03 agosto, 2013

Tributo à vaidade - Portela 1991




PORTELA 1991

Mantendo a tradição, a Azul e Branca de Madureira manteve a velha guarda na comissão de frente até 1993.


* Foto original: Cezar Loureiro (O Globo)

Tributo à vaidade 1991

Eu sou vaidosa
Eu sou assim
Vaidade não tem preço
Mas eu tenho seu apreço
Pois você gosta de mim
Eu sei que faço seu corpo arrepiar
Eu sei que você não vai sem me ver passar
Eu já vi você chorar
Na hora do meu desfile encerrar

Perguntei ao espelho meu                         
Qual delas é mais linda do que eu            
Ele então me respondeu                             
Mais linda do que eu, só eu                        

O meu azul veio lá do infinito
O meu canto é mais bonito
Salve Oswaldo Cruz e Madureira
Me chamam celeiro de bamba
A majestade do samba
Da velha-guarda formosa e faceira
Eu sou e sei que sou
Mais fascinante, deslumbrante, mais amor
Bem sei que você aprova
Pois meu visual comprova
Eu sou luxo e esplendor
Olha eu aí
Cheguei agora
Cheguei pra levantar o seu astral
Posso perder, posso ganhar, isso é normal
Vinte e uma vezes campeã do carnaval