O parlamentar se mostra preocupado com os motivos políticos que podem estar por trás das manifestações.

O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) falou sobre os protestos que estão acontecendo em São Paulo contra o aumento da passagem de ônibus.

As manifestações começaram na semana passada e tomaram grandes proporções ao longo dessa semana, chegando a atrair cerca de 20 mil pessoas. Prédios públicos e particulares foram depredados e a Polícia Militar passou a usar a violência para despistar os grupos.

Ao ver as imagens pela TV e internet, o deputado chegou a conclusão de que houve excessos de todos os lados. “Excessos houveram de todos os lados. É lamentável ver pessoas feridas, repórteres machucados no que devia ser uma manifestação pacifica”.

Feliciano, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, repudiou a violação dos direitos garantidos a todos os cidadãos e recomendou: “é preciso moderação”.

Contudo, o político se mostrou preocupado com o que pode estar por trás dessas manifestações que passaram a ser organizadas em diversas cidades do Brasil.

“Espero que por trás destas manifestações não haja uma ação orquestrada pra desestabilizar o governo estadual e maculá-lo 1 ano antes da eleição”, disse ele que antes questionou: “Quem esta levando vantagem com esta situação? Quem iniciou tudo isso? Oportunismo político?”

Protestos pacíficos são legítimos, a baderna não

Em defesa da democracia, o deputado do PSC se mostrou preocupado com as cenas que assistiu sobre os protestos em São Paulo. Em meio a manifestação, muitas pessoas acharam por bem depredar patrimônios públicos e privados e atacar pedras e paus nos policiais, que revidaram com bombas de efeito moral e tiros com balas de borracha.

“O País está à sombra da Anarquia. No Estado Democrático de Direito, protestos pacíficos são legítimos, a baderna e a violência não!”, escreveu.

Confronto durante protestos em SP.

Na visão de Feliciano a democracia, restabelecida no país há menos de 30 anos, é jovem e a população, assim como as autoridades, não sabem como desfrutar da liberdade. Somos uma Democracia Jovem. Estamos aprendendo a lidar com o grande presente nos dado pela Democracia:

A LIBERDADE. Um dia chegaremos lá.”

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