20 novembro, 2018

NOSSO NOME RESISTÊNCIA ( Zé Luis - Sereno - Nei Lopes ) - Alcione


CONSCIÊNCIA NEGRA
 
“Negro, sua Luta continua
 precisa sair com sua bandeira á rua
precisa continuar Lutando pelo seu Ideal
 precisa afetar a Consciência nacional 
 pos, a reforma agrária só terá Valor 
se não houver preconceito de cor
 vocês tem direito, muito mais
 a esta Terra Mãe
 imposta aos seus ancestrais
 vocês foram os Imigrantes
que do Brasil são amantes
 mesmo chegando aqui em corrente 
 levaram e levam esse pais pra frente
 então hoje vocês não podem deixar 
 ninguém sua Terra pegar
 vocês nos deram a Música. A comida, a religião
 nós te viramos as costas, negamos a mão
 os “intelectuais” dizem, com toda sua fraqueza 
 que a nossa língua é a português
 mas, a nossa Cultura popular
 veio de suas Terras, além Mar
 nós, brancos, te devemos demais
 nós cobre, pelo menos, a igualdade e a Paz”

(Sulinha 1988)









Olha nosso povo aí

Conjugando no presente o verbo Resistir

Nossos corpos densos Resistindo à opressão

Nossos nervos tensos suportando a humilhação


O olho cresceu, tumbeiro chegou

O couro comeu, o pau roncou

Mas o negro é aroeira

Envergou, mas não quebrou


Preto velho tem mandinga

De amansar feitor

Nega mina tem um dengo

De matar de amor


Palmares, balaios, malês, alfaiates

Fugas, guerrilhas, combates

Mão na cara, dedo em riste

Teatros, fundos de quintal, candomblés,

Blocos, jongos, afoxés

Assim também se Resiste

Negritude resplandecente

Consciente a se reconstruir

O nosso nome é Resistência

Olha o nosso povo aí


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Datas 20 de Novembro