serão afetados pelas regras, que passarão por um período de 120 dias de consulta antes de entrar em vigor. Estão nessa lista Reino Unido, Alemanha, França, Coreia do Sul, Taiwan, Japão e Austrália. O Brasil entra no grupo dos países afetados pela medida, sujeitos a quotas anuais e a licenças especiais para a importação de certos componentes. "Para aumentar a segurança nacional e a força econômica dos EUA, é essencial que não terceirizemos essa tecnologia crítica e que a inteligência artificial global opere sob padrões americanos", disse a Casa Branca em comunicado. A China, que já estava sujeita a restrições específicas, classificou a iniciativa como uma "flagrante violação" das regras comerciais internacionais. Líbano escolhe novo primeiro-ministroNovo capítulo no Líbano. Em uma reviravolta política que surpreendeu muitos, o juiz Nawaf Salam, chefe da Corte Internacional de Justiça, foi nomeado o novo primeiro-ministro do Líbano. A indicação, feita pelo recém-eleito presidente Joseph Aoun, representa um revés para o grupo xiita Hezbollah, que buscava a permanência do primeiro-ministro interino. Salam, um muçulmano sunita com vasta experiência diplomática, assume o cargo com a promessa de encerrar um período de instabilidade e formar um governo de união nacional. O novo primeiro-ministro disse nesta terça-feira que suas mãos estão "estendidas a todos", em um gesto visto como aceno ao Hezbollah, apoiado pelo Irã, que acusou seus adversários de terem tentado excluí-lo ao indicar Salam para o cargo. O Hezbollah defendia a continuidade no cargo do primeiro-ministro interino, Najib Mikati. Mohammed Raad, parlamentar do Hezbollah, disse que o grupo teve "a mão cortada", após estendê-la ao apoiar a eleição de Aoun - que conta com o apoio dos EUA e da Arábia Saudita. Mas Salam obteve o apoio de 84 dos 128 parlamentares, entre eles deputados cristãos, drusos e muçulmanos sunitas, incluindo tanto aliados quanto opositores do Hezbollah. Novato na política partidária libanesa, Salam é um muçulmano sunita que fez carreira como juiz e diplomata. Sua posse encerra um período de mais de dois anos de governo provisório no país. Esperança em GazaCresce a expectativa por um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, com a possibilidade de libertação de reféns. Negociações mediadas por Catar, Egito e Estados Unidos avançam para um acordo de trégua em Gaza após 15 meses de conflito. A primeira fase prevê a troca de 33 reféns israelenses por 1.000 prisioneiros palestinos. Uma rodada final de negociações está sendo planejada em Doha, segundo fontes próximas ao processo. Steve Jobs na ÍndiaUma carta de Steve Jobs revelando seus planos de visitar a Índia, foi leiloada por mais de US$ 500 mil. A carta, escrita à mão por Steve Jobs em 1974, expressava seu desejo de visitar a Índia para o Kumbh Mela, um dos maiores festivais religiosos do mundo. Na carta, Jobs, então com 19 anos, fala sobre seu interesse pelo budismo zen e aspiração de participar do festival hindu. A viúva de Jobs, Laurene Powell, está atualmente na Índia para o Maha Kumbh Mela 2025.
| Mark Zuckerberg (esq.), CEO da Meta, e Donald Trump, presidente eleito dos EUA | Andrew Caballero-Reinolds e Jeff Kowalsky/AFP |
| Meta suaviza tom para AGU, mas mantém o que o chefe disse |
| | Rodrigo Barradas |
| A Meta enviou resposta à notificação da AGU (Advocacia Geral da União) em um tom mais brando que o utilizado por Mark Zuckerberg para falar das mudanças na política de moderação de conteúdo. Na essência, porém, e como não poderia deixar de ser, não alterou a mensagem de seu CEO. "Na prática, a nota da Meta reafirma em timbre mais polido tudo o que Zuckerberg declarou em linguajar escrachado e pouco judicioso", diz Josias de Souza. Leonardo Sakamoto foca em um trecho específico da resposta: "Em outras palavras, a Meta disse à AGU que, em nome da liberdade de expressão, permitirá a defesa pública de que a população LGBT+ é feita de anormais ou doentes mentais -- o que bate de frente com os nossos princípios constitucionais". Tales Faria, para o UOL News, conclui o seguinte: "Esse Zuckerberg, esses chefes das big techs, eles querem desenhar um mundo. É um mundo distópico, um mundo em que os grandes empresários mundiais combinarão o que é lei, o que é correto e o que é incorreto, e acabou". |
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