03 agosto, 2013

Você sabe o que é obesofobia? O que aconteceria se os gordos formassem um movimento político?


É muito triste ver alguém que se diz combatente do preconceito contra homossexuais, como é o caso do deputado Wyllys, fazer uma ofensa obesofóbica como essa. Da mesma forma que ele pede respeito para que aceitemos a condição sexual dele, ele, como deputado, deveria respeitar a obesidade alheia. Mandar fazer dieta é dose. 
O que á obesofobia?
A obesidade não escolhe crença, cor, orientação sexual ou condição social. Hoje, praticamente hoje toda a família tem um obeso. O preconceito contra os gordos é mais evidente com mulheres. Gordos sofrem preconceito não só nas entrevistas e no emprego, (se for disputar uma vaga de trabalho,precisa torcer para que nenhuma magra queira o mesmo posto),como também em: festas, lugares públicos, restaurantes, ônibus ,bancos e em diversos locais.
“Um dos grandes desafios enfrentados por indivíduos com sobrepeso e obesidade, sem dúvidas, é o preconceito. O preconceito nada mais é que um conceito formado previamente e que sempre acaba por ser reducionista e equivocado.
Até hoje convivemos com discursos do tipo: “as pessoas gordas são lentas”; “as pessoas gordas são preguiçosas”; “as pessoas gordas são obcecadas por comida”. Infelizmente, ainda temos que lidar com estes conceitos pré-formados, reiterados e disseminados dia a dia, que só colaboram para a marginalização de quem faz parte desta fatia da sociedade”.

O que aconteceria se os obesos integrassem um movimento político?


1- Cotas para gordos nas universidades
Você sabia que os gordos não estão devidamente representados no mercado de trabalho? A saída seria implementar cotas para gordos nas universidades. Somente assim os gordos poderão ascender socialmente e se desvincilhar desses anos de preconceito promovido pela ditadura da magreza.
2- Lei da criminalização da obesofobia
“Basta de humilhação da população obesa do Brasil. Queremos um lei que criminalize a injúria obesofóbica. A obesofobia só existe por causa dos discursos radicais que existem em alguns setores da sociedade”. Esse seria o discurso de qualquer deputado que quisesse promover a PL 211, a lei que criminaliza a obesofobia. Qualquer crítica a um obeso ou à obesidade seria punida com 3 anos de cadeia. É óbvio, a PL 211 não tipificaria o que é obesofobia – para poder ser o mais abrangente possível. Apenas criminalizando o discurso preconceituoso nos veríamos livres do preconceito. Não é com educação, é com repressão à opinião.
3- Criação da Bolsa obesidade
Devido aos anos de preconceito imposto pela sociedade, nada mais justo que criar uma compensação a população obesa do Brasil por todos esses anos de perseguição. Com o Bolsa Obesidade, o obeso poderia comprar alimentação e medicação para os problemas produzidos pela obesidade.
4- Proibir a reversão da obesidade
A obesidade é genética! Dessa forma, o correto é impedir que profissionais atendam pacientes que queiram deixar de ser obesos. A obesidade deve ser aceita, não tratada. Aliás, o profissional pode até fazer com que o paciente aceite sua condição, o que ele não pode é tentar mudá-la. O paciente não tem o direito de deixar de ser obeso. Motivo? Classificar a obesidade como doença ou simplesmente tratá-la corrobora para a perpetuação do preconceito contra os obesos.
5- Dia do Orgulho Obeso
Com dinheiro público destinado ao incentivo à Cultura (é claro), a Avenida Paulista sediaria o anual Dia do Orgulho Obeso. Em trios elétricos, vários manifestantes iriam denunciar o preconceito e reafirmar o orgulho que têm de integrarem o time dos obesos.
OBS 1: O conteúdo do post é irônico e jocoso. O preconceito contra obesos existe, e, assim como qualquer outro, só será mitigado com a conscientização popular.
OBS 2: Obesofobia é medo de ficar gordo. Por falta de um termo, usei essa palavra com outro sentido. Apelo à licença poética.

De: ACID BLACK NERD <donotreply@wordpress.com>
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‘Gorda tem mais que ser humilhada’, prega novela



Uma gordinha tenta desesperadamente perder a virgindade. Não consegue. Marca vários encontros. Entra em desespero. Cai no conto de um entregador de pizza que, após uma paquera, pergunta quanto ela vai pagar. Depois, amigos tentam “ajudá-la” pagando um michê.  A mesma moça já ficou amarrada na cama por um sado-masoquista. Tudo para realizar seu sonho de “deixar de ser virgem.” Era para ser engraçado. Mas é triste.  

A personagem Perséfone, interpretada pela atriz Fabiana Karla faz parte do núcleo “Zorra Total” de Amor à Vida, aquele que tenta ser engraçado, mas acaba deprimente. Nos fóruns de discussão na internet de meninas pluz sise (aquelas que assumem que são acima do peso “estabelecido” e viram meio militantes “da causa”), a personagem causa revolta. Uma petição online foi criada para pressionar o autor a mudar o rumo da personagem. Não sem razão. Mensagem da trama: gorda é carente. Gorda é boba. Gorda ninguém quer. Gorda tem que ser HUMILHADA.  

Engraçado que a mesma trama ontem deu um show de modernidade mostrar Felix (Mateus Solano) sendo aceito como gay por sua família e sofrendo homofobia do pai. Admirável. Mas.. Por que tratar uma moça desse jeito? Isso em tempos em que se luta contra a ditadura da magreza e da chamada” gordofobia”.  

O autor da trama, Walcyr Carrasco, já avisou que a menina vai ter um final feliz. Mas, bem, ela vai ter que passar por tanto sofrimento e humilhação para isso? Jura? Gordo tem que sofrer? “Usa mais de 42, queima na fogueira”,  sussurram várias vozes na mídia e no mundo da moda.  Uma novela com tanta influencia propagar um preconceito desses enquanto mostra um mega avanço ao abordar a causa gay é absurdo. O que será de mim?”, pensa uma espectadora adolescente gordinha vendo a novela. Dificil justificar, seu Walcyr.



De: Rede Esgoto de Televisão <noreply@blogger.com>
Assunto: Rede Esgoto de Televisão


Blogueiras plus size criam petição online para mudança em Amor À Vida