05 julho, 2013

Governo ignora protestos e libera R$ 400 milhões para estádio do Lula

Sulinha Imprensa Livre - atenção corintianos que dizem serem Éticos....então....
Além de tudo é mentiroso esse filho de cachaceiro safado:

Poder político ajuda Itaquerão contra o Morumbi - Homenagem ao SPFC

Eleição no Clube dos 13, rejeição à diretoria do São Paulo e proximidade deCorinthians e CBF dão força à nova arena Paulista
 
Na noite de 31 de março de 2010, Ricardo Teixeira recebeu o título deCidao Honorário do Rio em evento na Câmara de Vereadores. A cerimônia já chegava ao fim quando alguns jornalistas tiveram acesso ao salão nobre. No momento em que tododeixavam o prédioo presidente da ConfederaçãoBrasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador do Mundial de 2014 (COL) chamou a reportagem do Estado. Queria mostrar um documento. Pediu, então, a seu auxiliar, Alexandre Silveira, que fosse buscar uma pasta preta.
"Você vai ver agora como é esse jogo", disse o dirigente. Logo, eledestacava algumas folhas brancas em papel timbrado da Fifa que traziam uma contestação da entidade ao novo projeto do Morumbi-2014, apresentado no início de 2010. "O caderno de encargos entregue a todas as cidades-sede é rico em detalhes e muito claro. Veja aqui: São Paulo, pela quinta ou sexta vez, refaz um projeto com erros. Está aqui (ele apontava para o texto): A Fifa não admite arquibancadas móveis em estádios escolhidos para a abertura e o encerramento do Mundial."
Depois de apresentar o documento da Fifa, Teixeira retiroda pasta trechos do mais recente projeto do comitê Paulista em defesa doMorumbi como sede do Mundial. E lá constava a colocação de assentos móveis nas arquibancadas do estádio. "Acha que eles não sabem disso? Que eles não sabem que esse projeto também vai ser rejeitado?" Ricardo Teixeira nem esperava uma resposta a cada indagação. Ele continuava. "Estãoquerendo ganhar tempo, esticar a corda. Sabe por quê? Porque nãoconseguem garantias financeiras para a reforma do estádio. Com isso, apostam que num último instante haja um derramamento de dinheiropúblico para dar condições ao Morumbi."
As mensagens públicas de reprovação ao Morumbi já estavam deflagradas havia meses. Ricardo Teixeira e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, se revezavam nas estocadas. Numa delas, o dirigente da entidade internacional pareceu um pouco mais ríspido. Poucos dias depois, Valcke amenizoo tom e disse que São Paulo caminhava bem, coo Morumbi, para o Mundial. Suasdeclarações serviram de bálsamo para o Comitê Paulista. Mas foram esclarecidas mais adiante, quando Teixeira revelou que Valcke amolecera odiscurso atendendo a um pedido seu.
Clube dos Treze. Em meio a análises técnicas sobre as condições de oMorumbi ser utilizado no Mundial, havia um outro jogo, mais pesado ainda, nos bastidores: a eleição para o Clube dos Treze. Teixeira lançara Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo, como seu candidato. Fábio Koff tentaria um novo mandatoao lado de seu braço direito Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo.
Duas semanas depois de receber a comenda da Câmara de Vereadores doRio, Teixeira anunciou a mais nova patrocinadora da seleção brasileira, a Seara, num evento realizado numa churrascaria da zona sul carioca. Discursode praxe e abraços para fotos não escondiam a tensão de Teixeira pelo resultado do pleito.
Seus assessores asseguravam que no mínimo haveria um empate entre Leite e Koff. Enquanto mais uma vez ele relatava ao Estado novos problemas com relação à presença do Morumbi no Mundial, seu telefone tocou duas vezes.O primeiro a chamá-lo foo então governadode Minas, Aécio Neves. Conversaram rapidamente e Teixeira disse que mais tarde retornaria a ligaçãcom calma.
