21 junho, 2013

Datas 21 de junho - Nascimentos




Shows, depoimentos e duetos de um dos maiores cantores brasileiros de todos os tempos, Nelson Gonçalves. (raridade)

http://youtu.be/W3sWKHm7H3E

BIOGRAFIA

Nasceu no Rio Grande do Sul, mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro do Brás. Quando criança, era levado, para praças e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava.

Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi também lutador de boxe na categoria peso-médio, recebendo aos dezesseis anos o título de campeão paulista.

Mesmo com o apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Em uma de suas primeiras bandas, teve como baterista Joaquim Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas dispensado logo depois.

Nesta época, casou-se com Elvira Molla e com ela teve dois filhos. Sem emprego, trabalhou como garçom, no bar do seu irmão, na avenida São João.

Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana (do Hotel Copacabana Palace) e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves.

Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40 foram Maria Bethânia (Capiba), Normalista (Benedito Lacerda / Davi Nasser), Caminhemos (Herivelto Martins), Renúncia (Roberto Martins / Mário Rossi) e muitos outros. Maiores ainda foram os êxitos na década de 50, que incluem Última Seresta (Adelino Moreira / Sebastião Santana), Meu Vício É Você e a emblemática A Volta do Boêmio (ambas de Adelino Moreira).

Na década de 50, além de shows em todo o Brasil, chegou a se apresentar em paises como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no Radio City Music Hall.

Em 1952, casou-se com Lourdinha Bittencourt, substituta de Dalva de Oliveira no Trio de Ouro. O casamento durou até 1959.

Em 1965, casa-se de novo, com Maria Luiza da Silva Ramos, com quem teve dois filhos, Ricardo da Silva Ramos Gonçalves e Maria das Graças da Silva Ramos Gonçalves. A caçula tem seu apelido no refrão da música Até 2001. (É no gogo gugu).

No entanto, o seu envolvimento com a cocaína, em 1958, tendo, inclusive, sido preso em flagrante em 1965 e passado um mês na Casa de Detenção, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada a crise, lançou o disco A Volta do Boêmio nº1, um grande sucesso.

Após abandonar o vício com o apoio de sua mulher, retomou uma carreira bem sucedida.

Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80 e 90, reafirmado a posição entre os recordistas nacionais de vendas de discos. Além dos eternos antigos sucessos, Nelson Gonçalves sempre se manteve atento a novos compositores, e chegou a gravar canções de Ângela Rô Rô (Simples Carinho), Kid Abelha (Nada por Mim), Legião Urbana (Ainda É Cedo) e Lulu Santos (Como uma Onda).

Ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley o outro agraciado. Durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns, vendeu cerca de 78 milhões de discos, ganhou 38 discos de ouro e 20 de platina.

Morreu em consequencia de um enfarte agudo do miocárdio no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro.

DRAMATIZAÇÕES

A vida de Nelson Gonçalves teve sua biografia dramatizada nas seguintes obras:

Na década de 90, foi encenado nas principais capitais do país o musical Metralha. 
Em 2001 foi lançado o documentário Nélson Gonçalves, contando a sua trajetória, com direção de Elizeu Ewald e protagonizado por Alexandre Borges e Júlia Lemmertz, e tendo a sua filha Margareth Gonçalves como produtora executiva.

http://youtu.be/RKsC3MMlqtE

Boemia, aqui me tens de regresso
E suplicante te peço a minha nova inscrição
Voltei pra rever os amigos que um dia
Eu deixei a chorar de alegria, me acompanha o meu violão
Boemia, sabendo que andei distante
Sei que essa gente falante vai agora ironizar
Ele voltou, o boêmio voltou novamente
Partiu daqui tão contente por que razão quer voltar
Acontece que a mulher que floriu meu caminho
De ternura, meiguice e carinho, sendo a vida do meu coração
Compreendeu e abraçou-me dizendo a sorrir
Meu amor você pode partir, não esqueça o seu violão
Vá rever os teus rios, teus montes, cascatas
Vá sonhar em nova serenata e abraçar seus amigos leais
Vá embora, pois me resta o consolo e alegria
De saber que depois da boemia
É de mim que você gosta mais.

http://youtu.be/2FdkFFIPLRc

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Supla no colo João no chão
110201congresso f 026 Suplicy interrompe sessão do Senado para falar dos filhos
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Em 1985, Sócrates posa ao lado de Eduardo Suplicy, Marta Suplicy e Adílson Monteiro Alves na casa do então candidato a prefeito de São Paulo Luis Inácio Lula da Silva Mário Leite/Folhapress
Eduardo Suplicy, Doutor Sócrates, Marta Suplicy, Luiz Inácio Lula da Silva e Adílson Monteiro Alves na cada de Eduardo em 1985, quando ele era candidato a prefeito de São Paulo contra Jânio Quadros (PTB) e Fernando Henrique Cardoso (então no PMDB). Foto de Mário Leite/Folhapress

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