18 julho, 2013

Não adianta só tirar o PT do poder....

Sulinha Imprensa Livre - hora de Limpar esse país mesmo... niente de jogar o lixo para debaixo do tapete... que é supostamente persa para Alegria do ladrão - Toca Raul!!! 

Bem que creio que essa briga dos partidos da Estrela e da Ave é fachada: nossas atenções ficam nas briguinhas e desviamos nossos olhares e nenhum outro inimigo cresce.... Ayrton Senna fazia isso com um Talento impar: elegia um adversário e as corridas ficavam centradas nos dois....

# so acho....

Licitações do Metrô e CPTM tinham 'esquema' desde 1998, aponta investigação


A primeira parte da linha 5-lilás, entre as estações Capão Redondo e Largo 13, inaugurada em 2002, está na lista de contratos investigados. A extensão da linha 2-verde de Ana Rosa até Alto do Ipiranga, terminada em 2010, também. As 13 empresas suspeitas ainda têm contratos em execução com o Estado de São Paulo.
O acordo de delação que livrou a empresa multinacional Siemens de eventuais punições pela participação no cartel foi assinado tanto pela filial brasileira da empresa, a Siemens Ltda, como pela sede do grupo, a Siemens AG, da Alemanha.
Seis pessoas, entre elas três executivos alemães, participaram da delação. Em 2008, a empresa foi investigada pela Justiça de Munique, na Alemanha, por pagamento de propina a brasileiros e, segundo nota da empresa, desde aquela época "tem feito grandes esforços para desenvolver um novo e eficaz sistema de 'compliance', cujo foco visa, em particular, a sensibilizar os funcionários no que diz respeito a questões antitruste".





UOL acompanha manutenção da CPTM por duas noites29 fotos

1 / 29
17.abr.2013 - O técnico em manutenção Francisco de Assis inspeciona o sistema de monitoramento de geometria dos trilhos, que checa ângulos de inclinação, de curva, paralelismo, entre outros fatores. O equipamento equipa o carro-controle, veículo que começou a operar em 2013 e que custou cerca de R$ 20 milhões Leia mais André Lessa/UOL

O Código de Conduta da Siemens "enfatiza a importância de uma concorrência leal e obriga todos os funcionários a cumprir com os regulamentos antitruste", ainda segundo a nota.
Como prova de suas alegações, os executivos apresentaram e-mails trocados entre eles e representantes de outras empresas combinando os preços vencedores e os perdedores das licitações.
Esses valores eram decididos em reuniões entre os executivos. Uma delas, ocorrida em maio de 2001 na sede da Alston, no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo, combinou como seria feita a licitação para a compra e reforma de trens pela CPTM.
Havia, segundo o relato, presença de dois executivos da Alstom, dois da Temoinsa, dois da Bombardier, um da CAF e um da Mitsui no encontro, além do pessoal da Siemens.
O cartel, segundo apontam as investigações, surgiu na etapa de pré-qualificação de empresas habilitadas para participar da licitação do primeiro trecho da linha 5-lilás e há indícios de que o esquema foi sendo repetido até 2007.

Prescrição

A punição dos envolvidos por improbidade administrativa pode ser comprometida pelo fato de que o delito prescreve em cinco anos --venceu no ano passado.
Mas as autoridades devem buscar ressarcimento dos valores superfaturados apresentados pelo cartel. Ao fazer a delação, a Siemens se livrou de punições pela participação no cartel e de pagamento de multa.
Uma série de mandados de busca e apreensão foi cumprida pela Polícia Federal, em cooperação com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), há duas semanas. O material colhido nas diligências ainda está sendo analisado.
Tanto o Ministério Público Estadual quanto a Corregedoria-Geral da Administração do governo de São Paulo devem ter acesso à documentação. Técnicos dos órgãos também esperam obter provas da atuação do cartel em contratos mais recentes.
As empresas envolvidas no esquema foram procuradas ontem, mas nenhuma respondeu os recados. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que vai exigir "ressarcimento" dos eventuais valores superfaturados. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Empresa alemã Siemens delata cartel em licitações do metrô de SP

A multinacional alemã Siemens delatou às autoridades antitruste brasileiras a existência de um cartel --do qual fazia parte-- em licitações para compra de equipamento ferroviário, além de construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.
Gigante da engenharia, a empresa já foi condenada em outros países por conduta contra a livre concorrência.

Folha apurou que o esquema delatado pela companhia envolve subsidiárias de multinacionais como a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui.
Essas empresas e a Siemens são as principais candidatas a disputar o megaprojeto federal do trem-bala que ligará Rio e São Paulo. O leilão deve ser no mês que vem.
Combinações ilícitas entre empresas podem resultar em contratações com preços superiores (entre 10% e 20%, segundo estimativas) aos praticados caso elas concorressem normalmente.
No início do mês, a Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) realizou busca e apreensão nas sedes das companhias delatadas. A Operação Linha Cruzada executou mandados judiciais em São Paulo, Diadema, Hortolândia e Brasília.
Segundo as denúncias, o cartel atuou em ao menos seis licitações. Mas ainda não se sabe ao certo o tamanho real, alcance, período em que atuou e o prejuízo causado.
Ao entregar o esquema, a Siemens assinou um acordo de leniência, que pode garantir à companhia e a seus executivos isenção caso o cartel seja confirmado e condenado.
A imunidade administrativa e criminal integral é assegurada quando um participante do esquema --antes que o governo tenha iniciado apuração-- denuncia o cartel, suspende a prática e coopera com as investigações.
No caso de condenação, o cartel está sujeito a multa que pode chegar a 20% do faturamento bruto da empresa no ano anterior à abertura de processo pelo Cade.
No final da década de 90, houve uma troca no comando mundial da Siemens depois de escândalos de pagamento de propina em vários países. A empresa foi punida no exterior por formação de cartel.
A análise do material apreendido levará até três meses. Confirmados os indícios de cartelização, o Cade abrirá processo contra as envolvidas. O conluio, segundo a apuração, inclui outras sete empresas: TTrans, Tejofran, MGE, TCBR Tecnologia, Temoinsa, Iesa e Serveng-Civilsan.

Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress


 Arte / Cultura / Educação !!!