30 outubro, 2013

Vereadores comemoram alta do IPTU com pizza

Ao todo, 29 vereadores foram favoráveis ao aumento; o projeto agora vai para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT)
Vereadores comem pizza após votação do IPTU / Reprodução/Brasil UrgenteVereadores comem pizza após votação do IPTUReprodução/Brasil Urgente
Os vereadores da Câmara de São Paulo comemoraram a aprovação do aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) com pizza na madrugada desta quarta-feira. Imagens mostram os parlamentares em um jantar comunitário logo após a votação que aprovou a proposta de aumentar em até 20% o imposto para residências e 35% para imóveis comerciais. 


Ao todo, 29 vereadores foram favoráveis ao aumento (clique e veja quais são eles). O projeto agora vai para a mesa do prefeito Fernando Haddad (PT), que deve sancionar a alta.







Nesta quarta-feira, um grupo de entidades começou a estudar, “do ponto de vista jurídico, o que é possível fazer”, disse, à Rádio Bandeirantes, o presidente de uma delas, Rogério Amato, da Associação Comercial de São Paulo. “Você não pode exigir mais imposto do que as pessoas podem pagar. Isso está na Constituição”.

“Isso cria uma instabilidade, que as pessoas não queiram fazer negócios aqui. Está ficando uma coisa hostil para os negócios”, analisa Amato. 

Para o presidente da associação, a medida vai interromper projetos de expansão do comércio. “Isso tudo tem um efeito muito negativo. O empreendedor vive de expectativa. E estamos recebendo um sinal de que não é para crescer. Vivemos um momento triste para São Paulo”.

Veja como foi a a sessão:


Correria
A expectativa inicial era de que a proposta fosse a plenário nesta quarta-feira, após o encontro que reuniria entidades ligadas a contribuintes. No entanto, a base de Haddad ignorou a audiência pública e correu para evitar protestos.


A base governista ainda ganhou o reforço de Ricardo Teixeira, do PV. Vereador licenciado, ele estava no cargo de secretário do Verde e Meio Ambiente, mas alegou que uma liminar judicial o obrigou a pedir exoneração.

Ao contrário do que havia sido divulgado na semana passada, o projeto aprovado não exclui os reajustes inflacionários.






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