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03 setembro, 2024

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Pedro Ladeira/Folhapress/Google Maps/Arte UOL
 
  
Arthur Lira pautou e votou pela 'PEC das Praias', que beneficia ele mesmo
José Roberto de Toledo, Luiz Fernando Toledo e Thais Bilenky, do UOL

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), atuou em causa própria ao pautar, votar a favor e ajudar a aprovar a "PEC das Praias" às vésperas do Carnaval de 2022.

A emenda, que emperrou em junho deste ano ao chegar ao Senado, transfere o domínio de terrenos à beira-mar da União para estados, municípios, empresas e ocupantes particulares.

Lira será um desses beneficiados caso a proposta avance.

A revelação está no podcast "Lira: Os Atalhos do Poder", que chega nesta quarta-feira (4) às plataformas de áudio.

A reportagem foi até o município de Barra de São Miguel, em Alagoas, e descobriu que parte da casa de verão do presidente da Câmara fica nessa área, conhecida como faixa de marinha.

Dos 450 m² do terreno do imóvel, 290 m² são da União. Pelo texto atual da "PEC das Praias", a parte da União seria transferida a Lira ou mesmo a Barra de São Miguel, cidade administrada pelo pai do deputado.

Lira declarou a propriedade ao Tribunal Superior Eleitoral em 2022. No cadastro da SPU (Secretaria de Patrimônio da União), porém, o endereço não está em seu nome, e sim no de uma incorporadora.

A SPU é o órgão que mantém a relação de 550 mil imóveis que ocupam a faixa de marinha.

Procurado, Lira não quis comentar a reportagem sobre sua casa e a "PEC das Praias" nem dar entrevista para o podcast do UOL.

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Pedro Ladeira/Folhapress/Google Maps/Arte UOL
PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS/GOOGLE MAPS/ARTE UOL
Lira: Os atalhos do poder
Apresentado por Thais Bilenky, o podcast em cinco episódios conta como Lira conquistou, manteve e usufruiu do poder desde que chegou à capital federal.
OUÇA

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Keiny Andrade/UOL
 
  
A vida após a morte na era da inteligência artificial é realidade; estamos prontos?
Rodrigo Ortega, do UOL

Você já pensou sobre a sua segunda vida, desta vez digital? Ela não se resume às suas fotos, vídeos e conversas que vão seguir nas redes sociais. Isso já pode ser usado para criar novas imagens e até conversas póstumas.

Empresas estão usando inteligência artificial para criar plataformas que permitem criar réplicas digitais. Elas interagem com parentes e amigos vivos.

Vamos precisar decidir: queremos interagir assim com nossos familiares? E vamos querer virar, nós mesmos, "avatares" digitais? O que parecia dilema de ficção científica agora merece reflexão real.

Fui atrás dessas questões com empresários, programadores, advogados, psicólogos e, principalmente, pessoas que usaram a IA no luto -- ou na preparação para ele.

Psicólogos alertam sobre o risco de ignorar a perda real. A lei brasileira ainda precisa definir melhor os direitos sobre pessoas mortas.

Enquanto a tecnologia avança, nós vivos precisamos nos preparar para a segunda vida dos entes queridos, agora digitalmente.

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Keiny Andrade/UOL
KEINY ANDRADE/UOL
Você compraria a vida eterna de um parente?
O que parecia ficção virou tendência: pessoas tentando superar a dor da perda de entes queridos com "chats fantasmas". O diálogo é criado apps pagos, que fazem simulações complexas de conversas baseadas em características pessoais fornecidas pelos compradores.
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