| | Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA O Ibovespa opera em alta de 1,8%, aos 136,7 mil pontos, enquanto o dólar cai 0,1%, sendo vendido a R$ 5,63 até o meio do dia. Após registrar sua quarta queda consecutiva no pregão de ontem, o principal índice da B3 avança na contramão do sentimento global de aversão ao risco, que se intensificou após dados fracos de indústria e empregos nos Estados Unidos. Pela manhã, o relatório JOLTS mostrou que o número de vagas em aberto estava em 7,7 milhões em julho, abaixo das previsões (8,09 milhões) e do número registrado em junho (7,9 milhões). No dia anterior, o índice PMI, de gerentes de compras da indústria, também ficou abaixo do esperado. Os resultados reacenderam preocupações sobre o crescimento do país e aumentaram as apostas de que o Fed cortará os juros em 0,50 ponto percentual na próxima reunião de política monetária. Nesta tarde, a instituição divulgará o Livro Bege, relatório que resume as condições econômicas dos EUA e orienta decisões de juros. |
|
---|
| |
REVISÕES | O avanço do produto interno bruto no segundo trimestre motivou uma série de revisões das projeções de crescimento da economia para este ano. A expansão de 1,4% veio acima das expectativas, com economistas, gestores e analistas esperando uma taxa de 0,9%, próxima do crescimento de 1,1% registrado no segundo trimestre do IBC-Br, índice do Banco Central que antecipa o desempenho do PIB. O aumento da renda, a queda no desemprego e a consequente ampliação do consumo aceleraram o aquecimento da economia brasileira, impulsionando os setores da Indústria e de Serviços. Se antes o mercado considerava improvável que a variação do PIB atingisse 3%, agora surgem previsões de aumento de até 3,3%. O Banco ABC Brasil ajustou sua estimativa inicial de 2,6% para 3,3%. Economistas do JP Morgan revisaram suas expectativas de 2,9% para 3,2%, enquanto a EQI Asset aposta em um crescimento de 3,1%. Leia mais na reportagem de Camila Pati. | ALTA DOS JUROS | | O repórter Diego Gimenes entrevistou Danilo Igliori, economista-chefe da corretora Nomad, para o programa VEJA Mercado desta quarta-feira. O especialista afirmou que o debate sobre a política monetária, focando a próxima reunião do Copom, já não é mais sobre a necessidade ou não do início do ciclo de altas, mas sim sobre qual será a magnitude do aumento. Igliori destacou que essa discussão, que já ocorria no mercado, ganhou força após a divulgação do PIB do segundo trimestre, pois o aquecimento da economia sustenta uma piora nas projeções de inflação do Brasil, o que pode demandar taxas de juros maiores. Atualmente, a Selic está em 10,5% ao ano. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. | | | + Radar: Rodovia de SP implanta sistema de pedágio totalmente sem parada + Simulador de aposentadoria do INSS calcula tempo restante até o benefício + Radar Econômico: Transações com cartão de crédito devem movimentar R$ 4 trilhões em 2024
Nvidia perde US$ 279 bi em valor de mercado – e continua a cair |
|
---|
| |
Bom dia! Continua a liquidação macabra nos mercados financeiros globais. Os futuros das bolsas americanas abrem a quarta-feira em queda, mesmo sinal das ações europeias. O petróleo começou o dia em queda e virou para o positivo, mas as cotações estão no menor nível desde dezembro do ano passado. A sensação é de que não há para onde correr. Não há um estopim claro para o azedume dos investidores, mas dá para procurar suspeitos. Ontem, as ações da Nvidia derreteram quase 10%. Para um único dia, é um tombo surreal, que fez a companhia perder US$ 279 bilhões em valor de mercado num único pregão. Isso para uma empresa que já se valorizou mais de 100% apenas em 2024. Nesta quarta, as ações são negociadas novamente em baixa no pré-mercado. O ajuste de rota de investidores combina duas coisas: a ideia de que é melhor garantir um lucro agora, ante a possibilidade de que a Nvidia perca a supremacia sobre o mercado de chips para IA, e o risco de desaceleração econômica dos EUA (e do planeta) após os altos juros para conter a inflação. Nesta quarta, investidores analisam o relatório de abertura de novas vagas de trabalho nos EUA, uma espécie de prévia do payroll (o dado oficial de emprego). E ainda terão o livro bege do Fed, documento que compila as condições da economia americana. Ainda assim, quando investidores entram nessa espécie de efeito manada, a tendência é que os indicadores apenas sejam usados para reforçar os motivos para vender ações – independentemente de o dado ser bom ou ruim. O Brasil acompanha o massacre. O EWZ, que funciona como pré-mercado da bolsa brasileira em Nova York, também cede nesta manhã de quarta, em linha com a desvalorização das commodities. A agenda doméstica é relativamente fraca. Investidores acompanham a entrevista que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede à Globonews após o resultado sólido do PIB. E há ainda a divulgação da produção industrial, que tenta mostrar se o terceiro trimestre continua sólido como foi o segundo. Bons negócios. |
|
---|
Futuros S&P 500: -0,39% Futuros Nasdaq: -0,64% Futuros Dow Jones: -0,21% *às 7h34 |
|
---|
| |
6h: Zona do euro divulga inflação ao produtor de julho 7h: CPI de agosto da OCDE 8h30: Haddad concede entrevista à GloboNews 9h: IBGE publica pesquisa Industrial Mensal de julho 9h30: EUA divulgam balança comercial de julho 11h: EU publicam relatório de abertura de vagas (Jolts) de julho 14h30: BC anuncia fluxo cambial semanal e IC-Br de agosto 14h30: Tesouro Nacional divulga Plano Anual de Financiamento (PAF) 15h: Fed divulga Livro Bege |
|
---|
| |
- Índice europeu (Euro Stoxx 50): -1,18%
- Londres (FTSE 100): -0,69%
- Frankfurt (Dax): -0,74%
- Paris (CAC): -0,93%
*às 7h35 |
|
---|
| |
- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,65%
- Hong Kong (Hang Seng): -1,10%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -4,24%
|
|
---|
| |
- Brent*: 1,02%, a US$ 74,50
- Minério de ferro: -3,09%, a US$ 96,87 por tonelada na bolsa de Dalian
*às 7h35 |
|
---|
| |
PIBão O crescimento de 1,4% do PIB no segundo trimestre coloca o Brasil no segundo lugar como país que mais cresce, isso considerando uma lista de 50 nações. Veja neste gráfico a comparação.
Cidad3: Imprensa Livre!!! Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!!!
|
|
---|
| |
|
|
|
---|
|
|
|
|
---|
|