Veja Negócios

 

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MEIO DO DIA

MOMENTO DO MERCADO

O Ibovespa opera em leve alta, aos 125 mil pontos, e o dólar registra ligeira queda, vendido a R$ 5,98 no meio do dia. Mais cedo, a moeda chegou a bater R$ 6,10, refletindo a decepção dos investidores com o pacote de ajuste fiscal apresentado pelo governo. As medidas de contenção de gastos foram vistas como paliativas e insuficientes para resolver o problema fiscal do país. Além disso, a inclusão da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil envia uma sinalização ruim, ao misturar política fiscal com conveniências políticas, como mostra a reportagem de VEJA desta semana.

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ATÉ ONDE VAI O DÓLAR? A editora Juliana Machado entrevistou Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, para o programa VEJA Mercado desta sexta-feira. O mercado ainda digere a “avalanche” que foi o anúncio do pacote fiscal e manteve a visão cética em relação à capacidade de contenção de gastos do governo. O estresse já levou o dólar a superar a barreira dos R$ 6. Para Leal, o mercado de câmbio é uma variável de difícil parâmetro, mas vem, de fato, embutindo um maior prêmio de risco dos investidores. “Se formos comparar a situação brasileira com uma cesta de moedas que montamos de mercados emergentes, a cotação do dólar deveria estar mais perto de R$ 5,60”, diz Leal. “Eu acredito que, por enquanto, próximo de R$ 6 é um nível razoável, mas, mais acima disso, acho que está estressado.” Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. NOVA EDIÇÃO DE VEJA NEGÓCIOS A nova edição de VEJA Negócios, que chega nesta sexta-feira às bancas físicas e digitais, traz o Guia de Fundos VEJA Negócios. Classificados em dez categorias — de ações, multimercado, renda fixa e previdência —, centenas de fundos de investimento tiveram seu desempenho avaliado nos períodos de 1, 3 e 5 anos. O Guia traz rankings com os fundos que mostraram os melhores resultados para o investidor. A edição apresenta ainda uma análise sobre o superciclo das concessões em infraestrutura e cases de empresas como a Sem Parar e a Granado, que usam estratégias bem-sucedidas para se tornarem referências em seus mercados. Boa leitura! LEIA MAIS + Desemprego recua para 6,2% em outubro, menor taxa da série histórica + Setor público registra superávit de R$ 36,8 bi em outubro e dívida atinge 78,6% do PIB + Radar Econômico: Momento é ideal para investir em renda fixa nos EUA, diz Nomad Por Tássia Kastner ABERTURA DE MERCADO Black friday no Ibovespa encerra mês de novembro ­ Bom dia!   O EWZ, o fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, começa a sexta-feira sangrando mais de 2%. São os investidores estrangeiros, que estão de volta do feriado nos EUA e agora precisam ajustar suas posições após o derretimento do mercado doméstico registrado ontem.   E que derretimento: o Ibovespa fechou no menor patamar desde julho, a 124.610 pontos, e, com isso, acumula baixa de 7,14% no ano. O dólar bateu o recorde nominal de R$ 6 – uma marca que é, antes de tudo, psicológica. Para alcançar o recorde considerando a inflação, que é a medida real de depreciação, a moeda americana precisaria ser negociada acima de R$ 8.    Ainda assim, a reação é uma mensagem clara dos investidores brasileiros de que eles estão descontentes com o resultado final do pacote de corte de gastos apresentado pelo governo. Nesta sexta, a Faria Lima continuará a fazer contas, isso enquanto reclama da decisão do governo de anunciar as mudanças no IR junto com a medida de ajuste fiscal.   Além disso, o dia ainda terá a divulgação de dados importantes para as contas públicas. O Banco Central anuncia o resultado consolidado do setor público, enquanto o Tesouro publica o relatório da dívida pública.   Como o EWZ está “defasado", é difícil cravar se investidores continuarão com a black friday de ações ou se haverá espaço para um respiro. Outro complicador é que esse é mais um pregão em que os estrangeiros devem aparecer menos para trabalhar. A sexta-feira pós Dia de Ação de Graças é mais curta nos Estados Unidos: a bolsa por lá fechará às 15h, o que tende a diminuir também o volume de transações. Bons negócios.     ­ Futuros S&P 500: 0,32% Futuros Nasdaq: 0,43% Futuros Dow Jones: 0,36% *às 7h24   ­ ­ 4h: Alemanha divulga vendas no varejo de outubro 4h45: França anuncia PIB do 3TRI 7h: Zona do euro divulga CPI e Núcleo do CPI preliminares de novembro 8h30: BC publica resultado primário do setor público consolidado em outubro 9h: IBGE anuncia taxa de desemprego no trimestre até outubro 11h30: Haddad, Tebet, Galípolo, Guillen e outros diretores do BC participam de almoço da Febraban 14h30: BC concede entrevista sobre estatísticas fiscais de outubro 15h30: Tesouro divulga Relatório Mensal da Dívida Pública  16h: Tesouro dá entrevista sobre Relatório Mensal da Dívida Pública ­ ­ Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,08% Londres (FTSE 100): -0,10% Frankfurt (Dax): -0,07% Paris (CAC): 0,01% *às 7h25 ­ ­ Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 1,14% Hong Kong (Hang Seng): 0,29% Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,37% ­ ­ Brent*: -0,68%, a US$ 72,68 Minério de ferro: 1,14%, a US$ 110,68 na bolsa de Dalian, na China *às 7h26 ­ ­ Os melhores fundos de investimento A VEJA Negócios deste mês traz rankings em dez categorias com produtos que tiveram retornos mais altos aos investidores em renda fixa, ações, multimercados e previdência. Leia aqui.