Veja Negócios

 

Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA.                                 Edição: Larissa Quintino

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MEIO DO DIA

MOMENTO DO MERCADO

O Ibovespa opera perto da estabilidade, aos 130,8 mil pontos , e o dólar está em alta, vendido a R$ 5,77. A moeda americana se valoriza em relação ao real e outras moedas emergentes com o aumento da aversão ao risco no cenário global. Além disso, a crescente possibilidade de vitória do republicano Donald Trump nas eleições tem sustentado a elevação da moeda. O mercado também reage ao movimento das commodities, com o petróleo e o minério de ferro registrando valorização. No entanto, o aumento da inflação, medido pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), e o cenário fiscal incerto com a demora no anúncio dos prometidos de corte de gastos pressionam a bolsa.

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MAIS INFLAÇÃO NO RADAR  O repórter Diego Gimenes entrevistou Patricia Krause, economista-chefe da seguradora de crédito Coface, para o programa VEJA Mercado desta quarta-feira. A especialista afirmou que o mercado está nervoso e que a volatilidade da moeda não deve diminuir nos próximos dias. Ela explica que a alta acumulada de quase 20% do dólar neste ano já afeta negativamente a inflação e tende a impactar ainda mais as projeções de preços no país. Para Krause, ainda, o atual cenário de câmbio depreciado e altas taxas de juros no Brasil deve provocar uma desaceleração no ritmo de crescimento econômico já nos próximos meses. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. REGULAMENTAÇÃO TRIBUTÁRIA  Promulgada em dezembro passado, a reforma tributária agora aguarda regulamentação, com dois projetos em tramitação no Congresso. O primeiro, já aprovado pela Câmara, está sob análise no Senado e trata de regras como a cesta básica, cashback e imposto seletivo. O presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prevê uma votação em plenário no dia 4 de dezembro. Paralelamente, os deputados discutem o segundo projeto, que institui o novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a ser recolhido por estados e municípios. O IBS é uma das partes do novo Imposto sobre Valor Agregado, modelo tributário proposto para o país. LEIA MAIS + Inflação na indústria varia 0,66% em setembro, registrando a 8ª alta consecutiva + Radar Econômico: O novo passo da Eletrobras no mercado livre de energia + Radar: Serasa lança canal de denúncia contra fraudes que prometem “limpar o nome” Por Tássia Kastner ABERTURA DE MERCADO Google salta 5% após resultados e garante manhã positiva em NY ­ Bom dia!   A Alphabet, empresa que controla o Google, carrega Wall Street nas costas nesta manhã. As ações da companhia avançam mais de 5% no pré-mercado, isso após os resultados financeiros da big tech terem superado com folga as estimativas do mercado financeiro. Os resultados puxam os futuros do S&P 500 e Nasdaq, que amanhecem no positivo.    O noticiário desta quarta-feira, porém, será denso. Os EUA divulgam logo mais a primeira leitura do PIB do terceiro trimestre, juntamente com o PCE trimestral, o indicador de inflação usado pelo Fed para decidir a taxa de juros dos EUA. Haverá ainda a publicação dos dados de emprego do setor privado, uma prévia do payroll, que será publicado na sexta.   O conjunto de indicadores serve para atualizar o estado da economia americana ante o longo período de juros altos, e vai recalibrar as apostas para os próximos cortes de juros por lá. Isso num cenário em que os lucros nababescos das big techs camuflam o desempenho não tão robusto das demais companhias, especialmente as ligadas a consumo.   Do outro lado do Atlântico, a Zona do Euro divulga as leituras preliminares do PIB do terceiro trimestre.    O PIB da Alemanha avançou 0,2% no 3TRI quando comparado com o 2TRI. Entre abril e junho, a economia alemã contraiu 0,3%, de acordo com dados oficiais do país. Já na comparação anual, a queda do PIB do 3TRI foi de 0,2%. O PIB francês subiu 0,4%, o espanhol, 0,8%, enquanto o italiano ficou estável. As ações europeias são negociadas em queda nesta quarta.    Esse também deve ser o sinal na Faria Lima. O EWZ, que representa o Ibovespa em Nova York, cede 0,46% nesta manhã. Investidores têm pressionado Brasília a anunciar corte de gastos para cumprimento da meta fiscal. Na agenda de indicadores, a FGV divulga o IGP-M, que pode refletir a subida recente do dólar, e o Ministério do Trabalho publica os dados do Caged. Bons negócios.       ­ Futuros S&P 500: 0,20% Futuros Nasdaq: 0,15% Futuros Dow Jones: 0,07% *às 7h30 ­ ­ Balanços: Antes da abertura: WEG Após o fechamento: Meta e Microsoft 6h: Alemanha divulga PIB preliminar do 3TRI 7h: Zona do euro/Eurostat anuncia PIB preliminar do 3TRI 7h: Zona do euro publica Índice de sentimento econômico e índice de confiança do consumidor de outubro  8h: FGV divulga IGP-M de outubro 8h30: BC anuncia concessões de crédito em setembro 9h15: EUA divulgam criação de empregos no setor privado de outubro 9h30: EUA publicam 1ª leitura do PIB e PCE do 3TRI 10h: Alemanha anuncia CPI preliminar de outubro  11h: Lula participa da cerimônia “Nova Indústria Brasil”  14h30: Caged de setembro 14h30: Campos Neto palestra no 7º Encontro Nacional ANFIDC 16h: Lula recebe Magda Chambriard (Petrobras) Câmara vota destaques da 2ª etapa da regulamentação da reforma tributária   ­ ­ Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,85% Londres (FTSE 100): -0,31% Frankfurt (Dax): -0,58% Paris (CAC): -1,12% *às 7h31 ­ ­ Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,90% Hong Kong (Hang Seng): -1,55% Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,96% ­ ­ Brent*: 1,04%, a US$ 72,16 Minério de ferro: 0,38%, a US$ 110,27 na bolsa de Dalian, na China *às 7h33 ­ ­ Pressão automotiva Esta reportagem explora as razões para a crise da montadora Volkswagen, que planeja fechar três fábricas na Alemanha e cortar salários de seus funcionários. Cidad3: Imprensa Livre!!! Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!!!