Após a posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos, o agronegócio brasileiro está em alerta. O mandatário anunciou medidas protecionistas que podem impactar diretamente o cenário econômico do Brasil.
As políticas comerciais defendidas por Trump tendem a dificultar o avanço de negociações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente no que diz respeito à ampliação de mercados. No entanto, uma possível retomada da guerra comercial entre EUA e China — como ocorreu em seu mandato anterior — pode abrir oportunidades para o Brasil expandir as exportações de produtos como soja e milho para o mercado chinês.
Especialistas, porém, alertam que o impacto positivo dessa disputa pode ser mais limitado desta vez. Com uma posição já consolidada no mercado chinês, o Brasil enfrenta restrições para acelerar significativamente o crescimento de suas exportações para o país asiático.
Apesar das incertezas, o Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, enfatizou que os EUA continuam sendo parceiros estratégicos e que há interesse mútuo em aprofundar colaborações, especialmente em áreas como biocombustíveis e tecnologia agrícola.
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