Austrália proíbe acesso a redes antes dos 16 anos | MILAGROS PÉREZ OLIVA |
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Hoje temos notícias interessantes que escapam à disputa acirrada da política e seus derivados judiciais. Um: a Austrália aprovou uma medida pioneira (e também polêmica): proibir o acesso às redes sociais para menores de 16 anos. Outro, as pensões serão reavaliadas em 2,8% em 2025 . Tudo isto quando se passou um mês desde a tragédia em Valência. Comecemos pela dana, antes que o manto do esquecimento se espalhe: |
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A lama desce, o esgoto sobe | |
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| | Uma mulher no cemitério de automóveis da Catarroja, uma das localidades mais devastadas pela dana. / MASSIMILIANO MINOCRI. |
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Mónica Ceberio regressou à rua Blasco Ibáñez em Catarroja, uma das ruas que mais sofreu com o impacto dos danos. Já não há tanta lama, mas o esgoto está subindo e o desespero se espalha entre os vizinhos: eles não conseguem ver normalidade em lugar nenhum. E o trauma ainda está vivo. “Vejo que está chovendo e começo a tremer”, explica um dos afetados. Os recursos não chegam e temem que os esqueçamos.
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Primeiros passos para regular as redes | |
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O Parlamento australiano não só aprovou a norma que proíbe as redes sociais de abrirem contas a menores de 16 anos, como estabeleceu sanções que mostram que é grave: até 30,6 milhões de euros. As plataformas serão multadas, não as famílias, e os pais não poderão consentir com o uso. A regra deve entrar em vigor dentro de 12 meses e o principal desafio será encontrar um sistema eficaz de verificação de idade. Eles estão nisso. Ana Torres explica-nos as chaves.
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O PSOE enfrenta seu 41º Congresso sem disputas internas | |
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| | Pedro Sánchez e Maria Jesús Montero, no Congresso dos Deputados. / jjGUILLÉN (EFE). |
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Quanto maior o cerco judicial, mais estreitas são as fileiras internas. O PSOE enfrenta o 41º congresso federal sem disputas de liderança ou grandes controvérsias ideológicas, além de alguma relutância oculta em relação ao financiamento único da Catalunha. Servirá sobretudo para encorajar e fortalecer o partido para um percurso que pretende que dure toda a legislatura. Aqui você tem a crônica de José Marcos .
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O Governo defende-se do cerco judicial | |
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Às declarações explosivas do empresário Víctor de Aldama, acusado em dois casos de corrupção, juntou-se ontem a acusação de Carmen Pano, uma empresária que afirma ter levado 90 mil euros para a sede do PSOE em Ferraz. Carlos E. Cué explica isso nesta crônica. Nem Aldama nem a empresária que iniciou anonimamente o caso há um mês forneceram provas, mas as suas acusações levaram Núñez Feijóo a pedir todos os dias a demissão do Governo por um novo motivo. "Quem acusa tem que provar. Parece que vivemos no mundo de cabeça para baixo: o inocente está condenado a provar a sua inocência e o mentiroso espalha boatos. E nunca acontece nada", explodiu a porta-voz do Governo, Pilar Alegría.
- Ovelha negra com pretensões . Neste fórum, o professor de Direito Processual Jordi Nieva-Fenoll alerta para o fato de os juízes só terem que responder aos colegas, pois isso pode favorecer o corporativismo e a ideia de impunidade.
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Via gratuita para o novo presidente da RTVE | |
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José Pablo López regressa à RTVE como presidente da entidade por nomeação do Parlamento, com a tarefa de pilotar uma nova etapa de estabilidade após a turbulência dos últimos anos. A maioria da investidura demonstrou mais uma vez unidade: contou com 178 apoios, um resultado confortável depois de o Governo ter promovido uma alteração legislativa para ultrapassar o bloqueio do PP. |
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| | Uma família regressa a casa após o cessar-fogo, esta quinta-feira na estrada entre Beirute e Marjayun. / DANIEL CARDE. |
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- Marine Le Pen exibe poder. O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, teve que renunciar ao aumento da luz que projectava. É a primeira das concessões para evitar que a esquerda apresente uma moção de censura e a extrema direita a apoie, o que seria o fim do Governo.
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Isto é tudo por hoje. Até segunda-feira! Tenha um bom fim de semana. Obrigado por nos ler! Para quaisquer comentários ou sugestões, você pode escrever para boletines@elpais.es
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| | MILAGROS PÉREZ OLIVA | No El País desde 1982, trabalhou como repórter especializada em temas de sociedade e biomedicina, e desempenhou responsabilidades como editora-chefe, tarefas que combinou com a docência universitária na Faculdade de Jornalismo da Universidade Pompeu Fabra. Ele projetou e dirigiu o primeiro suplemento de Saúde do jornal. Foi Defensora do Leitor de 2009 a 2012, quando ingressou na Opinion como editorialista e colunista. Ela é responsável pelo boletim informativo matinal El País. |
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