26 fevereiro, 2014

Baiano que nasceu com pescoço virado é exemplo de superação

Um caso está chamando atenção em em Monte Santo, interior da Bahia. Por problemas genéticos, Cláudio Vieira de Oliveira, de 37 anos, nasceu com o pescoço envergado para trás. O problema, não impediu Cláudio de estudar e trabalhar. Após aprender a escrever com um lápis na boca, o rapaz se formou em contabilidade e virou suplente de diretor fiscal do Sindicato dos Contabilistas da Bahia. Cláudio conta sua história em palestras motivacionais.
"Por ficar com a cabeça para baixo quando estou em pé, muitas pessoas acham que vejo tudo de cabeça para baixo, mas não é assim. Vejo como as pessoas normais", diz. Ele tem os pés e mãos atrofiados e usa um sapato especial feito no hospital da Rede Sarah, em Salvador, para se movimentar.
Baiano de Monte Santo foi ao Vaticano conhecer o Papa João Paulo II

"Comecei a me interessar pelos estudos aos seis anos, ao observar meus irmãos fazendo atividades escolares. Pedi à minha mãe que me colocasse na escola, mas ela se esquivava, pois tinha medo da reação dos alunos. Como persisti, ela procurou uma pessoa para me dar aula particular. Assim, aprendi o alfabeto e comecei a formar as primeiras palavras, tudo com a boca", disse Cláudio ao Jornal Folha de S.Paulo.
Cláudio conta que em 2000 viveu um dos momentos mais emocionantes da vida, quando conheceu o Papa João Paulo II. A história do baiano foi contada por uma migo que escreveu ao Vaticano. Para Cláudio, a deficiência serve como motivação.
"Meu trabalho é dar palestras motivacionais em empresas. Acho que nasci designado a cumprir uma missão: ser exemplo de perseverança e superação. Mostro que podemos enfrentar todos os problemas e obstáculos. Temos que aceitar a vida e vivê-la. Gosto de sair com os amigos, danço, namoro, viajo, faço tudo. Essa motivação é fruto de minha família, que nunca me enxergou como um deficiente. Isso me fortalece", conta.


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