02 agosto, 2013

Advogado cristão luta para anular julgamento de Jesus por romanos

A condenação de Jesus por Pôncio Pilatos provavelmente é o veredito de um julgamento mais famoso de todos os tempos. E, claro, suas consequências são a base da fé cristã: a morte de Jesus Cristo na cruz.
Dois milênios depois, o advogado queniano Dola Indidis, está pedindo ao Tribunal Internacional de Justiça, com sede em Haia, que anule a condenação de Jesus e sua condenação à morte. Ele diz que isso não muda sua fé, mas é uma questão de justiça.
“A acusação parcial e maliciosa (de Jesus) violou seus direitos humanos”, disse Indidis, que está pedindo ao Tribunal Internacional de Justiça, que anule a condenação de Jesus e a sentença de morte.
Indidis, ex-porta-voz do Ministério da Justiça do Quênia, acusa Pilatos, então governador romano da Judéia, de “má conduta judicial, abuso de poder, preconceito e injúria”.
Segundo muitos teólogos e advogados, isso é verdade. Porém, esperar que um tribunal se pronuncie sobre um caso de 2.000 anos de idade, envolvendo um império extinto acabou sendo tratado como piada por órgãos da imprensa mundial.
Indidis iniciou seu longo processo legal, apelando ao Tribunal Superior do Quênia, em Nairobi em 2007. Porém, o tribunal recusou-se a levar isso adiante, pois simplesmente não tinha jurisdição.
O advogado não desistiu e desde então tenta outros caminhos. Finalmente decidiu apelar para o Tribunal de Justiça da ONU, muitas vezes chamada de Tribunal Mundial, conhecido por decidir disputas territoriais entre os membros das Nações Unidas.
Os funcionários que trabalham na sede do Tribunal, em Haia, Holanda, não confirmaram que tenham recebido a petição e nem se o processo seria aceito.
O processo movido por Indidis surpreendeu os líderes cristãos do Quênia. Maloba Wesonga, porta-voz da Arquidiocese de Nairóbi, declarou que o esforço era inútil, pelo menos do ponto de vista teológico. “Como sabemos, esse julgamento tinha que acontecer”, explica Wesonga. “Devemos entender que Jesus não era vulnerável e ninguém pode querer fazer justiça a Deus”.
Este parece ser mais um na lista de processos curiosos que de cunho religioso. Ernie Chambers, Senador pelo Estado de Nebraska, Estados Unidos, tentou processar a Deus, acusando-o de ser o causador de “desastres devastadores” no mundo, que resultaram em mortes e destruições. Ele pedia que o Réu cessasse essas atividades prejudiciais.
Já o romeno Mircea Pavel, processou Deus. Sua alegação é que, quando foi batizado, Deus prometeu protegê-lo do Diabo. Como o seu crime foi obra do demônio, Deus não teria cumprido sua parte no “contrato”.
Mais recentemente, o pastor chileno Gustavo Vergara, tentou processar Deus por causa dos “terremotos, tsunamis, pragas e doenças”, que seriam punições pelos pecados dos homens.
Como Deus não se manifestou à corte, a ação passou a ser movida contra “o deus que existe na alma da maioria dos representantes da igreja evangélica no Chile”. 



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