O outro, um emissário seu na eleição no Clube dos Treze, comunicava que opresidente da CBF havia sido traído por dois votantes e que, daquele modo, Koff continuaria no cargo. Teixeira praticamente perdeu a fala ao desligar ocelular. Pediu desculpas, interrompeu a conversa com a reportagem e deixouo restaurante imediatamente. Balbuciava contra Juvenal Juvêncio e dirigentes de Bahia e Fluminense.
Novela. Ao longo deste processo, iniciado em 2007 e que culminou com a exclusão oficial do Morumbi do Mundial, em 16 de junho do ano passado, houve vários episódios que poderiam sugerir uma peça de ficção. A FazendaSanta Rosa, que pertence a Ricardo Teixeira no município de Piraí, interior doRiorecebeu autoridadeda Prefeitura de São Paulo e o secretário-geral daFifa, Jérôme Valcke, para reuniões sigilosas que trataram de um plano B para a participação de São Paulo na Copa de 2014.
No início de 2010, Teixeira viu seus convidados chegarem de helicóptero parao encontroOficialmente, as três esferas de governo envolvidas no Mundial não mudavam o rumo e garantiam o Morumbi na Copa. O prefeito GilbertoKassab e o ministro do Esporte, Orlando Silva, eram até mais enfáticos, publicamente, na defesa que soava intransigente a favor do Morumbi.
A cada declaração contundente deles sobre a opção pelo estádio do SãoPaulo, a cúpula da CBF reagia com ironia. Foi assim até o anúncio oficial daexclusão do estádio, durante o Mundial da África do Sul. Chefe da delegaçãobrasileira na Copa do ano passadoo presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, falava abertamente que seu clube teria papel decisivo para a capital Paulista receber o evento.
Itaquerão. E o tempo mostrou que Sanchez estava certo. Vários aspectos aproximaram o cartola corintiano de Teixeira. Se o COL e a Fifa precisavamde um estádio em São Paulo para substituir o Morumbi, o Corinthians sonhava desde sua fundação com uma arena própria. Pronto, a equaçãoestava fechadaDe quebra, tanto Sanchez como Teixeira, que foram parceiros na derrota no Clube dos Treze, atingiam um desafeto em comum: a diretoria São-Paulina.
Acerto político definidoo próximo desafio era elaborar e viabilizar o projetofinanceiro. Nesse momentoo então presidente da República Luiz Inácio Lulada Silva teve participação decisiva. Foi ele, que carrega a carteirinhade conselheiro vitalício do Corinthians e é amigo pessoal de Sanchez, oresponsável podaos canais de interlocução que a diretoria corintiana precisaria para abrir portas e acelerar o processo.
Dessas conversas nasceu a aproximação com uma das maiores construtoras do País, a Odebrecht. Depois de alguns encontros e desencontros e até ameaça de rompimento do acordo de construção do estádioLula, na época já fora do Palácio do Planaltointerveio novamente para aparar as arestas. Em reunião realizada em um resort baiano, logo após uma palestra doex-presidente, Corinthians e Odebrecht acertaram os últimodetalhes e asobras do estádio finalmente começaram.
Mesmo com máquinas e operário em ritmo intenso de trabalho em Itaquera,outra polêmica ainda deixava a opinião pública desconfiadaOcontrato para a construção do estádio não havia sido assinado. Em velocidade recordeo Corinthians conseguiu os alvarás e autorizações que faltavam, além de acertar a isenção fiscal de R$ 420 milhões com a Prefeitura da capital.
Dessa forma, fechava-se a engenharia financeira do ousado projeto e abria-se a porta para que a cidade de São Paulo não só fosse confirmada comouma das 12 sedes do Mundial como também recebesse o jogo de abertura, considerado o principal momento do evento por causa da presença de um grande número de chefes de estado e autoridadede todo o mundo.

