28 outubro, 2018

O Grande ditador - Discurso




Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.


Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

Charlie Chaplin - 1940











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"No comércio da fé Jesus não passa de um produto vendido a prestação"

Quem aceita lavagem cerebral 
Basta ouvir um sermão que abaixa Crista 
Assembleia de Deus ou a Batista 
A Católica ou Igreja Universal 
Na partilha dos bens é tudo igual 
Mas pra si fazem remuneração 
Porque padre ou pastor só abre a mão 
Quando fala com o povo achando graça. 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA 
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO **

*Os pastores e padres são isentos 
De despesas com carro, roupa e feira 
E os fiéis são quem tiram da carteira 
A despesa dos gastos e aumentos 
Pra Deus tem até zero novecentos 
Custa 4 reais a ligação 
Eles chamam isso tudo louvação 
Mas eu chamo isso tudo é de trapaça 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA 
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO 

Esses homens que pregam o falso amor 
São capazes de até forjarem provas 
Podem ter mil e uma seitas novas 
Mas pra todos só tem um salvador 
Se critica o Macedo que é pastor 
Tem o Rubens Farias charlatão 
E como Padre Marcelo, o Papa João 
 lançando um CD em toda a praça 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA 
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO **

Sei que a Bíblia em CDs está gravada 
E sei que Cid Moreira as cifras soma 
E a Capela Cistina lá em Roma 
Quem quer ver são 10 dólares a entrada 
Hoje toda cidade é explorada 
Por novena, por missa e procissão 
Inda vendem rosário de oração 
Crucifixo, água benta, blusa e taça 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO*

Esperando uma nave intuitiva 
Transportá-lo do mundo problemático 
Nos Estados Unidos um fanático 
Levou muitos a morte coletiva 
Pouco tempo houve outra tentativa 
Dessa feita, um maluco no Japão 
Espalhou gás sarin pela estação 
E matou muitas pessoas com fumaça 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA /
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO  **

Filiais aparecem todo o dia 
Sob a égide total de uma matriz 
As igrejas viraram mercantis 
Jesus Cristo virou mercadoria 
Arrecadam milhões em romaria 
Ou qualquer uma outra pregação 
E pra saber os milhões pra onde vão 
Uma investigação não tem quem faça 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA 
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO *

O meu mestre de todos os senhores 
Se vier, ver o mundo, como está 
Pelos Judas de hoje ele será 
Leiloado nas bolsas de valores 
Da Europa virão os compradores 
Como fazem na privatização 
Pagamento é em dólar ou em cartão 
Promissória ou em cheque que se amassa 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA 
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO ** 

Todas seitas conservam os seus tabus 
E todas têm interesse no projeto 
Nem a Bíblia é o livro mais correto 
Como todo discípulo assim traduz 
Nem o vinho é o sangue de Jesus 
Nem a hóstia equivale à refeição 
Ninguém tem o direito à salvação 
Com 10 gramas de água, sal e massa 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA 
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO* 

Na cabeça de alguns ignorantes 
Os Teólogos são santos poderosos 
E os que dizem que são religiosos 
Querem ser Jesus Cristo, Deus de antes 
Na Irlanda católicos e protestantes 
Se assassinam sem trégua e sem perdão 
Eu não posso chamar religião 
Esse crime seguido de desgraça 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA 
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO **

Sei que a seita dos Mórmons quantifica 
E quem dá mais é quem consta no arquivo 
A Presbítera tem cunho lucrativo 
E Renascer muito atrás também não fica 
A Igreja Católica é a mais rica 
Como as outras Igrejas também são 
Não aceitam fazer a divisão 
Essa hipótese a Igreja não abraça 
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA 
DE UM PRODUTO VENDIDO À PRESTAÇÃO *











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Documentário Paulo Freire Contemporâneo

Nascido em 19 de setembro de 1921 no Recife, Pernambuco, Paulo Freire foi um dos maiores educadores brasileiros e, ainda hoje, é referência bibliográfica na pedagogia e estudos relacionados ao ensino e à educação. O documentário Contemporâneo retoma as origens das primeiras experiências de alfabetização e de educação popular freirianas, quase 50 anos depois de sua realização em Angicos (RN), para mostrar de que forma os elementos fundamentais de seu pensamento e pedagogia estão vivos e presentes até os dias atuais.




Paulo Reglus Neves Freire (Recife19 de setembro de 1921 — São Paulo2 de maio de 1997) foi um educadorpedagogo e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira.
Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 29 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América; e recebeu diversos galardões como o prêmio da UNESCO de Educação para a Paz em 1986. Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira. Segundo uma pesquisa envolvendo três estados brasileiros, Paulo Freire é o nome de escola mais comum

Painel Paulo Freire no Centro de Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional (CEFORTEPE) da Secretaria Municipal de Educação de CampinasSão Paulo 

Mural de Paulo Freire na Faculdade de Educação e Humanidades da Universidade do Bío-Bío,Chile
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