05/02/2012

Prefeitura afirma saber que concorrência só poderá ser vencida pelo Itaquerão (foto)
Prefeitura afirma saber que concorrência só poderá ser vencida pelo Itaquerão (foto)
O Ministério Público de São Paulo afirmou nesta terça-feira que vai apurar a concorrência aberta pela prefeitura de São Paulo no último sábado, para empresas interessadas em concorrer ao incentivo fiscal de R$ 420 milhões para a construção de um estádio na zona leste da capital para abrigar os jogos da Copa do Mundo de 2014.
Conforme revelou o UOL Esporte na última segunda-feira, a prefeitura publicou, no último sábado, a abertura de concorrência pelos créditos fiscais que irá conceder aoCorinthians para a construção do Itaquerão.
O problema é que não existe a menor chance de alguém, além da Odebrecht e do Corinthians, vencer a concorrência. Isso porque já está definido pela Fifa que o Itaquerão será o estádio de abertura da Copa, e a concorrência estabelece que só podem participar projetos já aprovados pela Fifa como "apto a ser sede do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014". Somente o estádio corintiano em construção no bairro de Itaquera preenche este requisito.
"Fui consultar o Diário Oficial do dia 3 de março e constatei que realmente a prefeitura abriu esta concorrência absolutamente sem sentido", conta Marcelo Milani, promotor da seção de proteção ao patrimônio e social da capital. Milani já comanda um inquérito civil que apura possíveis irregularidades na concessão de benefícios fiscais da prefeitura Paulistana ao estádio do Corinthians. "Já inclui a apuração deste novo fato no inquérito. Seria risível se não fosse trágico demais. Trata-se de uma afronta à legalidade", disse o representante do Ministério Público.
A publicação da concorrência da prefeitura é uma manobra jurídica. É que a prefeitura de São Paulo, quando resolveu conceder o incentivo fiscal de R$ 420 milhões à empreiteira Odebrecht e ao Corinthians, donos do estádio em construção, esbarrou em um problema legal: não é permitido criar um incentivo direcionado exclusivamente a um ente particular. Se o objetivo da concessão de crédito tributário de R$ 420 milhões era promover o desenvolvimento econômico e social da zona leste, é preciso que a prefeitura permita que qualquer empresa se candidate a construir um estádio e fazer jus ao incentivo fiscal.
Caso contrário, seria ferido um importante princípio da administração pública: o daimpessoalidade. “As leis não podem servir a um particular. O governo poderia fazer um projeto de incentivo para construir um estádio na zona leste, mas que passasse por processo de concorrência pública. Não algo para alguém específico, como a Odebrecht e o Corinthians”, explica Salim Curiati, advogado do vereador Aurélio Miguel (PR-SP), autor de uma ação contra a lei que criou os incentivos fiscais para o estádio corintiano.
Para "driblar" a questão da impessoalidade, a prefeitura publicou, no último sábado, a abertura de concorrência pelos créditos fiscais. O problema é que não existe a menor chance de alguém, além da Odebrecht e do Corinthians, vencer a concorrência. Isso porque já está definido pela Fifa que o Itaquerão será o estádio de abertura da Copa.Trata-se de uma concorrência "para inglês ver".
Para o secretário Paulistano responsável por assuntos ligados à Copa, Gilmar Tadeu, a publicação da concorrência não passou de "uma formalidade". "Só existe o projeto do Corinthians e da Odebrecht, e ele será o escolhido. Estamos apenas cumprindo uma formalidade jurídica, que pedia a abertura de concorrência", argumentou.
SVO: Antes que digam que o Laudo Natel construiu o Morumbi:
Laudo Natel - governador de São Paulo:
 
1.º - 6 de junho de 1966
até 31 de janeiro de 1967

2.º - 15 de março de 1971
até 15 de março de 1975
 
 
 
As festividades inaugurais do estádio alcançaram brilhantismo invulgar para esta obra monumental que o São Paulo F.C. entregou ao Desporto Nacional. Viveu a 2 de outubro de 1960 o esporte brasileiro um dos seus dias mais notável e histórico. Prestigiando a festa máxima dos tricolores, além do numeroso público que lotava completamente suas dependências, estavam presente altas autoridades do país, do Estado, Município e inúmeros próceres dos esportes nacional e internacional.
 
SVO de novo: O Morumbi foi inaugurado em 1960 D C (Depois de Cristo) antes dos dois mandatos de Laudo Natel como governador de São Paulo.
 
D A T A S...


Com a Palavra, o Amigo e que sempre disse que Lula era Inteligente demais e o admirava:

Sócrates defende abertura no Morumbi e projeta fracasso de 2014

Ex-jogador questiona novos estádios em cidades como Cuiabá e Brasília: "Quem vai jogar lá depois?"

Foto: Gazeta Press
"Será a pior Copa de todas", disse o "Doutor"
Ídolo do Corinthians, Sócrates deixa a rivalidade com o São Paulo de lado quando o assunto é a abertura da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Receoso em relação às obras no Fielzão, o ex-meia corintiano acredita que o estádio do Morumbi deveria receber o evento.
"É um absurdo não usarem o Morumbi para a abertura da Copa. O estádio está ali, precisaria arrumar pequenas coisas. Para construir um novo leva muito tempo. O Itaquerão só ficará pronto se atropelarem as licitações", declarou Sócrates. "Mas o caso de São Paulo nem é o pior. Vai fazer estádio em Cuiabá, em Brasília, para umas 70 mil pessoas, para quê? Quem vai jogar lá depois?", pergunta o ex-jogador.
Favorável à Copa do Mundo no Brasil, por se tratar de uma grande oportunidade para o país, Sócrates acredita, porém, que o evento de 2014 será um fracasso, devido à falta de infraestrutura.
"Passaremos vergonha. Será a pior Copa de todas. Imagina se um chinês que quer acompanhar sua seleção vai conseguir assistir um jogo em Manaus e no dia seguinte estar no Sul."
A expectativa quanto ao futebol da seleção na Copa também não é das melhores. Sócrates projeta uma decisão entre Brasil e Argentina, sem final feliz para os brasileiros. "Será 2 a 0 para a Argentina, com dois gols de Messi. Vou até escrever um livro sobre isso", brincou o ex-jogador.
Gazeta 17/06/2011
Sócrates se encontra com Luiz Inácio Lula da Silva em maio de 1984
Sócrates se encontra com Luiz Inácio Lula da Silva em maio de 1984

Por causa dessa declaração defendendo o Morumbi, quando ficou doente, o então presidente do Corinthians, que de feirante virou um milionário - deve ter encontrado o pó de pirimpimpim de Monteiro Lobato - não permitiu que os jogadores entrassem com a faixa: Força Socrates.
É esse tipo de gentalha que administra o país... o time de maior torcida de futebol.....
Sempre soube da história de Vida de Lula. Como ele, por mágoa, não fala sobre o pai, ele tinha na genetica o DNA da Mãe, que foi uma Guerreira. Outro engano ...



Em meio aos protestos, estádio do "Lula" recebe mais R$ 400 Milhões do Governo


Lula e o Presidente do BNDES, Luciano Coutinho
Em meio aos protestos contra, entre outras calamidades, o derrame de verbas públicas na construção de estádios para a Copa do Mundo, o BNDES resolveu nessa terça-feira tomar o rumo de contramão da vontade popular. O banco decidiu liberar R$400 milhões para a conclusão das obras do Itaquerão, que agora tem previsão de chegar ao final no início de janeiro de 2014.
O financiamento chegou a um impasse quando o Banco do Brasil, que seria o responsável pelo repasse, rejeitou as garantias propostas para o empréstimo. A Caixa Econômica então entrou no circuito e, estranhamente, acatou as mesmas garantias recusadas pelo Banco do Brasil.
Faltava a aprovação da direção do BNDES para ratificar o financiamento, o que ocorreu nessa terça-feira, exatamente no momento em que a população ocupa as ruas do país contra os gastos com a Copa do Mundo, apesar de a própria Fifa já ter sinalizado com a alternativa de realizar a abertura da Copa, até então marcada para o Itaquerão, em Brasília. O estádio já recebera aporte de R$420 milhões da Prefeitura de São Paulo, através de títulos repassados ao clube e à Odebrecht, encarregada de levantar o estádio corinthiano.
Assim como ocorre com o Maracanã e se deu com o Mineirão, a propriedade do estádio será repassada a uma entidade privada. Se no caso dos estádios carioca e mineiro os beneficiários foram consórcios privados, em São Paulo a inovação privilegia um clube, o Corinthians, que também recebe patrocínio milionário da Caixa, injustificado à luz dos negócios, uma vez que o clube, assim como o Flamengo no Rio, também agraciado com o socorro da autarquia federal, tinha sérias dificuldades para obter no mercado privado um patrocínio master.
BNDES
Um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empresa pública federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.
Estádio Itaquerão conhecido como "Lulão",por causa do empenho do ex presidente em construir essa arena "goela abaixo"